O que escreverei aqui e o porquê de The Walking Nerd

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O título um pouco grande traduz parte da responsabilidade que tenho ao escrever esse primeiro post. Quando fui convidado a participar do Iluminerds, aceitei de pronto, pois sabia quantas pessoas inteligentes e perspicazes já integravam esse projeto [mentira! só conhecia o Zé Messias, mas achei que daria um bom mito de origem colocar essa frase]. Escrever sobre coisas nerds é, antes de tudo, um imenso prazer. Ainda que não registrasse por escrito todas as minhas ideias após “consumir” um filme, série, livro ou quadrinho, como todo bom nerd, sempre fazia “resenhas” com amigos ou monólogos com meu próprio cérebro. Tá, admito, essa última sentença não pegou tão bem assim. Mas quem nunca fez um julgamento mental sobre, por exemplo, “Senhor dos Anéis” durante e após assisti-lo?!

Brincadeiras à parte, escreverei aqui nessa coluna, pelo menos, uma vez por semana. Os temas serão variados e ecléticos, assim como o é meu gosto. Falarei de séries (sou um seriófilo – existe essa palavra, produção?! – inveterado, que possui até uma planilha para catalogar as séries já assistidas), filmes (minha namorada me introduziu às maravilhas e ao vício do IMDB), muita literatura (sim, todo nerd deve ler muito ou não faz jus ao título) e, claro, amenidades do meu cotidiano banal (adoro essa expressão!).

Por que “The Walking Nerd”? Bem, esse era o nome de meu antigo blog e já naquele tempo não possuía uma explicação plausível sobre a origem dele. É claro que é uma referência a série televisiva e aos quadrinhos “The Walking Dead”, mas nem sou super fã assim de ambos. Creio que à época eu tenha gostado da sonoridade próxima entre nerd e dead ou algo assim. Pensando melhor agora, vejo que, de certa forma, todo nerd é um pouco “walking” quando está vidrado em algo que goste. Por exemplo, você está ansioso pelo lançamento do último livro da trilogia X e, quando o livro chega finalmente às lojas e você o compra, fica uma semana longe de atividades sociais para terminar de lê-lo (ok, a maioria de nós não chega a esses extremos, mas deu para captar a ideia, não?!). Enfim, caso não tenha entendido ainda muito bem o porquê do nome, peço que curta, assim como eu, sua beleza rítmica.

Quem sou eu? Essa pergunta me atormenta desde o meu primeiro perfil em redes sociais, no quase extinto Orkut [RIP]. Sempre a achei existencialista demais e evocadora de medos primordiais. Ó céus, quem sou eu, de onde venho, para onde irei?! Serei mais pragmático aqui. Assim como o meu grande amigo Zé Messias, sou um acadêmico da nobre área das Ciências da Comunicação. Que porra é essa, perguntará o leitor desavisado? Peço que pergunte na coluna “A Inconstância da Alma Selvagem”. Tenho certeza que Zézinho ficará em jubilo por responder pergunta tão pertinente e interessante. Fora isso, posso dizer que sou solteiro [brincadeira! minha namorada me mata se ler isso], no Rio de Janeiro, parado em qualquer praia, sou solto em qualquer lugar. Falando sério: sou mestrando em Comunicação, viciado em séries e livros (como já disse acima) e nerd até o meu último elétron. Pensando bem, me enquadro no estereótipo do nerd magro, baixo e de óculos [ufa! não pertenço à classe dos gordinhos perdedores selvagens]. Ah, última coisa! Meu nome não é uma homenagem a Fausto de Goethe. Mas fico feliz quando alguém menciona isso ao me conhecer, pois: 1) essa pessoa tem uma boa carga de leitura ou, pelo menos, faz poser de intelectual; 2)a pessoa sabe do que sou capaz, vide o protagonista do livro; 3) essa mesma pessoa não pronunciará ou escreverá meu nome errado [sim, querido leitor, as 6 letrinhas que formam o meu nome podem causar grandes estragos aos ouvidos de um atendente de telemarketing neófito].

Este não foi um primeiro post “real”, mas apenas uma introdução à minha coluna e às besteiras  assuntos pertinentes que abordarei aqui. No meu próximo post, farei uma breve resenha sobre o livro Pulp de Charles Bukowski,  escritor meio alemão, meio norte-americano.

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

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