Iluminamos: Iced Earth – Dystopia

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Mais uma vez resolvi fazer uma review de música já que passeia a semana passada só falando de jogos e durante esse fim de semana eu ouvi o novo álbum do Iced Earth, Dystopia. Quando eu o ouvi pela primeira vez, admito que estava um pouco com o pé atrás, mas não é que gostei muito do que ouvi?

Assim como eu comentei sobre o Nightwish, Iced Earth foi outra banda que teve mudança nos vocais e também é de conhecimento geral que toda banda tem uma alma, que, geralmente, é o vocalista – no caso do Iced Earth, Matt Barlow. Mas, após a sua saída de novo, todos se perguntavam: “e agora?” Depois do que ouvi, posso responder: agora, é Stu Block.

Antes de mais nada, uma observação pessoal: sempre tive uma imagem do Jon Schaffer,como o dono da banda, como a de um cara metido, do tipo que não aceita a opinião de terceiros, todas as suas ações são as corretas e, se as coisas não saírem do seu jeito, nada funcionará. Por outro lado, devo reconhecer que, apesar dessa imagem, ele é um excelente músico. Vide a sacanagem que ele aprontou com Tim Ripper Owens.

Pois bem, falemos do novo álbum. Ele é muito bom, bem pesado, muitos riffs rápidos, possuindo todas as características clássicas do Iced Earth. Apesar de ter gostado dos dois últimos trabalhos da banda, reconheço que este é bem mais pesado, lembrando um pouco Stormrider e Something This Way Comes.

Logo na primeira música, Dystopia, fiquei com uma sensação de: “hum … imitando Matt Barlow”. Isso, porém, logo saiu da minha cabeça. Stu tem ótima postura vocal e o legal é que ele lembra, tanto, os graves do Barlow como os agudos do Ripper, quase que dois vocalistas em um. Jon acertou na escolha (sabe-se lá até quando, nunca se sabe o que se passa na cabeça dele).

Boling Point é uma verdadeira porrada, rápida e potente, lembrando a época do Something Wicked This Way Comes, assim como V que possui um ótimo refrão. Outro destaque vai para Dark City.

Days of Rage eu achei legal, teria gostado mais se ela não me lembrasse tanto Stormrider, mas isso não significa desprezo, pelo contrário até porque possui um refrão muito forte. O problema é que o riff é o mesmo, só achei um pouco falta de criatividade (afinal, nada se cria, tudo se copia).

Um destaque especial para a ótima letra de Anguish of Youth, que a interpretei como a de uma pessoa em busca de identidade, uma necessidade de sentir suas emoções.

Como falei anteriormente, o álbum é muito bom e com Stu nos vocais tudo indica que a banda terá vida longa. O problema será sempre o seu dono, Jon Schaffer. Ele acertou na escolha, mas, quando Tim Ripper Owens entrou na banda, ele rasgou elogios ao novo vocalista e deu no que deu. Vamos ver até quando essa “escolha certa” vai durar.

Abraços

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 2 comentários

  1. Vintersorg

    O que pegou entre Owens e o Schaffer, Delarue?
    E eu gostei desse disco mas concordo com você quando diz que o Stu lembra os outros vocalistas.
    Aliás, achei que um dos defeitos desse disco foi um pouco a falta de personalidade do cara. Acho que em um futuro álbum quando ele tiver mais confiança (e se o Jon Schaffer deixar) ele pode se destacar mais sem parecer tanto o Barlow ou o Ripper.

    1. Leonardo Delarue

      Fala Vintersorg … beleza? Resumidamente foi o seguinte: O Barlow é casado com a irmã do Schaffer e durante o hiato em que ele estava fora da banda, os dois sempre mantiveram contato, por razões óbvias. No final Schaffer convenceu Barlow a voltar e demitiu o Ripper POR E-MAIL NO DIA DO NATAL!!!!! Grande de um FDP!!! Mas não posso negar que ele tem talento, mas que foi uma total falta de profissionalismo, isso foi.
      Abraços.

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