TOP X: Os 14 nomes de discos mais f*derosos da história, Parte I

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Inspirado pelo post de nosso prolífico redator (e amante latino) Sr. Delarue sobre melhores músicas com mais de 13 minutos, resolvi embarcar também nessa onda dos Tops – a forma de post mais preguiçosa da internet diga-se de passagem. É só você pegar o que gosta, elencar de forma mais ou estruturada e coesa, bolar uma justificativa plausível (e passível de discussão), e pronto!!! Temos a nossa listinha. Aquilo que todo mundo adora criticar, mas não deixa de conferir só pra ver se Aquele item foi lembrado ou se o Outro que você detesta está lá, só para você ter o prazer de xingar o “listante” ignorante que não sabe o que faz.

No entanto, não irei esbanjar todo meu conhecimento musical e responder ao nobre colega iluminado com minha própria lista de canções de 13 min. ou mais (o que seria bem mesquinho, diga-se de passagem…rsrs  Delarocha, como você pode deixar de fora Close to the Edge, que já comentei anteriormente, ou 21 FUCKING 12, do Rush?!). Muito pelo contrário, o gancho que despertou meu interesse não foram as músicas em si, mas o nome do álbum do Blind Guardian – banda que detesto, BTW.

Então vamos a lista, prometo duas coisas:

1 – não vai ter só metal,

2 – vocês vão ter muito o que criticar…

Degustem sem moderação!

Menção Honrosa: Puritanical Euphoric Misanthropia/Enthrone Darkness Triumphant – Dimmu Borgir

Assim como quase tudo na cena Death/Black Metal, os nomes dos álbuns também são um espetáculo à parte. Além do apelo ao imaginário satânico, pagão, gótico, mórbido etc., eles causam uma baita impressão logo de cara, tanto pela complexidade quanto por sua força. Engraçado que, mesmo quando curtia ferrozmente o gênero, não conseguia deixar de pensar que se tratavam de umas drag queens do mal querendo aparecer, ainda mais com esse nomes (Dani Filth, Silenoz, Shagrath, Euronymous)…tipo uma Lady Gaga do Vudu (isso milênios antes da mulher sequer pensar em vestir a primeira blusa de carne).

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E, no caso particular do Dimmu Borgir, o que mais me causava assombro, era essa parada de todos os títulos dos álbuns serem formados por três palavras (menos o Stormbläst, que eu não conhecia na época). Lembro, inclusive, que eu me cagava só de pensar nisso quando era moleque.

Confesso que tentei pesquisar pra ver se os discos em questão significavam alguma coisa, contudo, não achei nada. Daí, supus que eles sejam só isso, nomes legais. Legais pra carvalho, mas apenas isso (inclusive eles perdem a graça se traduzir, porque metade dela está na sonoridade dos termos em inglês). Por isso eles ficam apenas com a menção honrosa. Caso alguém saiba a história dos nomes, se foi tirado de um livro, filme, conto de terror, história trágica de vida (tipo usar o colar com pedaços do crânio de um integrante da banda) ou simpatia (se disser o nome três vezes rápido você automaticamente vende sua alma pro capeta), me avisa e mudo a colocação da banda.

14) The Color and the Shape – Foo Fighters

O álbum em si não é tão bom quanto a Magnum Opus do Foo Fighters – There is Nothing Left to Lose (um nome bom, mas simples e clichê demais). Contudo, é justamente a falta de consistência deste disco em relação ao outro que faz de seu título abstrato um baita exemplo de nomenclatura. Ele é tão aberto e te faz pensar em tantas coisas que é difícil você se concentrar só na música…

 13) Nightfall in Middle-Earth – Blind Guardian

Nightfall in Middle-Earth me parece um dos mais belos títulos de disco que já ouvi, pelo menos para quem leu a série de livros de Tolkien (por isso sua colocação). Sinceramente, poucas figuras de expressão devem despertar recordações tão agradáveis quanto um Anoitecer na Terra Média – independente do álbum ser inspirado apenas no Silmarillion. Acredito que só o nome já dá aquela sensação de quando lemos algo e ficamos apenas imaginando como seria adentrar nesse mundo (sem ter nossa imaginação “maculada” pela ambientação dos filmes, por exemplo). Eu já me imagino fumando um cachimbinho da paz com Bilbo e Gandalf olhando o céu sob Valfenda…só isso já valeria até ter que ouvir Blind Guardian….rs

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 12) Inhuman Rampage e Sonic Firestorm – DragonForce

Em primeiro lugar, não é preciso dizer que não há nada mais exagerado do que o Power Metal. Eles são exagerados por excelência. É o que os define enquanto figuras dentro do rock’n’roll. E, dentro desse universo de exageros, o DragonForce seria o extremo desse exagero. Como a metáfora do rato que ruge, eles tentam disfarçar sua pequenez (melódica, musical, literária) com essas grandes metáforas que, acima de tudo, falam de força, pura força bruta, ou, combinando mais com o gênero, puro Poder. Sonic Firestorm (Tempestade de Fogo Sônica) já te lembra um golpe secreto de um personagem de Dragon Ball ou do Street Fighter, por isso está aqui. Já Inhuman Rampage consegue a proeza de, conscientemente ou não, ser o nome (ou algo parecido) de uma série de filmes pornôs hardcore filmada na Republica Tcheca (pelo menos a edição que vi). Não preciso dizer mais nada, não é?!

Para quem não saca muito de inglês a tradução de Inhuman Rampage seria algo como Explosão (de fúria) Desumana (com o sentido de sobre-humana, monstruosa e não necessariamente cruel e maligna como a gente usa).

http://www.youtube.com/watch?v=0jgrCKhxE1s

11) The Times They Are a-Changin’  – Bob Dylan

Bob Dylan bobdylando como só ele sabe fazer. Conheci a canção pela voz da Nina Simone antes de ouvir a original, se bem que realmente voz não é o forte do rei do folk mesmo.

 

WATCHMEN (intro) … por majestic69

Zé Messias

Jornalista não praticante, projeto de professor universitário, fraude e nerd em tempo integral cash advance online.

Este post tem 4 comentários

  1. Pior do que fazer um post Top alguma coisa que é “(…) a forma de post mais preguiçosa da internet diga-se de passagem.” é fazê-lo em partes!!! ahahahaha

    1. José Messias

      Nessa você me pegou…rsrs Mas achei que ficaria anormalmente gigante…rs

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