A Batalha das Correntes: o que achamos do filme

Você está visualizando atualmente A Batalha das Correntes: o que achamos do filme

Quando nos cinemas, a propagada rivalidade entre grandes figuras desse filme me fazia lembrar de O Grande Truque (sobre duas outras pessoas que também pareciam fazer mágica) , dirigido por Christopher Nolan. Mas parecia, de algum modo, mais modorrento. Era uma impressão, que, ainda bem, não se confirmou.

A Batalha das Correntes consegue tornar brilhante na ficção uma disputa que foi bastante pesada e sombria na vida real (que envolvia a preferência do poder público pelo tipo de corrente elétrica oferecido por Thomas Edison ou pela oferecida por Westinghouse), apresentando-nos os muitos personagens e fatores que tangenciaram as escolhas feitas pelos inventores e pelas autoridades, e suas consequências.

Zola, que trabalhou primeiro com Edison, depois com Westinghouse, é um dos destaques: é assombroso vê-lo disparando ideias muito à frente de seu tempo, e que passam batido por seus pares, pelo grau de abstração contida nelas.

A produção é de Timur Bekmambetov e Martin Scorcese, o que se reflete no ritmo ágil, na fotografia imaginativa e em um conjunto estiloso de cenografia e figurino. Além disso, Benedict Cumberbatch dispensa apresentações, e Michael Shanonn constrói cuidadosamente as várias camadas de um homem do século retrasado.

>>>>>>>>Site sobre tesla : https://www.oficinadanet.com.br/post/14537-nikola-tesla-o-genio-mais-injusticado-da-historia

Rodrigo Sava

Arqueólogo do Impossível em alguma Terra paralela

Deixe um comentário