Iluminamos: Video Games Live

Você está visualizando atualmente Iluminamos: Video Games Live

Olá, nerds e nerdas, tudo bom? Aconteceu sábado passado (20/10), aqui no Rio de Janeiro, o concerto do Video Games Live e em comparação ao do ano passado, esta edição foi muito superior.

Na edição anterior, o VGL aconteceu no Centro de Convenções Sulamérica, onde também foi realizado o Brasil Game Show, mas ao entrar no Centro percebia-se claramente que o local não comportava aquele tipo de espetáculo. Tanto que eu o achei muito fraco e pouco empolgante. Este ano, foi totalmente o oposto, um show muito mais empolgante, com participação do público, com direito a três telões, uma orquestra com mais músicos e o coral com mais de dez cantores.

O som estava impecável, sem destaque para nenhum instrumento, ou seja, estava tudo sincronizado de forma que era possível ouvir cada elemento que estava no palco: a guitarra do Tommy, a orquestra e o coral.

Um dos pontos positivos do show foi a participação da linda e talentosa Laura Intravia. Como sempre, ela esbanjou simpatia no palco e talento com a flauta, mas o que me chamou muita atenção foi seu potencial vocal quando tocaram God Of War, um clássico que não foi apresentado ano passado. Laura já tinha, em outras edições, mostrado seu talento como cantora, mas, desta vez, ela estava perfeita. Uma voz potente, limpa e seus agudos nas partes que a música exigia eram fantásticos.

Outro ponto positivo foi o setlist. É claro que, como estamos falando de música, clássicos sempre serão tocados e exigidos, mas, desta vez, o setlist não ficou com aquela sensação de “a mesma coisa todo ano”. Essa foi a sétima vez que o VGL vem ao Rio de Janeiro e este foi o meu sexto concerto e gostaria de ressaltar que, nos dois últimos anos, fiquei mesmo com a sensação de “de novo?”. O repertório ficou muito diferente, algumas canções que sempre estiveram presentes foram trocadas por novas músicas, mas isso não deixou nem um pouco o show “inferior”, até porque entre as novas músicas tocadas estão Shadow Of The Colossus, a excelente Dovahkiin de Skyrim e para a minha alegria voltaram a tocar Metal Gear Solid.

Nessa edição, entretanto, houve uma mudança quanto ao desafio no palco. Todo ano o melhor pontuador no jogo Guitar Hero sobre ao palco e tem de atingir um determinado número de pontos para ganhar um prêmio. Este ano Tommy, chamou ao palco 4 pessoas da platéia para jogarem Smash Brothers e, durante a competição, a orquestra tocava a música do jogo.

Com relação aos convidados especiais, tivemos dois compositores da Blizzard: Russel Brower, que estava presente na edição passada e o estreante Neal Acree. Quem conduziu a orquestra foi o maestro Emmanuel Fratianni, que já esteve regendo a orquestra em outras três edições. Como citado Laura Intravia também estava presente, mas acredito que ela não seja mais uma convidada e sim parte do grupo.

Vale ressaltar que, entre uma música e outra, alguns pequenos vídeos eram apresentados e eram todos muito divertidos, na verdade eram piadas com Mário, Sonic, Donkey Kong e outros.

Se for para criticar negativamente o evento, gostaria de falar sobre a falta de jogos disponíveis antes do show. Em outras edições, principalmente em 2010 no extinto Canecão, tivemos vários stands com jogos, Guitar Heroes, jogo de corrida da Petrobras, Street Fighter, Rock Band, Super Mário e outros. Não posso comentar sobre o ano passado, pois cheguei na hora do evento e não participei do BGS, mas, nesta edição, só eram oferecida 2 TVs tocando Guitar Hero. Apesar disso, não minimiza em nada o espetáculo.

Também preciso citar, como parte negativa, o concurso de Cosplay, que teve poucos participantes, literalmente só 5 competidores, mas, conversando com pessoas do evento, descobri que muitos não chegaram a tempo, o que foi uma pena.

Set List

  1.  Concurso de Cosplay
  2. Intro
  3. Castlevania
  4. Megaman
  5. Homenagem aos 10 anos de Kingdom Hearts
  6. Shadow Of The Colossus
  7. Donkey Kong Country
  8. Super Smash Brothers + competição no palco
  9. Aerith`s Theme (Final Fantasy VII)
  10. Liberi Fatali (Final Fantasy VIII)
  11. Journey
  12. God Of War
  13. Intervalo
  14. Street Fighter
  15. Zelda (Laura solo)
  16. Sonic
  17. World of Warcraft – Cataclysm (Neal Acree regendo)
  18. World of Warcraft – Mists of Pandaria (Russel Brower regendo)
  19. Metal Gear Solid
  20. Earthworm Jim
  21. Chrono Trigger & Chrono Cross
  22. Pokémon
  23. Dovahkiin – Skyrim (Russel Brower regendo)
  24. Super Mario (Laura solo)
  25. Still Alive (Portal)

Metal Gear Solid completo

Dovahkiin completo

espaço

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 2 comentários

  1. Rodrigo Reis

    Fui a duas edições no Canecão, na do ano passado no BGS e sábado no Vivo Rio, e credito as diferenças na produção do evento ao crescimento do espetáculo e a mudança de local. Ano passado o Canecão não estava disponível, e o VGL acabou alocado dentro de outro evento ( o BGS ), o que prejudicou o espetáculo musical, mas o “esquenta” foi pra ninguém botar defeito! Já esse ano, com um espaço bem mais adequado pra apresentação musical, não se teve tanto espaço para se aproveitar de outras maneiras.

    1. Leonardo Delarue

      Rodrigo, no caso de 2010, o VGL foi o último espetáculo no Canecão, logo depois ele fechou. Com relação ao ano passado, eu fiquei muito com uma sensação de “Festa de fim de ano da empresa”. O local, realmente, não era propício para o tipo de evento. Tanto que muitas músicas “basicamente” eram playback, pois não tinha orquestra e coral suficiente. 
      Abraços

Deixe um comentário