Iluminamos: Diário do Futuro n°01

 

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Isso aí, voltei para iluminar a edição de estreia no Brasil de Diário do Futuro, novo mangá da JBC, que estava sendo aguardado com muita ansiedade pelos fãs de quadrinhos nipônicos por aqui.

Sabe, nessas horas acho que estou ficando velho, ou ranzinza demais, ou os dois. Quando vi este mangá nas bancas não hesitei em comprá-lo, pois os vários elogios que li sobre o título, somados a belíssima capa e a premissa interessante, foram o suficiente para me convencerem a me desfazer de R$13,90 em troca da primeira edição do título.

Yukiteru Amano é um adolescente que guarda em seu celular um diário, no qual escreve, a cada instante, os fatos de sua vida. Certo dia, uma entidade nomeada como Deus (sim, é esse o nome) o convoca para um jogo com outros 12 participantes. A partir de agora, seus diários gravados no celular dirão o futuro que os aguarda e, em uma batalha entre eles, o sobrevivente dos 12 concorrentes será o sucessor de Deus. Para sobreviverem, os participante deverão proteger seus celulares com sua vida, pois a destruição do aparelho ocasionará na morte de seu dono.

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Ok, você deve estar se perguntando: “porra, Mawa. Sério que você achou essa sinopse aí atraente?”. Pois bem, amiguinho, lhe respondo o seguinte: não sei bem que MERDA eu tava pensando mesmo.

O roteiro é extremamente sem pé nem cabeça: Yukiteru tem uma parceira chamada Yuno Gasai, uma jovem apaixonada por Yukiteru que o protege dos outros concorrentes ao posto de novo Deus. Um dos participantes, parecendo com um policial, também protege Yukiteru, mesmo sem nem o conhecer. E, pra finalizar, uma das concorrentes, Mirene Uryu, acha Yukiteru em sua escola e, para eliminar o garoto, enche o prédio de explosivos C4 e minas terrestres!!!

Pode ser que eu tenha crescido demais, porém, For Christ’s Sake!, de onde tiraram um roteiro tão esdrúxulo? Já li centenas de mangás, alguns excelentes, outros muito bons, vários bons, outros medianos, alguns ruins, mas isso… Isso nem pode ser chamado de história!

Uma pena! Minha esperança era ler algo referente ao uso nocivo de aparelhos celulares que temos hoje. As pessoas simplesmente não vivem sem e ficam fuçando no aparelho a cada minuto. Eu mesmo não gosto de celular. Fiquei dois anos sem ter um e só voltei a ter quando realmente precisei, mas quase não uso, sequer tenho joguinhos ou outros programas instalados nele. Não sou contra o uso do celular, só acho que as coisas estão ficando fora de controle.

E mais: o preço está caro. Temos diversos mangás da JBC e Panini em formato tankobon vendidos a R$10,90 e R$11,90 em papel-jornal, e a própria JBC tem lançado ótimas edições de Sakura Card Captor e Rurouni Kenshin em papel off-set a R$14,90 e R$13,90, respectivamente. Então, por que Diário do Futuro tem que custar R$13,90, o mesmo preço de Rurouni Kenshin, se é impresso em um papel de qualidade inferior? Apesar de Diário ter páginas coloridas, não justifica esse valor.

Me surpreende o hype que fizeram sobre este lançamento no Brasil, talvez a história melhore mais pra frente, mesmo sendo um título de média duração (tem 12 edições ao todo). Sinceramente, o que li nesta primeira edição já é o suficiente para se esperar o pior.

Nota: 2,0

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

Este post tem 2 comentários

  1. toddy

    “porra, Mawa” q merda de mangá é esse? com infinitas opçoes melhores! kra com esse dinheiro q vc gastou nesse manga de merda, vc colocava mais tres reais em cima, q eu te levava aqui no brega de jorge, e vc pegava uma (puta) moça, pra ser feliz o mês todo! valeu

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