Iluminamos: Mjolnir

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Mjolnir
Mjolnir – Contemplem a perfeita aerodinâmica!

É curioso como atualmente tudo tem um preço. Até mesmo um Deus Nórdico. Mas não estou reclamando. De que outra maneira conseguiria um autêntico martelo de batalha de Thor?

Ok. Não tão autêntico assim. O verso da embalagem diz claramente que a procedência é da China, revelando que alguns anões ferreiros exilados de Asgard arrumaram emprego por lá.

Visto que o cabo é mais rígido que o resto do martelo, com toda certeza ignoraram totalmente o minério uru na fabricação. Talvez tenham utilizado algo mais mole e vulgar, como vibranium, mas só engenharia reversa para confirmar.

Mjolnir
Desafio-te, ó Google, a traduzir isto!

Voltando para a embalagem, há dicas úteis, como a de não usar o martelo de batalha para golpear pessoas e animais. Não há novidade nisso, posto que é notório que deve ser utilizado em monstros, robôs sanguinários, gigantes de gelo, iluminerds tremeluzentes e no Loki.

Uma crítica para a embalagem, no entanto: o Deus do Trovão ocupa menos de um terço dela, dividindo-a injustamente com o médico verde nervosinho, com o cachaceiro de lata e com o pracinha americano. O que é estranho, pois, somente o bandeiroso foi digno de levantar o mais precioso presente de Odin dado a um filho.

Quanto à arma propriamente dita, posso dizer que é linda, reproduz quase fielmente Mjolnir. Possui inscrições asgardianas no topo, e desenhos no entorno da cabeça e no fim do cabo.

Pre-ri-go

Parafraseando uns e outros, digo que o martelo possui um balanço perfeito. O peso não é um impeditivo, o que, aliado ao fato de ter descoberto o quanto sou digno ao erguê-lo, me inspirou a transportá-lo da loja diretamente para o Parque do Flamengo, onde treinei diversos movimentos, afugentando os costumeiros malfeitores do local, bem como adolescentes e famílias que estavam próximos a mim.

Na verdade, forçoso é reconhecer que ainda não encontrei qualquer desafio digno de tão arrojada arma, de modo que preciso golpear a mim mesmo com ela de vez em quando para não me acostumar com a traiçoeira ilusão de calmaria.

Não posso olvidar de reclamar do que considero até aqui o pior defeito do Mjolnir Macio o fato de não possuir a tradicional alça no cabo. Sem ela, é impossível girar o martelo a altas velocidades com segurança, tornando inviável utilizar a arma para o vôo ou para a travessia de dimensões.

#Fica a dica, para o caso de Asgard licenciar novamente o produto. E, se aceitarem pedidos, eu queria reservar desde já uma Manopla do Infinito, porque a outra que eu tinha foi roubada por um cara aí.

Rodrigo Sava

Arqueólogo do Impossível em alguma Terra paralela

Este post tem um comentário

  1. Harvey_o_Adevogado

    ainda prefiro meu taco de basebol de alumínio, o TC…

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