Iluminamos: Call of Duty: Black Ops 2

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Olá Iluminados, estamos aqui para mais um Review, desta vez analisaremos Call of Duty: Black Ops 2, um dos mais aguardados games deste finzinho de 2012. Muita gente reservou uma graninha para garantir o seu, mas será que vale a pena? Esta é a pergunta que tentaremos responder ao longo deste post.

A série Call of Duty é sempre um sucesso de vendas. Se tanta gente gasta seu suado dinheirinho na franquia significa que seus criadores oferecem um produto que deixa os consumidores satisfeitos, já que a maioria deles possui ou jogou versões anteriores da franquia. Este que vos fala, por exemplo, jogou e aprovou todos os COD. Por incrível que pareça, não sou fã da série, mas sei que quando se trata de tiro COD é o melhor. Esta opinião não é só minha, faço parte de uma legião de consumidores que fizeram este game bater mais um recorde, com 500 milhões de dólares em vendas no seu primeiro dia de lançamento. Só a rede de lojas Blockbuster vendeu, em cinco minutos, dez mil unidades, sentiram a pressão Marioboys?

COD é o First Person Shooter (tiro de primeira pessoa) com gameplay mais refinado do gênero, e olha que a concorrência é enorme, só para ilustrar temos, Halo, Battlefield, Medal of Honor, Killzone, Resistance, Rage, Bulletstorm, Crysis, entre outros. Apesar da qualidade de muitos destes títulos, COD só tem mesmo um único concorrente a ser batido, sua versão do ano anterior. A cada ano o sucesso de vendas alcança um patamar novo e milionário.

Abaixo segue uma tabela com os títulos da série, plataformas e os anos em que foram lançados.

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A série começa na Segunda Guerra Mundial, oferecendo um single player realmente imersivo e de quebra nos traz um multiplayer avançado e bastante fluido para a época, o que cativou um público fiel. Nesta geração lança seu último título ambientado neste cenário com COD: World At War que se passa no front do Pacífico, onde o exército americano enfrentou os japoneses durante a Segunda Guerra.

Em 2007, a Activision lança COD: Modern Warfare e deixa perplexos todos aqueles que acompanhavam de perto a série, pois a franquia sai da década de 1940 e passa para a guerra moderna no mundo atual. O jogo possuía algumas fases e cenários que, apesar de assim não serem denominadas, passam-se claramente no Iraque. E, ao invés de enfrentar exércitos organizados, os protagonistas envolvem-se na Guerra ao Terror, caçando pelo globo uma organização terrorista e seu líder, isso lhes parece familiar? Tudo isto acompanhado de gráficos e jogabilidade afiadíssimos, com uma mudança que mais tarde mostrou-se uma tendência dos games desta geração, o single player ficou muito curto (algo em torno de 4 a 6 horas) e o multiplayer assumiu a função de carro chefe da série. Apesar de ser uma mudança ousada, a aposta deu resultados e agradou ao público em geral.

Em 2010, a Treyarch assumiu a dura tarefa de levar a franquia para uma nova direção, algo mais histórico, entretanto, com um pé na atualidade, seguindo essa premissa nasce Call of Duty: Black Ops, onde você integra uma equipe de combate Black Ops do governo americano, ou seja, soldados de elite envolvidos com operações da CIA (serviço secreto americano) em plena Guerra Fria. Vendeu feito água.

Agora, em 2012, surge a continuação tão esperada, que desta vez não é apenas mais um COD, sem sombra de dúvidas é a sequência mais ambiciosa e melhor elaborada da série. Em Black Ops II, finalmente seus criadores saíram da sua zona de conforto e buscaram oferecer mais opções no modo campanha, multiplayer e zumbi.

História:

http://www.iluminerds.com.br/wp-content/uploads/2012/11/12-07-10-22-09_0_large_thumb_codbo2.jpg Em Black Ops 2 você assume o papel de vários personagens, o que não é novidade, contudo as missões estão separadas por um longo período de tempo, o jogo fica praticamente dividido em duas partes. Existem missões do período da Guerra Fria, nas quais o jogador atua com os agentes Alex Mason e Frank Woods (personagens do primeiro Black Ops), e missões que se passam em 2025 com David Mason, filho de Alex. A princípio isto não parece tão original, mas gradualmente eventos que a princípio eram desconexos mostram-se relacionados entre si e a história passa a fazer sentido, pois uma série de ações iniciadas na Guerra Fria geram consequências dramáticas em 2025.

A história explica o surgimento do terrorista Raul Menendez e de sua organização Cordis Die, o interessante é que o vilão é pintado com cores que procuram humaniza-lo, de forma a fazer o jogador estabelecer uma relação ambígua com o sujeito, algo do tipo: “pô, se tivesse passado pelo que o Menendez passou também procuraria por vingança”. Eh amigos, COD está aprendendo com as HQ, o sujeito é vendido no estilo Magneto. Na minha opinião, uma vez que alguém vira terrorista, seja a Madre Teresa ou a Presidenta do Brasil, tem que ir pra vala, e é nesse espírito de confraternização que você vai atrás de Menendez, desejando-lhe dar uma bala de 5,56 de presente.

Gráficos:

São os melhores gráficos já vistos em um jogo da série, a contraposição das sombras e luz ficou muito boa, a animação facial dos personagens melhorou e está muito convincente, as armas estão mais polidas, mais próximas do real. Os cenários são mais vivos e dinâmicos, selvas, cidades, savanas, laboratórios etc., ficaram bem elaborados e detalhados. As mudanças que me referi também são perceptíveis no multiplayer e no modo zumbi.

Campanha:

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A principal adição, fora o modelo de narrativa, é o acréscimo de alternativas a respeito de como conduzir a história. Durante a campanha surgem momentos onde você fará escolhas que interferirão no decorrer do capítulo. Estas opções surgem de diversas formas durante a narrativa, algumas delas ocorrem com a decisão de matar ou não determinados personagens, tendo que arcar com as consequências de suas escolhas, pois o mesmo personagem poderá auxiliá-lo, aprisioná-lo ou matá-lo, acrescentem a isso cutscenes extras que se adaptam a história central. De certa forma tem-se a sensação de criar sua própria história no jogo, o que acaba por aumentar as possibilidades de voltar a jogar a campanha, visando com isso conhecer e experimentar os diversos rumos que a trama pode tomar.

Multiplayer:

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Para começo de conversa a Treyarch fez uma modificação considerável no game, a cada novo COD os novatos na série deparam-se com uma dificuldade considerável ao ingressarem no multiplayer, pois geralmente o sujeito cai em partidas com jogadores veteranos. Para superar a condição de novato existiam dois caminhos, o do treino incessante ou o do abandono do jogo no fundo do armário.  De olho nos consumidores que limitam-se ao modo Campanha e desistem do multiplayer após diversas tentativas frustradas, a Treyarch desenvolveu uma nova possibilidade de jogo online, o Combat Training, onde o jogador poderá evoluir seu perfil do nível 1 ao 10 jogando em modalidades contra um mix de inimigos controlados por outros jogadores e pela máquina. Ao atingir o nível 10 o jogador não poderá mais participar do CT. Através desta iniciativa a empresa procura introduzir novos jogadores na modalidade online de forma mais suave e convidativa.

Além disso, o que era bom tornou-se melhor com o acréscimo de alternativas na customização de armas e habilidades. O mata-mata mais querido da internet voltou com força total, e com ele a faquinha da covardia. Para quem não entendeu, é só comparar o dano (damage) da faquinha e do fuzil nas figuras acima.

Zumbis:

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O modo zumbi voltou, mas não voltou sozinho, veio com um nível de dificuldade indigesto. Antes lutava-se com zumbis nazistas que já não estavam em boas condições, mas os zumbis de 2025 estão em outro nível, são zumbis anabolizados que só caem com headshots bem dados. Para se ter uma ideia, com a Magnum 45 gasta-se dois pentes de bala mais umas cinco coronhadas para derrubar um dos malditos. O macete para variar está na arma mais mortal de toda série, a infame faquinha, nem sabre de luz mata com tanta eficiência e crueldade. Os COD pira na faquinha!

Conclusão:

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Call of Duty: Black Ops 2 faz bonito e, ao seu modo, não só dá prosseguimento a franquia como a renova. Os críticos pediram por renovação, foi o que tiveram, mas alguns não se dão por vencidos e descem a marreta no game. Dizem que COD é só andar pra frente atirando, e é isso mesmo, se quiserem mais interação, histórias e customização vão jogar RPG de mundo aberto! Reclamam que todo o ano o multiplayer em essência é igual, e é mesmo, mas é assim porque os consumidores gostam, é o melhor mata-mata dos videogames, e, pelo visto, continuará sendo por muito tempo. As reclamações não fazem sentido, são ilógicas, se a Activision atendesse aos pedidos dos insatisfeitos de plantão eles criariam outro jogo, sei lá um Call of Mario ou COD: Black Sonic, ou quem sabe COD versus Street Fighter. Os críticos ficariam felizes, os fãs ficariam putos e a empresa abriria falência.

Quando avaliamos um game devemos verificar se ele é honesto em sua proposta. Se o conceito chave for alcançado oferecendo diversão e imersão ao jogador, certamente a nota dada ao game será positiva. Este é o caso de COD: Black Ops 2, cuja meta é divertir o público dando tiros em inimigos controlados pela inteligência artificial ou por outros jogadores. O game faz isso com competência em seus quesitos técnicos merecendo um score alto, por isto o classificamos com um 9,0.

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

Este post tem 2 comentários

  1. Don Vittor

    Porra! Fiquei com vontade de jogar essa parada. Leva lá pro John John auhAUHHUAU

    1. André Ripper

      porra o jogo ficou muito bom vittor, esta porra [e viciante

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