Brainstrume #09 – Revolution 9 é a música mais assustadora de todos os tempos?

“Number 9…  Number 9…  Number 9…  Number 9…”

Nem todos atentam para o fato, mas os Beatles foram responsáveis por uma das primeiras canções mainstream que meteu medo em quem estava escutando. Da maioria dos meus amigos beatlemaníacos, são poucos os que colocam “Revolution 9” no patamar de obra musical ou coisa que o valha.

Grande parte das pessoas, por incrível que pareça, sente mesmo é pavor da décima segunda faixa do famoso Álbum Branco dos FAB 4. Embora ela realmente tenha sido idealizada na intenção de ser uma canção avant-garde, quase ninguém consegue entender o que diabos John Lennon tinha na cabeça quando gravou a faixa. Ou mesmo os outros Beatles e a equipe técnica, que toparam incluí-la no disco.

O fato é que “Revolution 9” se assemelha a tudo, menos a uma música. No mais, não passa de um monte de colagens e experimentalismos de estúdio, que, se ouvidos por uma pessoa desprovida de equilíbrio emocional, pode causar consequências as mais diversas.

Acompanhe, para quem não conhece, a famigerada canção:

Sentiu o drama? Pois é. Eu conheço gente que não tem coragem de ouvir esse negócio sozinho no escuro. Juro que a primeira vez que tive contato, a lembrança que me veio na cabeça foi justamente um pesadelo, no qual acontece um monte de coisas estranhas e você não faz ideia do que possa vir pela frente.

Inclusive, me lembro de ter visto aquele filme O Chamado e, quando a cena da fita amaldiçoada estava passando pela tela, me lembrei da nossa amiga “Revolution 9”. Resolvi até juntar os dois, fita e música, em um só vídeo  para ver que bicho dava e, confesso, ficou deveras perturbador.

Confira:

“Revolution 9”, por fim, ainda possui diversas controvérsias, inclusive tomando parte no relato do doidão Charles Manson, que dizia receber “inspirações divinas” vindas do Álbum Branco dos Beatles. Segundo o nosso serial killer, “Revolution 9” seria nada menos do que os sons que ouviríamos durante o apocalipse.

Fora que por aí tem alguns malucos com um tempo sobrando que resolveram fazer um “backmasking” da canção, sabe? Aquelas viagens que as pessoas tem de estarem ouvindo mensagens satânicas nas músicas, caso elas sejam tocadas ao contrário? Pois então, ATÉ isso já fizeram.

Embarque na viagem:

“Revolution 9”, para mim, não fede e nem cheira. Acho até interessante e não pulo a faixa quando estou ouvindo o White álbum, mas eu realmente conheço gente que não pode nem ouvir falar da canção.

E você, estimado leitor, o que pensa a respeito? É tudo isso mesmo? É uma obra de arte? Ou apenas uma bobagem de quem não tem o que fazer?

Aguardo opiniões de depressivos e esquizofrênicos. E também de alcóolatras e viciados em drogas.

Para mais informações acerca da música, existe este artigo lá na Wikipédia.

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

Este post tem 7 comentários

  1. Linik

    UIIIII…Escutei e não faz medo nenhum…Tem mt gente medrozinha no mundo.

  2. Jonathan zzz

    Sou fã dos Beatles (minha banda favorita ao lado dos Mutantes) mas não suporto a ‘música’. É uma viagem sonora chata e pretensioda do John sob influência da Yoko Ono que basicamente ajudou o John a ‘compor a canção’. Pra mim é a música que estraga o final do white album que faz parte da tríade dos melhores discos dos Beatles (junto com o Peppers e o Abbey Road). Sempre pulo a faixa, mas é evidente que ela desempenha uma função no álbum que é criar uma tensão e irritar os seus ouvidos para a faixa final, Good Night, ser muiuto mais bonita, relaxante e soar mais suave.

  3. Luis Ricardo Ferreira

    Não manjo dos Beatles, mas essa “música” pra mim não foi nada assustadora. Foi apenas confusa e irritante.

  4. Norman LG

    Revolution 9 foi inspirada em John Cage e Stockhausen, mais notadamente na sua obra “Hymnen”, que foi gravada em 67. John com certeza escutou esse disco, pois tem muita coisa “parecida”. E essa faixa, não musica, foi incluida por causa da época que varios artistas entravam na onda do avantgarde, principalmente John e Paul (que gravou a misteriosa “Carnival of Light”, durante as sessões de Penny Lane, e que até hoje ninguem tem conhecimento, além dos próprios Beatles e Mark Lewinsohn (que escreveu o livro de todas as gravações dos Beatles) e ele cita como é a musica, que até hoje não foi lançada. Agora, dizer que dá “medo”, é um pouco de exagero.

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