O que dizer sobre o filme da Capitã Marvel???

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20/03/2019

No dia 07 de março, chegou às telonas o filme da Capitã Marvel, o penúltimo de toda esta Mega-Saga-Marvel nos cinemas, que se encaminha para a “Jogada Final” ou, como a tradução brasileira nos trouxe, para o “Ultimato” . Darei a minha opinião aqui, mas sem trazer spoilers, ok?

Pra começar, o filme nos traz a seguinte sinopse:

Carol Danvers (Brie Larson) é uma ex-piloto da aeronáutica que se torna uma das heroínas mais poderosas da galáxia. Ao se juntar à Força Estelar, uma equipe militar Kree, ela retorna à Terra com novas dúvidas sobre seu passado e sua identidade quando o planeta se encontra no centro de um conflito entre dois mundos alienígenas.

Bom, vamos logo para as impressões. Já começo dizendo que foi um filme muito bom para uma origem. Ok, hater, antes de você começar, vou adiantar e pontuar os pontos negativos para depois você fechar página.

O filme tem como ponto negativo a falta de carinho (ou melhor, de cuidado) com pontos bobos, mas que temos afeição. Por exemplo, a troca de cor da roupa da Capitã, de verde, preto e com detalhes prata para o clássico vermelho, azul com detalhes dourados. Nos quadrinhos, tem todo um significado, mas, no filme, perde-se um pouco esta referência, ainda mais se pensarmos nas possibilidades dos personagens que poderão vir mais à frente.

Outro exemplo foi a maneira como o Fury perde o olho esquerdo. Sempre imaginei um evento épico, mas, no filme, foi retratada de uma forma nada esperta, pelo contrário, até injustificada: não faz sentindo nenhum acontecer o que aconteceu com alguém que viu várias coisas (rsrs, como aquele olho, ele não verá mais, rsrs).

Senti falta de um oponente mais poderoso à altura da Capitã Marvel, mesmo sabendo que pode ser uma possibilidade para próximos filmes.

Bom, haters, daqui em diante serão os acertos. Então, podem se mandar – ou ficar até o final para me criticar. A casa é sua.

Em primeiro lugar, não poderia deixar citar a belíssima homenagem feita ao Stan Lee. Foi um momento que conseguiu tirar lágrimas até mesmo do cara mais endurecido. Parabéns Marvel, pois, desta vez, fui felizmente surpreendido.

Por mim, ele teria feito o papel do Capitão Marvel, numa boa.

Achei incrível o crescimento da Capitã ao longo do filme. Ela começa de forma mais leve e se torna a Fodona ao longo do filme. Nós assistimos este amadurecimento. Parece ser mérito do tom que a atriz Brie Larson deu à personagem, seja com pequenas expressões faciais ou com expressões corporais maiores. Isso é algo que não se pode deixar passar.

Outro ponto positivo foram algumas frases típicas deste movimento de empoderamento feminino, que aparecem de forma bem sutil, ou melhor, bem encaixadas no filme. Sinceramente, achei até que não teria, por conta de algumas entrevistas do Kevin Feige. Foi uma boa surpresa ouvi-las ali.

Senhores, Samuel L. Jackson interpretando um Nick Fury mais jovem, mais leve e com mais cabelos é sensacional. Foge daquilo que temos do Fury e dá uma outra dimensão ao personagem, antes não explorada pela Marvel. Sua dinâmica com o “Novato Coulson”, ao melhor estilo NCIS, foi muito bacana.

Já falei do crescimento da personagem da Brie Larson ao longo do filme, mas algo que gosto demais nos filmes de super-heróis, e que tento observar sempre que possível, é se a essência da personagem está no filme. E, senhores, ela está lá… No caso de Guardiões da Galáxia, por exemplo, não conhecia nada do Star Lord; fui apresentado àquelas personagens e assim ficou (conhecia pouco da Nebulosa e da Gamora, mas isso será outro texto). No caso da Capitã, é possível reconhecer a personagem dos quadrinhos. Ótimo trabalho!

Para as considerações finais, diria que as personagens Maria Rambeau e Mônica Rambeau tiveram uma participação mais modesta, porém, me deixaram com vontade de vê-las em outros filmes (bom, pelo menos a Mônica que ainda tem bastante história). Os Skruls começam bobinhos, mas têm uma virada genial. Do meio para o final, entendemos até mesmo o perigo que eles podem representar. A trama se inicia bem e, pouco depois, perde um pouco do fôlego – que é retomado mais à frente. O Gato Goose funciona como uma espécie de Groot (em algum momento, imaginei o gato miando “Nós somos Groot”, mas teve cenas incríveis também).

Para o filme da Capitã Marvel,eu dou……..

8 Lâmpadas!

Até a próxima, Senhores. E deixem nos comentários se concordaram ou discordaram desta resenha, e o que gostaram ou não no filme.

Panter-O

Redator dos Iluminerds, antenado em quadrinhos e Psicologia. Esta será a minha melhor versão de mim, rsrsrs.

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