“Lobisgóia” – Nova tática de mercado da DC ou prova cabal da infantilização da vida adulta?

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Fala galera que após ver Drácula se tornar Ed CUllen pensou que nada mais lhe deixaria tão boquiaberto! Hoje, para nossa infelicidade, venho falar sobre a drástica mudança do Maioral, também conhecido como o Lobo da DC Comics.

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Primeiramente gostaria de dizer que não pretendo fazer um texto muito elaborado, afinal, conhecimento ainda me falta sobre esta área. Contudo, posso afirmar que deixarei aqui um pequeno desabafo com uma mescla de questionamento para vocês; uma vez que nada melhor do que uma discussão para elevarmos o nosso grau de compreensão. Então, vamos lá!

Tal qual foi apresentando pelo editor chefe Bob Harras, eis que o novo Lobo dá as caras e, para nosso espanto, a reformulação do personagem não apenas nos traz um modelo completamente oposto as características mais marcantes do personagem – típico brucutu dos anos 80 – como também expõe, além do apelo enorme para o público infanto-juvenil, o quanto os novos padrões da infantilização da vida adulta podem nos influenciar.

Viajei? Quem sabe?! Todavia, é de conhecimento geral que esta nova roupagem é baseada no atual “padrão de beleza” mundial teen, que abdica completamente do típico fortão, peludo e cheio de testosterona, por alguém introspectivo, andrógino, esguio, porém fodão. Podemos até pegar a maior fonte desta derrocada de masculinidade –  Crepúsculo – como exemplo. Numa jogada de mestre, a solitária Stephenie Meyer transformou um dos maiores ícones do terror numa febre entre adolescentes apaixonadas.

Sim, reconheço que o eterno Drácula era famoso por seu charme e pela maneira como seduzia suas presas. No entanto, não seria incorreto dizer que toda a aura que envolvia o símbolo da noite foi posta do avesso, tornando-0 apenas um adolescente de cara amassada e pouco poder de interpretação, e o pior, esta ideia vendeu tanto que hoje em dia temos inúmeras releituras de personagens clássicos, chegando ao absurdo de conceberem zumbis apaixonados que, ao sentirem o amor em seus corações putrefatos, simplesmente voltam a vida…

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Voltando ao tema, podemos dizer que, desde sua origem, o referido personagem fora intimamente ligado ao modismo de sua época – as décadas de 80/90 da “Era Stallone” -, o que me fez rever as críticas a sua atual composição. Podemos culpar a editora por repetir a mesma fórmula de antes? Por que o Lobo? Foi uma “homenagem” proposital ou simplesmente não possuíam mais nenhum personagem interessante dos Jovens Titãs para atualizar conforme a nova predileção do público?

Sei que todos sabem, até a própria DC inclusive, que o público fiel aos quadrinhos hoje não está mais na adolescência. No entanto, até que ponto esta não foi “apenas” mais uma tática meramente comercial para tentar aproximar um novo nicho de compradores, como no passado?  De anti-herói cruel e extremamente divertido, lidaremos agora com um Lobo ao estilo Crepúsculo, ou quem sabe um Lobo Mangá, vide seus traços e a sua aura a la Sasuke.

Surtindo efeito devastador, a grande demanda por mais produtos teen-oriented, que também nos traz um afrescalhado Daryl Dixon como o novo modelo de macho alfa dominante atual, simplesmente me faz voltar a essência de Chuck Palahniuk em sua obra-prima Clube da Luta, a qual expõe que somos uma geração criada por mulheres…. Comentário sexista e de cunho completamente machista? Talvez completamente o oposto, vale da interpretação de cada um.

Sinceramente, acho vergonhosa esta geração e suas vitórias em premiações abertas como MTV Movie Awards – onde. nos últimos anos. tivemos toda a saga Crepúsculo saindo como vencedora de melhor filme e demais prêmios importantes. Meus amigos, em menos de cinco anos o mercado criou um monstro que simplesmente acabou com a relevância de uma das iniciativas mais legais de oposição ao Oscar e que, em seus anos de ouro, premiou Pulp Fiction e Seven.

Então, meu caro, ao ver aquele que chegou a ser expulso tanto do céu quanto do inferno, tornar-se simplesmente um adolescente sisudo e matador, podemos dizer que: não é novidade nenhuma. A “infantilização da fase adulta”, assim como uma vã esperança de rejuvenescimento por osmose, fez-se predominante, ou mais uma vez vemos a relevância do consumidor padrão ser reduzida ao ínfimo devido ao afã de lucratividade da editora. E não há personagem mais emblemático do que o próprio Lobo, pois, como dito anteriormente, esta metamorfose ambulante das tendências sempre serviu para a abertura de novos nichos de mercado. Se o sucesso é ditado pelos estereótipos do público – neste caso, o infanto-juvenil -, o próprio mercado acaba sendo um dos grandes influenciadores dessa situação, vide Harrys, Edwards e Cachorrinhos da vida.

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O modelo que mais gostei.

Sobre a premissa para a inserção deste novo Lobo, sua estreia acontecerá como parte dos eventos do mês dos vilões, na revista Justice League # 23.2: Lobo, por Marguerite Bennett, Ben Oliver, Cliff Richards e Daniel Brown. De acordo com a editora, o personagem ex-integrante do KISS se tratava de um impostor/clone, e o verdadeiro Lobo dos Novos 52, um assassino implacável, perseguirá aquele que roubou seu nome. Bom, a ideia é clichê, mas o que não o é ultimamente? Contudo, algo que me incomoda é a explicação de que o corpo mais esguio, segundo a DC, é para fazer justiça à “precisão e maldade” da máquina de matar. Então, meus caros, se for por esta razão, seria melhor ter chamado a Zoe Saldana, pois em “Colombiana” ela deve matar muito mais do que este hipster safado.

E não vá se surpreender, caso, alguns meses após sua criação, este pequeno pedaço de bosta acabar sendo trucidado por seu impostor, assim trazendo alegria e uma fortuita amnésia aos mais saudosistas.

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Don Vitto

Escritor, acadêmico e mafioso nas horas vagas... Nascido no Rio de Janeiro, desde novo tivera contato com a realidade das grandes metrópoles brasileiras, e pelo mesmo motivo, embrenhado no submundo carioca dedica boa parte de seu tempo a explanar tudo que acontece por debaixo dos panos.

Este post tem 25 comentários

  1. JJota

    Isso não prova nada.

    Apenas que estes atuais editores da DC são todos fdp!

  2. Letícia Santos

    O Lobo só não tá mais gay porque, pra mim, ele sempre foi uma fantasia homoerótica de passivas.

    Só vejo homens reclamando. Ao meu ver, mulheres/gays quem deveriam ditar o que é um macho ideal, modelo de masculinidade, virilidade, não? O modelo Crepúsculo caiu no gosto delas (maioria delas, ao menos), e não entendo tanto ressentimento da parte de vocês meninos com isso. É difícil aceitar que um homem seja mais bonito que vocês? Ou é a fantasia de vocês que pede um macho mais viril?

    http://www.lobobrasil.com.br/gibis/estadosunidos_lobo/lobosbacksback.jpg

    Esse personagem não pode ser sério, vocês é que levaram a brincadeira a sério demais.

    1. Don Vittor

      A questão aqui não é predileção da beleza e sim a influência que a demanda do público Teen ou Adulto infantilizado tem sobre as decisões deste reboot dos Novos 52. Como disse no post, não vejo problemas em um personagem caricato dos anos 80 tornar-se algo referente a conjuntura atual, no entanto fica a questão do gosto. Talvez o nosso “Q” de viadagem nos faça gostar de um personagem que curte sodomia, e é alvo de desejo do público homoerótico.

      Quanto ao fato das mulheres/gays deverem ditar o exemplo de masculinidade, isso entre os âmbitos, afinal, mais uma vez temos a prova do que manda é a vontade do consumidor ou consumidor em potencial. E caso as vendas do Lobo não alavanquem, é bem capaz do antigo Maioral currar essa versão mais clean rs

      1. Letícia Santos

        Cara, você se surpreenderia se eu te dissesse que o perfil do Lobo é o de um cara que gosta de apanhar de rapazes imberbes entre 4 paredes? HAHAHAHAHAHA

        Mas vamo pará com essa viadage. É meio óbvio que a DC se renda ao apelo atual, ela quer vender. Acho que o consumidor sempre ditou isso, sabe? O importante é entender que, quando se trata do Lobo, ele sempre foi mó viadão rs.

        Achei o novo traço meio mangá ruim pra cacete, mas os japoneses sabem como fazer um moço com carinha delicada ser bastante perverso. O problema é que as chances são maiores é dele ter cara de pervertido, né.

        1. Don Vittor

          Mas não dá para evitar a viadagem, estamos falando do lobo ,e para piorar, do lobo Crepúsculo rs

          Quando a questão do novo nicho de mercado dominar os caminhos traçados pela editora, estou de pleno acordo. O mercado cria, e depois esgota até uma outra tendência chegar.

  3. Guest

    eu acho que, eles simplesmente o ajustaram para os padrões de beleza atual! —hulk, não é sabido por mim outro personagem tipo, urso.

    a prova—–>

  4. Matheus Almeida

    eu acho que eles simplesmente o ajustaram para o padrao de beleza atual! -hulk, não me lembro de nenhum outro do tipo urso

    confira—->

  5. Reinaldo Queiroz

    Afff, acho q apenas querem dar um ar mais sério ao Lobo pois convenhamos, o personagem é uma piada ambulante, é foda, mas é uma piada, ñ tem como levar suas HQs a sério!

    1. Don Vittor

      Mas é o estilo dele, por exemplo, quem leva o Gladiador Dourado a sério rs?

      1. Atrevido 2.0

        Don Vitto, como você disse que conhecimento te falta nessa área, até que dava pra deixar passar. Só que ao mesmo tempo você parece bater no peito pra dizer besteiras do tipo “derrocada da masculinidade” enquanto deve ser tão franzino quanto os astros teen que critica.

        Você certamente leu coisas do “Maioral”, né. Tendo lido é fácil atestar que esse espírito galhofa do mesmo só funciona em especiais e quanto muito como coadjuvante de luxo. Então, Gladiador Dourado pode e deve ser levado mais a sério que o Lobo, são anos de história integrado e não correndo em paralelo ao universo DC, só ler alguns gibis pra saber disso.

        Por fim, pode falar que a questão que você tá levantado nesse texto não é essa, que diz respeito sobre uma certa demanda teen homoerótica e andrógina na indústria, mas acho que você falou, falou e não disse nada. O novo visual do personagem é ruim? Claro. Mas pode vender algumas edições como aquela curiosidade mórbida de quem para pra ver um acidente de carro no trânsito. Não vendeu? Dá mais dez anos de ostracismo pro personagem que tá tranquilo.

        1. Don Vittor

          Meu caro atrevido,

          Quanto a minha compleição física, felizmente não tenho o mesmo biotipo dos astros teen que “crítico”. Na verdade não me preocupo com a forma dos mesmos, mas sim, com repercussão e os motivos que levaram a repaginação do Maioral.

          Quanto ao texto, talvez não tenha sido claro devido a minha prolixidade, no entanto , apenas quis enumerar outros pontos de vista e até, em certos momentos, fazer o papel de advogado do diabo, quando refiro-me a própria criação do “Lobo” clássico.

          Para ser bem franco, creio que o termo repaginação também seja errado, afinal, será criado outro personagem para coexistir com o antigo através daquela premissa sobre o roubo de identidade.

          No mais, obrigado pelo comentário.

          Ps: Caso tenha vontade de saciar suas ganas homoeróticas, tenho fotos exclusivas em meu álbum do Facebook.

          1. Atrevido 2.0

            HMMMMMMMMMMMM vou olhar seu álbum então! Tá tudo liberado? Também te convido a fazer uma visitinha no meu, é todo aberto. Só tenho um certo receio de não fazer o seu tipo, porque não chego nem a ser um macho alfa afrescalhado, sou um macho beta.

            Reitero: você não manja nada de quadrinhos.

          2. Don Vittor

            Nada, meu querido. O que vale é a diversão. Quanto a não entender muito sobre quadrinhos, concordo contigo. Não manjo dessas putarias, mas não é demérito algum, mesmo qaundo me predisponho a dissertar sobre o mesmo, afinal, estamos no Brasil, a terra dos críticos rs

      2. Dan Jungers e vc se importam. O primeiro porque gosta do personagem e trabalhou anos com ele. O segundo porque tá todo incomodado por ter sido comparado a ele… Bwahahahaha!!!!

        1. Don Vittor

          Nunca me incomodarei com isso, são poucos os personagens que me fazem sentir vergonha rs

  6. toddy

    Simplesmente precisavam de mais um personagem gay, então fizeram isso com o Lobo! pois é

  7. Harvey_o_Adevogado

    A DC ainda existe?
    o povo criticou o encadernado “Justiça”, por ter uma história fraca, blabalbal, mas aquilo lá dá de 10 a 0 em todo os Novos 52. Além de ser um atestado da boa e velha DC.

    que descanse em paz a DC.

  8. Luiz Henrique

    Existe toda uma classe de pessoas que vive no passado. São versões reais do Vovô Simpson, sempre criticando o presente e temendo o futuro, sempre dizendo o quanto o passado que muitos sequer viveram era bem melhor.

    Eu gostaria de ser como eles, gostaria mesmo. Queria poder dizer que meu CP-200 com 16KB de memória era melhor do que meu Mac ou meu PC, ambos com 4GB.

    Queria ter a cara de pau desse pessoal, a visão seletiva de mundo que considera aquelas máquinas feitas de barro fofo e pedra lascada melhores pois “não travavam”- o que é mentira, aliás.

    Queria ser saudosista e dizer que monstros com zíper eram melhores que os monstros atuais, ou que as cenas de combate da série clássica eram melhores que a magnífica batalha final contra o Dominion em Star Trek: Deep Space Nine, com milhares de naves na tela, em um conflito épico.

    Queria ser do grupo que defende cegamente a série original de Galactica (que amo profundamente) nem que para isso tenham que elogiar um garoto chato e um cachorro-robô, e fingir que o Comandante Adama de Edward James Olmos não é um líder que qualquer um seguiria até o Inferno.

    Queria poder dizer que comprar revistas de péssima qualidade no jornaleiro conivente e sintonizar o TV Link do vizinho era uma forma mais conveniente de acessar pornografia do que a Internet, mas não consigo, até porque digitar com uma só mão é complicado.

    Queria poder dizer que o mundo era mais pacífico, mas crescer à beira de uma Guerra Total Termonuclear me faz ver conflitos no Oriente Médio como no máximo briguinhas.

    Queria poder dizer que a música de antigamente era melhor, mas boa parte da música boa de minha juventude já era velha. Ela se manteve, o que surgiu de bom continua e o descartável foi esquecido. Como sempre aconteceu.

    Queria poder dizer que ouvir música era melhor, mas meus LPs vivam arranhando, minhas fitas K7 só me permitiam ouvir música na sequência e compartilhar música significava emprestar um LP, que geralmente não voltava.

    Queria poder dizer que meu videocassete era superior ao DVD (sim, ouvi esse argumento) pois gravava, mas meu LP também não permitia gravação e nem por isso eu comprava meus álbuns em fita K7.
    A primeira vez que liguei um DVD e comparei a imagem com uma fita de vídeo passei por uma experiência religiosa. Uma imagem FullHD dá a mesma sensação. Queria poder dizer que isso não importa.

    Queria poder dizer que a fotografia digital banalizou a arte, mas eu lembro como era caro comprar filme, tirar fotos de momentos únicos sem saber se saiu ou não, esperar dias pela revelação e só então descobrir se a única lembrança do momento existiria apenas em nossas memórias.

    Queria dizer que a Internet afasta as pessoas, as isola e as torna superficiais. Gostaria mesmo de repetir esse discurso fácil, mas minhas maiores amizades e meus maiores amores chegaram até mim por um fio na parede. Só quem fala essas coisas da Internet é gente que não entende que há gente de verdade do outro lado daquele fio.

    Queria dizer que era melhor pesquisar em enciclopédias “de verdade”, e que hoje as crianças fazem copy/paste, mas tenho a DECÊNCIA de lembrar que naquele tempo o principal objetivo era encontrar uma imagem recortável para ilustrar o trabalho, e o copy/paste era feito manualmente, copiávamos de forma autômata o conteúdo. NUNCA aprendi nada em trabalhos de colégio, que aliás nunca foram sequer discutidos em sala de aula.

    Uma vez eu tirei 7, SETE em um trabalho para Teoria da Percepção, na UFF. Meu trabalho? Uma foto da Luciana Vendramini em um cenário futurista, com esferas de computação gráfica ao fundo. Impresso em uma matricial Elgin Lady Nojenta, de um amigo.

    ISSO é o passado onde se aprendia com os trabalhos escolares?

    Eu queria também ser daqueles que odeiam o passado, mas adoro o meu. Aprendi muito com ele, aprendi que nossas maiores tragédias um dia se tornam História, que NADA é insuperável. É tudo uma questão de perspectiva. Um braço perdido 20 anos atrás ainda incomodará, mas você não passa 20 anos gritando de dor. Achar sua paz e viver com um braço só não diminui a dor da perda, não é essa a intenção. O tempo me ensinou que aceitar e viver com o que passou não é trivializar. É apenas a alternativa a enfiar uma bala no coco, atitude em geral nada recomendável.

    Eu queria muito ser um repórter das antigas. Sério, queria mesmo. Clarke Kent pode inspirar mais que o Super Homem, se você gosta mais de escrever do que tentar ser mais forte que uma locomotiva. Queria, mas não posso. Hoje não existe mais “parem as máquinas”, hoje não existe mais a separação Imprensa / Mortais.

    Hoje eu não sou o Último Filho de Krypton (ou ao menos digo que não sou) mas minha voz tem alcance muito maior. Não dependo de Perry White ou Lex Luthor para determinar o que falo ou deixo de falar. Sou meu próprio Roberto Marinho, meu próprio Chatô, embora o Guilherme Fontes não tenha pedido dinheiro em meu nome (acho).

    Eu queria ter a certeza dos adolescentes e dos trolls da Internet, de que se algo dá errado na vida é culpa de todos menos de mim mesmo. Queria poder justificar com os pais, os professores e orientadoras. Queria poder dizer “fulano me persegue”, e fazer disso justificativa suficiente para não atingir meus objetivos.

    Eu gostaria de querer isso tudo, mas sendo sincero eu só quero uma coisa, que inviabiliza todos esses quereres:

    Quero ver o que vem adiante e o quê o Destino me reserva, e se não gostar, mudar, afinal de contas, “Destino Não Existe”, me ensinou Sarah Connor, no Exterminador do Futuro, no distante passado de 1991.

    1. Don Vittor

      Eu queria não ter lido isto com tanta expectativa…

  9. Thiago

    Então um Lobo “sisudo” é prova da infantilização da vida adulta (é bem mais fácil tentar provar, se for o caso, de que o Lobo tradicional é que apela para o que há de pueril, imaturo nos leitores e telespectadores)? E Crepúsculo como fonte da “derrocada da masculina”, quando há gente criticando a mudança de padrões de beleza dos galãs para tipos supostamente mais femininos (DiCaprio, por exemplo) há anos e com relação a produtos bem mais mainstream do que obras direcionadas principalmente a adolescentes do sexo feminino, que nunca foram os produtos mais cheios de testosterona para começo de conversa? E, claro, o “modismo” das “décadas de 80/90 da ‘Era Stallone'” foi, adivinhe só, um modismo. Surpreendente, não?

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