Fala, galera que odeia ficar sozinha e sempre busca um consolo. Hoje, venho falar sobre a comédia nacional De pernas pro ar 2. Bom, para ser bem sincero, não esperava muito desse filme. Afinal, trata-se de uma comédia típica brasileira (“Até Que a $orte nos Separe”, “E aí, Comeu?”) e, diante da expectativa de re-assistir as mesmas situações, assim como caras e bocas de Alice (Ingrid Guimarães), deparo-me com um dilema atual do mundo feminino. Como ser uma mulher moderna, priorizando a carreira e, ao mesmo tempo, manter-se fiel aos estigmas preconceituosos de uma sociedade machista? Em momento algum, a dupla ou até tripla jornada, a qual a protagonista enfrenta, é focada no filme, mas tudo bem, não podemos esperar muito de um filme de comédia, certo? Retomando a graça do filme anterior, somos brindados com algumas engenhocas sexuais, tais como abajundas e a Cópula do mundo é nossa. Entretanto, nenhuma dessas iguarias melosas se compara a abrangência sexual de Octopuzzy!
Quanto ao roteiro, tirando o dilema principal (no qual, por ordem médica, Alice é obrigada a tirar férias forçadas para evitar um colapso nervoso) e algumas outras situações forçosas (como boa parte das cenas em Nova York), achei as piadas rápidas muito bem construídas, inclusive algumas situações diárias que, beirando o absurdo, devido à falta de papas na língua da atriz principal, nos fazem nutrir certa simpatia pela cidadã de corpo esquálido. Mais uma vez os atores convidados (Luiz Miranda, Alice Borges, Christine Fernandes e Rodrigo Sant’anna) dão um banho e, em certos momentos, tomam para si toda a atenção do filme desbancando atores do elenco principal (os peitos da Maria Paula). Além de, é claro, deixarem gravados na cabeça do espectador, ao menos na minha, quatro símbolos : Love, Biafra, Mulher-Maravilha e Nova Iguaçu.
Outro ponto importante é o destaque dado às experientes atrizes Denise Weinberg e Cristina Pereira que, encarando respectivamente o papel da mãe pirada de Alice e a engraçadíssima empregada Rosa, emprestaram ao filme todo o seu talento, segurando por muitas vezes a peteca. Além de protagonizarem cenas incrivelmente engraçadas.
Por fim, gostaria de dizer que, nos EUA, é menos perigoso andar de patins no gelo do que pedir garfo e faca num restaurante grã-fino.
Nota do filme: 7,0 com as veteranas, 4,5 só com a Maria Paula.
Eu adorei o primeiro filme, então to na expectativa de que esse seja tão bom quanto o primeiro.
Ótimo post, Vi!
Se gostou do primeiro, pode ir que está garantida a risada.
Filme nacional produzido pela Globo Filmes tem garantia de ser uma merda.
Garantia garantida!
Mesmo assim, ainda é melhor que muita coisa gringa. rs
Grandes coisas…
Infelizmente. Temos ótimos atores no país, mas carecemos de liberdade de expressão, uma vez que a maior censura que podemos sofrer é aquele que se dá obscuramente através dos monopólios.
Dificilmente eu vejo comédia brasileira. A última que assisti foi “E aí comeu?”. Achei sem graça. Apenas uma passada ou outra que foram legais, fora isso. Nada de mais.
É aquilo, eles seguem o mesmo padrão, no entanto é um humor divertido de se ver.
Não acho. O humor que é feito, hoje em dia, nos filmes nacionais é uma merda. Piadas clichês, situações idiotas e personagens caricatos.
E as produtores de cinema no Brasil (lê-se: Globo Filmes) formam o mercado de acordo com o público médio. As pessoas que frequentam o cinema parecem zumbis, e se satisfazem com qualquer porcaria que lhes é passada. Sem incentivo e busca por uma melhor qualidade, ficaremos fadados a ver as comédias sem graça da Globo transpostas para o cinema.
Perfeito!
Se você reparar é um tendência do “grande” cinema mundial. Hoje em dia não vemos mais boas comédias no mercado de ampla divulgação. Mas é aquilo, sempre busco assistir e depois montar as minhas críticas, pautadas no que me foi apresentado.
Parabéns pela matéria Vítto. Para não dizer que nenhum presta, O auto da Compadecida é show. TV Cultura sempre passa os filmes nacionais antigos, Mazzaropi é lenda 😉 … bjos
Esses são ótimos exemplos. E olha que o primeiro é da Globo filmes rs
O Auto da Compadecida é a exceção que confirma a regra.
Poxa, Sandra, aí é covardia. Eu ficaria surpreso se conseguissem estragar o Auto da Compadecida.
Até Os Trapalhões fizeram uma adaptação foda:
http://www.youtube.com/watch?v=-sx9jmGdLeU
Sobre o filme do post, não acho que seja pior do que o tal de Diário de Tati, com uma quarentona fazendo papel de adolescente.
Porra! Esse( Diáriod e Tati) nem tive vontade de ver, imagine resenhá-lo. rs
NÃO. FAÇA. ISSO.
Hehehehehe!
Meus olhos! Meus olhos! uahUAUAUHAUA
Comente sobre os penetras depois, isso se já não o fez. rsrs Qto a esse não posso tecer comentários, pois ainda não vi. Qdo eu for, volto aqui para dizer algo rs
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