Seriados: American Horror Story

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Assumo que tenho dificuldades de falar sobre algo que gosto muito sem soltar algum spoiler, então tenham paciência comigo, seus lindos!

Estamos em meio ao século XXI, e poucos filmes e seriados atuais conseguiram ser tão assustadores como a série American Horror Story.

Sou completamente suspeita em questionar “Cinema antigo X Cinema atual”, principalmente porque eu sempre vou escolher o terror antigo. Em se tratando de uma série que busca referências em histórias reais, como a morte da Dhalia Negra, a prática do aborto ilegal nos EUA em 1920 e o próprio fato de mostrar o estrago que os espíritos desencarnados fazem na vida de uma família, já faz do roteiro da série algo realmente assustador.

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A abertura do seriado começa com algumas filmagens do porão da casa, intercalando com imagens de post-mortem de crianças, fetos em vidros de formol e antigos instrumentos cirúrgicos sujos de sangue. (Confira no vídeo abaixo!)

Mais do que história, a estrutura de cada episódio da primeira temporada, de forma antológica, faz o seriado ganhar sentido naturalmente, montando assim, um quebra cabeças diante dos nossos olhos.

A primeira temporada começa com uma antiga casa do final do século XIX -como muitos clichês do terror- guardando em seu interior o espírito de cada pessoa que morreu dentro daquele ambiente amaldiçoado. Sem saber dos assassinatos que houveram na residência, a família Harmon (Vivien e Ben com a filha Violet) muda-se de Boston para Los Angeles, no intuito de um novo começo em família.
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O que é óbvio, a casa perfeita não é perfeita, os espíritos ficam presos dentro da casa e atormentam os seus novos moradores. Legal, cade a novidade?

A graça está nos detalhes que você não consegue prever. Cada episódio conta sobre a nova vida da família Harmon e o passado que continua mais presente do que nunca em suas vidas. Além, é claro, de mostrar como cada espírito ficou preso dentro da casa e o que os motiva a continuar com as suas vinganças pessoais, o que acaba fazendo parte da vida dos Harmon, sem que eles percebam.

Não posso esquecer de citar a forte influência da vizinha Constance, interpretada por Jéssica Lange. Mãe de três filhos, sendo que dois estão presos na casa dos Harmon e o terceiro é a filha mais nova, com síndrome de Down e o poder de se comunicar com os espíritos. Lembrando que Constance já foi moradora da “The Murder House” e não é nem um pouco santa.

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A caracterização dos personagens é bem complexa, você consegue se surpreender com a personalidade de cada um deles, mesmo parecendo bem óbvios.

O seriado é bem recheado de espíritos, assassinatos, casos reais que aconteceram nos EUA e se tornaram lendas locais, casos extra conjugais, muito sexo e seus diversos fetiches e um pouco de drama adolescente que nos traz muitas surpresas no final.

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Bom, vocês vão ter que ver a série para realmente conseguir entender, mas eu garanto que o susto, o pavor e o medo estão garantidos!

Assim que eu terminar a segunda temporada, a qual eu já posso adiantar que está milhões de vezes melhor do que a primeira, eu faço um post American Horror Story – Asylum!

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

Este post tem 7 comentários

  1. JJota

    Eu gostei deste “primeiro arco”. Não há realmente grandes surpresas, pois, como disse nossa redatora, eles seguem os clichês. Mas é divertido, tem bons diálogos, os personagens – fora um ou outro – são bem montados e tem a empregada ruiva – e vocês sabem o fascínio que as ruivas despertam…

    Uma coisa que achei interessante é que, uma vez por ano, no Halloween, os espíritos podem passar a noite fora da casa, retornando ao amanhecer. O ciclo vicioso em que alguns deles permanecem é assustador.

    1. Mariana Costa

      Uma das coisas que mais me chamou a atenção na 1° temporada foram as formas dos acontecimentos.

      :::ALERTA DE SPOILER:::

      Eu não esperava que a Violet estivesse morta e seu espírito preso dentro da casa e o desespero dela, a situação em que ela foi colocada, para mim, foi uma surpresa.
      Quanto a empregada ruiva, ela faz um jogo duplo no seriado, mas acho ela um dos personagens mais intrigantes e simples, ao mesmo tempo, pois mesmo com toda a adversidade, ela consegue ajudar a Vivien de alguma forma, mesmo causando algumas confusões de forma forçada.

        1. JJota

          E tem todo aquele ar sensual permeando a série. Aliás, uma coisa que parece que todas as pessoas que morreram na casa tem em comum é um gosto pelo assunto, ainda que algumas vezes bizarro.

          1. Mariana Costa

            É verdade!!
            Todos ali tem um apreço ao sexo de formas muito variáveis. Um exemplo disso é aquela roupa de couro, fetichista, que por sinal também é uma surpresa quando se descobre quem é a pessoa que usa aquele traje.

          2. JJota

            Exatamente. Praticamente TODOS os conflitos dos personagens possuem origem sexual.

          3. Mariana Costa

            Eu to pirando na 2° temporada! <3

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