Dez anos para o fim do mundo: o que achamos do quadrinho

Você está visualizando atualmente Dez anos para o fim do mundo: o que achamos do quadrinho

Cada vez mais produzimos, lemos e curtimos quadrinhos autobiográficos. Será que a reinterpretação de fatos facilita a narrativa? O alcance de uma “verdade”? Emoções genuínas?

Talvez isso, ou o fato de que a reprodução do cotidiano (ou algo similar a isso) aproxima os leitores, gerando identificação.

Há muito com o que se identificar em Dez anos para o fim do mundo. Nele, Caeto revê a si mesmo, entre a análise e a memória de uma vida comum, rica como qualquer uma, quando se permite olhar para trás e para os lados. Há ainda todo um pano de fundo histórico, passando pela brutalidade da Era Collor e pela intensa transformação vivida pela Vila Madalena nas últimas décadas.

Descobri que Caeto conta mais de sua vida em outro álbum, Memória de Elefante, também publicado pela Quadrinhos na Cia. Lá vou eu correr atrás disso.

Rodrigo Sava

Arqueólogo do Impossível em alguma Terra paralela

Deixe um comentário