Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Aproveitei um fim de semana para me dedicar à Netflix (ainda não virei garoto propaganda deles) e como resultado vi vários filmes e alguns seriados. Um dos filmes que assisti foi Jogos Vorazes (aquele com a gostosa da Jennifer Lawrence).
Hoje todos conhecem a história dos livros e dos filmes, mas não custa relembrar a sinopse: a película se passa em um futuro em ruínas, devido a uma guerra no passado e que transformou a América do Norte em uma capital e 12 distritos. De tempos em tempos cada distrito deve fornecer dois adolescentes para competir em uma Reality show de sobrevivência.
Jogos Vorazes é um crítica muito inteligente à atual sociedade (principalmente a americana) e, acredito eu, ao gênero Reality Show, que hoje tem exemplares em quase todos os canais aqui no Brasil e nos EUA. Tem Reality Show de tudo.
Outra coisa chocante e muito interessante no filme é que, nesse Reality Show, os participantes morrem. Claro que não é nada explicito, mas temos mortes de crianças entre 12 e 18 anos, o que considero um grande avanço, pois vivemos em um mundo extremamente político e os produtores não se permitem ousar por questões mercadológicas.
Outro ponto é que o filme me lembrou elementos de Mad Max: Além da Cúpula do Trovão com a clássica frase: “dois homens entram, um homem sai”. O filme também aborda questões clássicas como o poder da esperança por liberdade versus, o controle da mídia sobre a opinião pública e poucos poderosos controlando o resto do mundo.
Resumindo: Quando fui assistir Jogos Vorazes, esperava algo na linha de Crepúsculo (o clássico triângulo amoroso entre adolescentes) e me surpreendi muito: um dos filmes mais críticos que já assisti nessa atualidade. Não chega a ser uma obra-prima, mas em comparação ao que tem no mercado, Jogos Vorazes se destaca fácil.
Abraços.