Iluminamos: Nightwish – Imaginaerum

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Olá, nerds e nerdas, tudo bom? Aproveitando o fato de que foi anunciado show da banda finlandesa, Nightwish, no Rio de Janeiro, resolvi fazer um review do seu último trabalho de estúdio: Imaginaerum.

Mas antes de falar do álbum, algumas informações sobre o show: Ele acontecerá no dia 10 de Dezembro no Circo Voador. Para saber mais informações sobre os preços clique AQUI.

Agora sobre esse review, uma pequena observação – admito que não tenho a mesma confiança para escrever uma análise de música da mesma maneira como analiso um jogo e o motivo é muito simples: eu entendo muito mais de jogos do que de música, ou seja, não entro muito nos critérios técnicos e foco apenas na música em si.

Antes de falarmos de Imaginaerum é preciso ter em mente que Tarja não é mais a vocalista da banda mas, sim, Anette que não tem o mesmo potencial vocal, logo não ficarei fazendo comparações sobre seus estilos como cantoras. Ao ouvir Imaginaerum pela primeira vez ficou evidente que ele é bem superior ao seu antecessor Dark Passion Play e que Anette está com performance igualmente superior.

Diferente do que aconteceu com o Angra, que forçava o Edu a cantar como o André, o Nightwish resolveu seguir o mesmo caminho do Helloween, ou seja, mudou o seu som para se adaptar ao que a nova vocalista poderia oferecer. Isso significa que eles ficaram pior, pois conforme comentei no parágrafo anterior, este é um excelente trabalho e um dos melhores lançados pela banda. O que se precisa entender é que os órfãos da Tarja, se quiserem continuar fãs da banda precisam aceitar Anette, que está muito mais à vontade.

Quando vi a capa do novo álbum, a primeira coisa que me veio a cabeça foi o filme “O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus” (que é muito bom por sinal e é o último filme de Heath Ledger), mas, ao ouvir as músicas me senti assistindo a um tipo de Cirque Du Soleil meio sombrio. E, ao ouvir Imaginaerum, é essa sensação que você tem, uma temática sombria, cheias de lindas melodias, coros e uma pegada pesada, não tão pesada quanto Once.

Se formos falar de evolução em relação à sonoridade, à criatividade e à temática, compararia Imaginaerum a Nightfall in the Middle-Earth do Blind Guardian, ou seja, Tuomas Holopainen está no auge da criatividade. Vale mencionar que um filme baseado nesse trabalho está em produção.

Músicas como Storytime, I Want my Tears Back e, principalmente, a excelente Last Ride of the Day são maravilhosas. Slow, Love, Slow é uma temática Blues/Jazz que também merece destaque.

Bom, se você é como eu e gosta de apreciar boa música, recomendo que ouça Imaginaerum. Com certeza um dos melhores álbuns que já ouvi ultimamente..

Fiquem com o videoclipe de Storytime.

Abraços

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem um comentário

  1. Renver

    Fico num paradoxo com esse albúm, achei ele bem melhor editado que o DPP… mas gosto mais do DPP mesmo tendo músicas lá que eu abomino…

     

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