O YouTube conta, atualmente, com mais de 1 bilhão de usuários e mais de 8000 canais enviando, a cada minuto, mais de 300 horas de vídeos em um total que chega às centenas de milhares de horas… Ou seja, é conteúdo pra cacete disponível! Tudo bem que, no meio desse mar de vídeos, temos exemplos que servem apenas para aumentar o número de horas sem acrescentar nada.

Por isso, como usuário frequente do YouTube, e sempre garimpando por novas fontes de conteúdo relevante, decidi compartilhar com vocês alguns cuidados que tenho ao pesquisar. São dicas bem simples, mas que facilitam na hora de assinar um canal, encontrando boas produções e evitando inscrições inúteis que lotam seu feed.

***

10 – Verifique a assiduidade de publicação dos vídeos. Não importa se ela é espaçada (uma vez por mês, por exemplo), o importante é que exista um padrão. Isso demonstra comprometimento, estabilidade e durabilidade. Por outro lado, vários vídeos na semana e até diários podem ser um indicativo de má qualidade. Por isso, se a frequência é muito curta, cuidado (leia a dica 8).

9 – Verifique a data da última postagem ˗ e relacione com a frequência de postagem. Várias vezes assisti a vídeos interessantes e, quando entrei no canal da pessoa, a última atualização ocorrera há mais de um ano.

8 – Pesquise sobre o autor do canal, se é feito por uma pessoa ou uma equipe. Produzir vídeos de qualidade demanda tempo (pesquisa prévia, roteiro, gravação, edição e finalização). Um canal que publica vídeos diários ou mais de uma vez por dia pode representar duas coisas: ou ele possui uma equipe muito boa e numerosa, ou é uma porcaria. Obviamente, exceções podem existir.

7 – Opte por canais criados por pessoas com idade aproximada a sua. Isto não é uma regra infalível, e nem preconceito contra mais velhos ou mais novos. O raciocínio obedece à lógica de afinidade, principalmente em relação ao amadurecimento. Se você tem trinta e poucos anos, provavelmente não está em sintonia com as práticas culturais de um adolescente de 16. Isto não quer dizer que seja impossível gostar de um vídeo produzido por uma pessoa de outra idade, mas a probabilidade de outros vídeos deste mesmo canal serem compatíveis é menor.

6 – Quantidade de inscritos, visualizações, likes e dislikes não são parâmetros confiáveis de qualidade. Um vídeo pode ter uma boa divulgação e ser uma porcaria. Ou o canal possuir um vídeo viral que ocasionou inscrições em massa, contudo, o restante da produção é lixo.

5 – Não se assuste com canais patrocinados ou que fazem propagandas. Isto não quer dizer que o autor é um vendido-mercenário, e sim, que ele está profissionalizando o canal ou tentando viver. Lembre-se: as pessoas precisam pagar as contas.

4 – Procure por conteúdo original. A internet transcendeu a ferramenta de copiar e colar a um patamar nunca antes imaginado. Canais e mais canais são criados em cima de conteúdo dos outros. Se algo lhe agradou, procure pela fonte verdadeira. Além disso, canais que falam de outros canais tendem a cair no esquecimento. A não ser que você se sinta atraído a programas como TV Fama…

3 – Nunca, eu repito, NUNCA leia os comentários. Entendeu?! Nunca! Caso leia, é provável que desista não apenas do YouTube, mas da vida também.

2 – A escolha de um canal é bem individual. Não é porque 10 milhões de pessoas gostam que será interessante para você. Por isso, evite colocar recomendações.

E a dica mais importante para encontrar uma boa fonte de informação:
1 – Feche o YouTube e vá ler um livro.