Iluminamos: Jogos Vorazes – Suzanne Collins

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Sinopse:

Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos e comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas  que usam para demonstrar seu poder sobre o, resto do carente, país é com Jogos Vorazes – uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, a morte. Mas para ganhar a competição será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?

“As regras do Hunger Games são simples. Como punição pela revolta, cada um dos doze distritos devem providenciar uma garota e um garoto, chamados tributos, para participar. Os vinte e quatro tributos serão aprisionados numa vasta arena ao ar livre que pode conter qualquer coisa de um deserto ardente a uma devastação congelada. Pelo período de poucas semanas, os competidores devem lutar até a morte. O último tributo de pé ganha.” (trecho da obra)

Katniss Everdeen é uma garota que aprendeu a se virar sozinha. Ela caça para alimentar a sua irmã, que desde a morte de seu pai não faz muito além de ficar mirando o vazio. Aprendeu a atirar como ninguém e a temer cada vez mais os Jogos Vorazes, uma vez que ela já pegou vários Tisseral, ou seja, um suprimento extra de óleos e grãos em troca de ter o nome no globo mais vezes.

Ela caça clandestinamente com Gale [um dos meus personagens favoritos *–*] quase todos os dias – ninguém ganha dela no arco e flecha. No dia da colheita, quando os tributos são selecionados, sua irmã, Prim, é a sorteada. Pela primeira vez no distrito 12 alguém se oferece como voluntário, claro que não poderia ser outra pessoa além de nossa mocinha Katniss, que agora assume o lugar da irmã, ao lado de…Peeta. Este é filho do padeiro e um garoto legal, quando ela não sabia caçar ele queimou o pão de propósito apenas para poder lhe dar. E agora eles estão juntos nesse perigoso jogo.

A estratégia deles é se manterem como um casal para comover o público e arranjar patrocinadores, mas tudo, sempre, pode mudar, não é?

A narração em primeira pessoa de Suzzane beira à perfeição e a forma que esse mundo novo/velho dos jogos se revela para Katniss é uma forma única. Eu achei impressionante Suzanne conseguir englobar jogos, amizades, família e, ainda, um romance para lá de complicado.

Nossa mocinha, nada fraca, dará muito o que comentar na direção dos jogos e na própria competição. Confesso que assim que Peeta entrou na história não gostei muito dele e em partes o odiei, mas a partir de uma cena que ocorre nos Jogos eu passei a gostar bastante dele apesar de torcer loucamente por Gale, que mal aparece no livro, porém está presente nas entre linhas.

Fiquei viciada logo de cara nessa série de enorme sucesso e corri para ver o filme [tempo entre começar o livro e terminar de ver o filme: aproximadamente 24 horas].

O filme é fiel ao livro, em vários momentos as falas são IDÊNTICAS, já, em outros, onde Kat foge do foco, é apenas para explicar algo que ela apenas pensa durante a obra impressa. Ao contrário de outros filmes baseados em livros onde a mocinha, que era 100% principal – afinal a história toda é vista pelo ponto de vista dela -, se torna um personagem comum e sem muito prestígio, em Jogos Vorazes, a personagem fica em evidência durante toda a ação. Além de Gales aparecer mais em cena que no livro, eu achei isso simplesmente genial.

Para além da própria história, Suzanne deixa evidente sua crítica social ao Governo, onde pessoas passam fome e morrem, onde gente é proibida de ser gente, ou seja, lutar pelos seus direitos ao mesmo tempo que outros seres que se dizem humanos vivem em uma cidade perfeita e cheios de luxo e riqueza. Creio que isso fica BEM mais claro no livro pelo desprezo com que Kat descreve as pessoas que vê em Capitol, onde é preparada para os jogos.

Pretendo ler a continuação em breve e já me tornei uma fã mesmo da série, por isso, super recomendo.

Que comecem os jogos e que a sorte esteja sempre com vocês!

Beijos!

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Trailer oficial do filme

 

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

Este post tem 24 comentários

  1. Diferente do que a maioria das pessoas pensam, Jogos Vorazes não é infantil ou feito totalmente para adolescente insultando o resto do público.Gosto do filme, é muito melhor que qualquer coisa que a J.K.Rowling já fez.

    Mas eu me refiro ao filme, nunca li o livro, então não sei a diferença.

    Bom post, diga-se de passagem.

          1. JJota

            He, he…

    1. Larissa Sposito

      Então, eu nunca li J.K.Rowling [ podem me julgar], então não tenho um meio de comparar, mas realmente Jogos Vorazes é bem bacana a todos os públicos e tem uma trama envolvente e cheia de críticas como toda distopia deve ter.
      E muito obrigada!

    1. Larissa Sposito

      Então, o livro sempre tme mais detalhes e a natureza dele é crítica e pesada então ele acaba por se tornar dessa forma. Vale a pena ler o o livro sim, mas a história base é a mesma, são detalhes que mudam.

  2. cgui

    Bom post Larissa, 😉

    Assiti o filme faz pouco tempo… e gostei bastante!
    é bem diferente do que eu imaginava que seria…

    =)

      1. cgui

        😉

        achei que ia ser uma parada bem infantil, sabe? aquela eterna novela e talz… mas me supreendi, =)

          1. cgui

            hahahha… faz sentido, 🙂
            eu acho que imaginava algo no esquema de Harry Potter… mais tranquilo e talz (pelo menos no começo)… se bem que a chance de sair merda é gigantesca, =)

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