Batu # 1: o que achamos do quadrinho

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Se você dá um Google, Batu é um tesouro de Kuala Lumpur. Ou um app de agendamentos rápidos. Muito mais singelo que isso, o Batu que li é uma simpática coletânea de tiras do quadrinhista Tute, lançado há tempos pela Zarabatana Books. A editora tem lançado muita coisa boa da Argentina, especialmente trabalhos de Liniers (Macanudo) e Salvador Sanz (O Esqueleto).

O visual e a temática de Batu, estrelado pelo menino homônimo, sugerem que a HQ é para crianças. Mas seu caráter imaginativo e reflexivo, sua fina ironia e leveza em questões sérias não é contraindicada para adultos. Pelo contrário.

Imagine um cruzamento dos sonhos acordados de Calvin com algumas preocupações sociais e humanas ao estilo de Mafalda. Isto é Batu.

A suposta simplicidade de sua arte, da diagramação com linhas sem espaços dividindo os quadros aos contornos quadradões dos protagonistas, por vezes surpreende ao apresentar alguns objetos e cenários de rara beleza.

Rodrigo Sava

Arqueólogo do Impossível em alguma Terra paralela

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