Claro que todo mundo já conhece o todo-poderoso-senhor-de-toda-a-inteligência-humana Batman.

Claro que todo mundo já conhece o milionário Bruce Wayne.

Não é todo mundo que conhece a relação entre esses dois nomes. Acredite, tive essa experiência em sala de aula no exato dia em que escrevo essa postagem. Também não é todo mundo que tá sabendo da nova condição de BatDeus, do Homem Morcego.

E se tem gente que não conhece o Morcegão como ele é hoje… imagino que muito mais gente não saiba das origens do Cavaleiro de Gotham. Imagino, também, que muitos não saibam da origem da ideia de vários heróis que temos hoje.

Então resolvi fazer uma série de postagens falando sobre alguns deles. Começando pelo bom e velho Batman, que começou na maravilhosa Detective Comics (tão maravilhosa, que foi daí que a DC tirou seu nome). Ok? Ok! Bora lá, então.

Quem aí já é um pouco mais de idade, deve se lembrar de um personagem que era um cara rico de dia, e de noite era um herói que foi treinado além dos limites humanos para poder se esconder nas sombras para combater o crime de sua cidade com sua agilidade quase sobre humana, que combate mafiosos e gangues badernosas que querem fazer o mal pro povo. Aquele herói chamado……………………………………………… O Sombra (The Shadow, no original em inglês), criado por Walter Brown Gibson. Lembram dele?

O quê? Vai me dizer que isso te chocou?! Me chocou tbm. Bate aí o/

Isso porque eu nem cheguei no romance do Doc Savage e o Superomi.

Uma coisa interessante no O Sombra é que ele começou pura e simplesmente como uma voz em um show de rádio, interpretado por vários atores.

Lamont Cranston (o nome do Ba–Sombra! O nome do Sombra!) era um narigudo que, quando virava O Sombra, usava um chapéu, casaco e capa pretos, além de um cachecol vermelho cobrindo a boca (pq cobrir o nariz ia ser meio que impossível, vamos combinar…).

Esqueci de dizer que ele tinha um aparelho voador e usava duas pistolas? Então. Tinha.

Bom, sem dúvida nenhuma, O Sombra foi uma das inspirações mais fortes na construção do Homem Morcego. Mas não foi a única, claro.

Um super detetive, um mestre investigativo, um homem de queixo quadrado. Os que forem ainda mais velhinhos, vão se lembrar de um policial chamado Dick Tracy e seu maravilhoso Rádio 2-Way Wrist (um celular de pulso, pros mais íntimos).

Além do óbvio (não preciso dizer de onde saiu a ideia de pensamento rápido e persistência do Morcego), Esse Rádio 2-Way Wrist foi o responsável por trazer aos heróis toda a ideia de gadgets (bugigangas) que os heróis trazem. Tã nãnã nãnã nã Inspetor Bugiganga Tã nãnãnã nã Uh Uh!!!

Inclusive o bom, velho e conhecido cinto de utilidades do Sr. Batman.

Cinto esse, aliás, que tem um compartimento próprio para cada herói, onde carrega coisas para poder pará-los caso percam a cabeça. Kryptonita, pro superomi; um anel dos lanternas, pro lanterna verde etc etc…

Além disso, o nome do primeiro Robin era Dick Grayson. Bonito, não?

Sem contar a parte do Sherlock Holmes, com seu parceiro Wat-SON. Gray-SON, entendeu? Entendeu? Mentira, essa última parte foi brincadeira ou não, vai saber. Mas a dupla realmente teve influência no casa–no Batman e Robin.

Bom… tá bom de Batmão por hoje. Vamos falar um pouco, na próxima, do Superomi!