Iluminamos: Gone Home

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Desde o dia 19/06 os jogos na Steam entraram em promoção devido a “Promoção de Férias” (Summer Sale na versão em inglês). Com descontos de até 90% e jogos custando R$ 4,99 fica difícil não diminuir a sua lista de desejos e de R$ 4,99 em R$ 4,99 você percebe que gastou mais de R$ 70,00 (isso só no primeiro dia da promoção).

Pois bem, um dos jogos que estavam na minha lista era Gone Home. Inicialmente ele entrou lá devido a minha empolgação com o jogo Amnesia: The Dark Descent e por achar que ele era do mesmo gênero, ou seja, Survival Horror. The Survival Horror, Gone Home não tem nada, a sua atmosfera pode não dar uma sensação de que algo paranormal vai acontecer conforme exploramos a casa para saber o porque dela estar vazia, mas não é de fantasmas, monstros ou coisas do tipo que o se trata. Acredito que o ponto principal de Gone Home é sobre o quanto conhecemos nossa família (irmã, mãe e pai).

Em Gone Home você interpreta Kaitlin Greenbriar que acaba de voltar de uma viagem de um ano na Europa e encontra um bilhete de sua irmã mais nova, Samantha, avisando que ela não esta em casa e que talvez encontre a resposta sobre onde ela esta. O jogo é ambientado nos anos 90 e há muitas referências nerds como  o jogo Street Fighter, o seriado Arquivo X, o filme Pulp Fiction etc.

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O interessante em Gone Home é que ao explorar cada cômoda casa, e você pode interagir com quase, literalmente, tudo você vai percebendo quem são aquelas pessoas que lá habitam: o pai que é um escritor obcecado pela morte do ex-presidente John F. Kennedy, uma mãe preocupada com seu casamento e sua irmã, uma adolescente confusa e rebelde. Não quero dar spoilers então o máximo que posso dizer é que o jogo nos coloca em na função de investigar o cotidiano dessa família.

Mas o que torna Gone Home um jogo lindo e especial? Sua narrativa, sua ambientação. Essa é a resposta. O jogo consegue fazer com que nos cativemos com personagens que nunca vimos parecerem tão íntimos. Talvez esse seja um depoimento mais pessoal, pois só quem viveu uma adolescência nos anos 90 entenderão os problemas pela qual Sam esta passando e como a família esta incluída nesse meio.

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Para os que esperam “ação”, sustos ou coisas do gênero aviso que você não encontrará nada disso. Gone Home esta acima disso, mas não é um jogo que agradará a todos. Entendam “não agradará a todos” como um jogo curto e que tudo o que se faz necessário é ler bilhetes encontrados na casa. Mas para aqueles que buscam jogos que fogem do tradicional, são esses bilhetes, essa história que torna o jogo essa excelência que escrevi acima.

As vezes faz bem jogar jogos que não estão sendo levados pelo o que é moda e, para nós que temos mais de 30 anos, nos resgate ao tempo que os jogam eram bons e lindos por causa da sua história e nos envolviam por enredos muito bem elaborados.

Resumindo: Gone Home é lindo. Não é para qualquer um. É um jogo curto (completei em 74 minutos), mas é possível passar algumas horas nesse para conhecer um pouco mais sobre os envolvidos na trama. E mais uma vez destaco que o especial em Gone Gome é a sua narrativa.

Abraços

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 4 comentários

      1. Anubis_Necromancer

        Yuri é um termo do hentai que quer dizer lésbicas, numa tradução e adaptação direta.

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