Post do Leitor: Descansem em paz (ou não…)

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Fala galerinha do mal! Hoje trago para vocês o nosso terceiro Post de Leitor (a crítica de AC 3 não conta),  nesta semana contaremos com a matéria de Breno Matos! Não falaremos sobre o Poder Nerd e, muito menos, sobre como o mundo seria caso fosse dominado por nós, mas sim, sobre Zumbis! Os acéfalos (ou seria anencéfalos) papadores de carne  de carne que não conseguem correr meio metro… Pera aí!

– Ô produção, estamos falando sobre o Sr Delerue?

– Não, Don. É sobre zumbis mesmo. (Dr. House)

– É que devido aos predicados, eu pens… (Don Vitto)

– Não, eles pelo menos ainda correm meio metro… (Dr. House)

Bom! Piadas infames a parte, espero que se divirtam!

Filmes de terror são, possivelmente, o melhor entretenimento para um público fiel e crítico que adora sentir a barriga congelando ou o suor frio na espinha diante de cenas que envolvem doses mastodontes de tensão. Dentro desse universo, um subgênero é explorado com cada vez mais afinco: o dos zumbis.

Em 1968, foi lançado, nos EUA, o filme “A Noite dos Mortos Vivos” (Night of the Living Dead), de George Romero, que causou o primeiro contato com a legião de mortos-vivos. 10 anos depois, sob a direção do mesmo Romero, surge a versão pioneira de “Zombie: O Despertar dos Mortos” (Dawn of the Dead), que viria ser relançado com o título em português mais próximo do original hollywoodiano: “Madrugada dos Mortos”, de Zack Snyder, em 2004.

Esse filme de 78 rendeu uma continuação, em 1985, “A Volta dos Mortos-Vivos” (TheReturn of the Living Dead). Mas, se a experiência com esse tipo de terror nas telonas se mostrava apenas exótica, na fase pré 2000 ela ficou se enraizando por meio de jogos e HQs no cotidiano geek (basta lembrarmos de Resident Evil e Silent Hill que mais tarde também se tornaram filmes) e explodiu depois de “Extermínio” (28 Days Later…), de 2002. Um filme feito pelas lentes do premiado Danny Boyle que rendeu várias críticas positivas, além de ter feito sucesso nas bilheterias do mundo todo. A partir daí, quase em sequência, vem o já citado remake de Madrugada dos Mortos e a versão em cinema dos games referidos acima. Adentrando o cinema fora de Hollywood, o excelente REC, filme espanhol, de Jaume Balagueró e Paco Plaza, de 2007, que ganhou  duas  continuações, de 2009 e 2012, além de remakes americanos: Quarentena (Quarantine), de 2008, que também ganhou continuação, em 2011.

Segue o trailer de Extermínio (2002)

Como em toda área cinematográfica que gera algum frisson, zumbis não escaparam das paródias, tais como Night of the Creeps, de 1986; e “Todo mundo quase morto” (Shaun of The Dead), de 2004. Outra coisa que não escapa ao subgênero é a contribuição de algum escritor específico. Sendo um segmento dentro do gênero terror, obviamente, o mestre dele na literatura não poderia ficar de fora: Stephen King contribuiu, através de suas obras, com “Cemitério Maldito” (Pet Sematary), de 1989, além da série “Contos da Cripta” (Tales From the Crypt), que estreou em 1989 e perdurou até 1996. A série passou no Brasil pela TV Bandeirantes.

Depois de filmes e games, a nova onda dessa turma que não descansa em paz é a série americana “The Walking Dead” que conta com HQ própria e é um sucesso absoluto em audiência para TV e está na 3ª temporada, atualmente. Uma semana após a semana de Finados, que os mortos continuem descansando em paz. Até porque, se eles não estiverem bem, nós é que não teremos descanso.

Fiquem com a cena inicial de The Walking Dead:

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Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

Este post tem 5 comentários

  1. JJota

    É verdade que vão lançar uma versão de Crepúsculo (ou seja, romance água com açúcar e cavalares doses de homossexualismo enrustido) com zumbis?

    1. Don Vittor

      Sim.

      Sangue Quente (Warm Bodies) é a adaptação ao cinema do livro homônimo de Isaac Marion  que combina romance e zumbis. A história se passa num cenário pós-apocalíptico e segue um zumbi chamado R. (Nicholas Hoult, de Um Grande Garoto e Direito de Amar) em crise existencial, que faz uma amizade improvável com uma humana, a namorada (Teresa Palmer, deO Aprendiz de Feiticeiro) de uma de suas vítimas. O envolvimento dos dois acaba despertando uma reação em cadeia que causa uma transformação nele e nos outros desmortos.

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