Iluminamos: The Evil Within

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Depois de muito tempo sem jogar algo novo, a Steam fez o favor de entrar em promoção e mais uma vez torrei uma grana em vários jogos de R$ 9,99. Um desses jogos foi The Evil Within, o novo game do criador da série Resident Evil, Shinji Mikami.

Se tem uma coisa que não podemos negar é que a franquia Resident Evil foi a que colocou no auge os jogos de sobrevivência/terror, bem como foi a mesma que afundou esse estilo com RE4, no qual Shinji Mikami fez parte. De lá para cá, vimos um RE cada vez mais longe das suas raízes RE6 estou falando de você mesmo e de outros jogos de terror, que, de terror, não tinham nada. Dito isso, acredito que The Evil Within é uma tentativa de Mikami em resgatar o bom e velho estilo.

Se focarmos nesse item, o jogo conseguiu atingir o objetivo e podemos dizer é um RE4 melhorado, mas com mais elementos de terror inseridos.

A história de The Evil Within retrata a investigação de Sebastian e seu parceiro, em um hospital onde houve uma cena de um assassinato em massa. Após a introdução, encontramos nosso herói em um local sombrio cercado de monstros e o mesmo precisa descobrir o que esta por trás disso tudo.

Pelo fato de ser um jogo Mikami, encontramos muitos elementos que foram consagrados em Resident Evil, ou seja, o jogo te oferece poucas munições, poucos locais para salvar o jogo e poucos elementos de cura. Isto força o jogador a procurar uma via alternativa, evitando o confronto. O sistema de melhorias é interessante e usa a mesma mecânica de sempre: melhoria de arma, habilidades e armazenamento.

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Com relação à jogabilidade, temos um jogo um pouco mais travado. Mesmo assim, achei interessante porque ele tornou o personagem mais vulnerável e menos capaz de feitos mirabolantes. Como disse anteriormente, a melhor opção é encontrar um caminho alternativo e evitar confronto, fortalecendo assim o ambiente de terror.

Se teve algum elemento que me decepcionou em The Evil Within foi a câmera. Às vezes, correndo de um inimigo e/ou de um chefe ela se aproximava muito, devido às paredes do ambiente e isso me deixava um pouco desorientado o que facilitava morrer algumas vezes. Outro ponto que deixou a desejar foi o clássico modo de, uma vez que completou o jogo, poder jogá-lo com munição infinita, mas isso sou eu reclamando, pois eu posso jogar o capítulo que eu quiser com as melhorias já feitas, o que facilita em algumas lutas. Mesmo assim, porém, ainda preciso me preocupar com munição e fator de cura.

Resumindo: apesar de ter uns quebra-cabeças muito simples, The Evil Within é uma grata surpresa. Uma volta, de certa forma, aos jogos clássicos de sobrevivência e terror.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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