Iluminamos: Alan Wake

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aw01Olá Nerds e Nerdas, tudo bom? Estou aqui, mais uma vez, para falar sobre jogos. Desta vez detonei o jogo Alan Wake e, por causa disso, resolvi fazer uma análise sobre ele. Antes que você se pergunte: “Porque fazer um review sobre um jogo de 2010 em pleno 2013?” Eu te respondo: Eu tenho o hábito de não fazer reviews de lançamentos. Geralmente espero a euforia por este ou aquele jogo passar e ai sim, com calma e depois que joguei, escrevo sobre.

Lembrando também que sou apenas sou uma pessoa que gosta de jogos e não um especialista, logo todas as minhas análises, em sua maioria, não ficam presas a conceitos técnicos. Simplesmente  jogo e depois digo o que gostei e o que não gostei do jogo.

Alan Wake é um jogo de ação com elementos do gênero horror psicológico, lançado, em 2010, para Xbox 360 e posteriormente ganhou uma versão para PC. Resumindo a história, o enredo do jogo é focado no escritor de sucesso, Alan Wake, que está sofrendo uma crise de criatividade. Ele e a esposa resolvem, então, viajar para acalmar as coisas e algo acontece com sua esposa. A partir deste ponto, o o personagem tenta descobrir os mistérios por trás do desaparecimento de sua esposa. O jogo é divido em seis episódios e é o tipo de jogo que a história vai se desenrolando conforme você vai avançando.

Como disse anteriormente, essa premissa de “descobrir o que aconteceu” e a narrativa empregada me cativaram muito. Hoje eu me preocupo muito com a narrativo de um jogo, ele tem que me envolver, me transportar para aquele mundo e Alan Wake conseguiu fazer isso.

Apesar de ser um jogo classificado como ação/sobrevivência, ele não é do tipo que fica te dando sustos, pelo contrário, neste ponto ele lembra muito Silent Hill e Alone In The Dark, ou seja, é mais um terror psicológico. Alan Wake poderia ser facilmente um livro do Stephen King, até porque ele é citado (acredito que homenageado seja a apalavra correta) no jogo.

Boa parte do jogo acontece durante a noite, deixando o jogador com aquela sensação de não saber para onde ir, aumentando a sua agonia e sempre se preocupando com o que pode surgir a qualquer momento.

Porém, o jogo perdeu a graça na sua mecânica. Ele é sempre a mesma coisa: ir do ponto A ao B, quase sempre em linha reta, enfrentando sempre os mesmos inimigos. Isso é muito chato e cansativo, tanto que acabei por desistir de explorar o cenário e me preocupei em ir logo ao meu destino.

O sistema de batalha é simples: é só colocar a lanterna nos “Takens” e depois que eles ficarem “sem a escuridão”, basta mandar bala. O que modifica é o tipo de arma usada, que na verdade não tem muita variação.

O forte do jogo, como disse, é sua narrativa e só. Muitos acharam o final fraco para um história muito boa, mas como cada um tem uma interpretação sobre o jogo, acredito que o final é digno, pelo que interpretei da história, ou seja, estamos falando de escolhas.

Resumindo, o jogo é muito bom, apesar das suas falhas no gameplay. Recomendo Alan Wake para aqueles que querem um jogo cuja história seja envolvente. Agora se você espera algo como Resident Evil, esqueca.

Abraços

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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