Peryc e o Mercenário nº 2: No geral & No detalhe

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No Geral:

Em uma das últimas CCXP, salvo engano, comprei do próprio idealizador, Denílson Reis, um pacote com 4 revistas de Peryc, o Mercenário, um exemplo de paixão pelos quadrinhos e pelo universo de Conan, o bárbaro.

Em sua revista, Peryc estrela hqs curtas e pin-ups oriundas de colaborações de artistas de todo canto do país (e do mundo), em meio a matérias sobre outros bárbaros famosos e sobre o mundo hiberiano de Conan.

No número 2, são 4 hqs que se passam em diferentes momentos da trajetória de Peryc, 2000 mil anos no futuro, em um cenário selvagem produzido pelo holocausto nuclear.

 Além de apresentar uma boa continuação para uma trama iniciada na primeira edição (agora com o traço de Moisés Dias e Marcelo Tomazi), traz uma pérola de 1 página desenhada por um grande artista na terceira capa (o que viria a se repetir na terceira edição da revista, tornando-se um belo padrão editorial). O grande artista da página é Matias Streb, como podem conferir na reprodução de um trecho da arte.

Namorem a bela capa do baiano Hélcio Rogério, que nos joga na cara memórias da velha Espada Selvagem de Conan, e vejam se descolam um exemplar para chamar de vocês com os autores ou com o selo Quadrante Sul Comics.

No detalhe:

Já comentei das maravilhosas capa e terceira capa dos inspirados artistas da edição. Mas, faço questão de destacar aqui um quadrinhista completo que é um mestre dos quadrinhos nacionais há tempos: Elmano Silva. Expoente dos quadrinhos de terror nacionais, o conheci por uma arregaçadora HQ publicada na saudosa Spektro, editada pelo Ota, e depois li outras coisas (incluindo um de seus álbuns solo publicados pela Editora Marca de Fantasia) posteriores. Na edição 2 de Peryc, Elmano emplaca 2 pin-ups, demonstrando todo o seu talento para o retrato do fantástico e do que há de mais (des)humano no horror.

Viva Elmano!

Rodrigo Sava

Arqueólogo do Impossível em alguma Terra paralela

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