Fala, galera! Como atualmente tenho agido feito um nerd sedentário – entenda-se abandonando a academia para ir ao cinema –, hoje, trago mais um Iluminamos cinematográfico!
Venho falar, para a felicidade geral da nação, sobre a continuação de Busca Implacável ou simplesmente, Busca Implacável II. Título criativo, não?
Primeiro, deixarei a sinopse oficial, pois francamente não tenho paciência para contar essa história tão clichê novamente:
O ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson) está separado de Lenore (Famke Janssen), mas se mantém sempre próximo da filha Kim (Maggie Grace). Um dia, ao pegá-la para mais uma lição de direção, Bryan vê o atual namorado de Lenore deixar a casa dela às pressas. Logo descobre que ele cancelou uma viagem à China, onde Lenore pretendia passar um período de descanso ao lado da filha. Bryan convida ambas a encontrarem com ele em Istambul, na Turquia, onde terá que realizar um serviço nos próximos dias. Elas topam e o encontram na cidade. O que Bryan não esperava era que Murad Krasniqi (Rade Serbedzija), o pai de um dos sequestradores mortos por ele ao resgatar a filha, deseja vingança. Para tanto elabora um plano onde não apenas Bryan corre risco de morte, mas também a filha e a ex-esposa.
Agora, apesar de deixar exposto o meu descontentamento com o dinheiro mal gasto, gostaria de citar algumas considerações mentalizadas no decorrer de tão enfadonha película. Enfadonha película? De onde tirei esse linguajar tão pretensioso e com um viés de viadagem? Creio que seja melhor cortar a amizade com o Dr. House ou com o Cirilo dos Iluminerds, vulgo Zé Messias.
Bom, retomando o raciocínio. Venho aqui expor toda a minha indignação com esse filme mequetrefe que, simplesmente, se garantindo no mais novo brucutu Liam Nesson, tenta compensar um roteiro curto e cheio de falhas.
Nessa continuação, somos brindados com situações completamente impossíveis e atuações pouco convincentes, além, é claro, dos milhares de clichês. Para aqueles que ainda não acreditam nesta resenha, posso afirmar que a história consiste basicamente nisso:
- Desta vez, Bryan vai até Istambul e, mostrando que o peso da idade não é empecilho algum, toca o horror na cidade em busca de sua esposa.
Sério. O cara é tão absurdamente foda que, é impossível não compará-lo aos ícones de ação dos anos 1980. Ele simplesmente mata dezenas de bandidos sem ao menos ferir-se com gravidade. Uns socos na cara, e olhe lá! Algo que, para aqueles fãs mais saudosistas, certamente será garantia de satisfação, pois estarão assistindo uma mescla gay de Missão Impossível e Stallone Cobra.
Não sei quanto à assiduidade de vocês em relação aos nossos podcasts, todavia esse filme é uma prova clara, da nova tendência dos filmes de ação, na qual o assassino é frio, esguio e elegante. Traduzindo, os animalescos ceifadores de vida ao estilo Matrix e Cobra perderam espaço para a finèsse da high society. Não é verdade Daniel Craig?
Pontos positivos e negativos:
Negativos:
- Roteiro fraco
- Atuações pouco convincentes
- Inimigos fracos
- Situações absurdamente mentirosas
- Troca do competente diretor Pierre Morel, pelo patético Olivier Megaton, de CARGA EXPLOSIVA 3 (2008)
Positivos:
- Lutas interessantíssimas
- Troca de tiros surreais
- Maggie Grace
- Famke Janssen
- A cena em que Bryan pega um telefone oculto e passa instruções para sua filha localizá-lo, com direito a granadas e tiros!
Nota: 3,5
Os pontos positivos 3 e 4 já garante uma nota 5, pelo menos. Se elas tirarem a blusa, o filme passa de ano!
Já dá uma força né rs?
Eu que não vi nem o primeiro… Já desanimou, valeu Vítor! xD