Iluminamos: Highschool of The Dead – Full Color Edition n° 1

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Exatamente! Desta vez vou destrinchar um quadrinho que tem como estrelas os nossos tão queridos zumbis, mas à moda japonesa.

Esta edição é uma daquelas que chama mais atenção pelo acabamento gráfico que pelo conteúdo em si. Quem já conhece o mangá sabe que ele já foi (e continua sendo) publicado no Brasil pela própria Panini, mas em formato menor e em preto e branco, como na edição original. Nesta edição em cores, as modificações são tantas que nem parecem o mesmo título. Primeiro, vamos comparar os formatos:

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A edição em cores tem formato americano! É muito maior que o formato original, tão grande que nem parece um mangá, eu mesmo encontrei essa edição junto dos quadrinhos norte-americanos quando comprei. Antes mesmo de abrir a edição já me surpreendi. Há marcas de sangue em auto-relevo na capa, que é cartonada e muito bonita, a edição também possui orelhas, a versão original nem esse recurso tinha.

O papel é o LWC, e que bom! Imaginem só uma HQ colorida impressa naquele papel jornal ruim que a maioria dos mangás são feitos, perderia todo o efeito de ser uma edição especial. O preço é bem maior comparado à primeira edição: a versão em cores custa R$ 24,90, mas, pelo número de páginas e papel utilizado, o preço é similar aos encadernados da Panini, e a qualidade é parecida. O preço é alto, mas parelho em comparação à edições de mesmo tratamento. As cores estão bem escolhidas, a coloração por computador encaixa no padrão dos desenhos, que são bem simples, nada de especial em relação ao que já foi visto em outros mangás de segundo escalão.

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E aí que está o problema: a história é simples e bobinha. Por motivos desconhecidos, diversos zumbis tomam conta de uma cidade japonesa, transformando-a em um cenário apocalíptico. Alunos e professores de uma escola então se unem em busca da sobrevivência e combate aos errantes.

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Por mais que a premissa pareça com The Walking Dead ou algum filme de George Romero, Highschool of The Dead tem um desenrolar muito inferior. A espetacularização da violência é comum nos mangás e aqui não é diferente, nem vejo problemas nessa questão. Mas, além disso, temos diversos clichês apelativos, como closes nas calcinhas e partes íntimas das personagens, mostradas de forma desnecessária, só trazendo um apelo erótico que nem ajuda na narrativa.

A edição é primorosa, talvez o mangá mais bem trabalhado lançado no Brasil (ao menos até o lançamento de Death Note: Black Edition) pena que o conteúdo é tão fraco. Se fosse pela edição eu daria nota 10,0 sem problemas, mas pelo conteúdo da história, sou obrigado a qualificar com a…

Nota: 6,0

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

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