Vale a pena Iluminar de novo – A Separação

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separacao_postOlá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Namorar com uma cinéfila tem suas desvantagens, isso por que ela pode fazer jus à frase “assistir (literalmente) filme iraniano” e, como eu não tenho poder de decisão nessa relação, fui assistir o filme iraniano A Separação. Ele ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2012 e ganhou o Urso de Ouro de melhor filme, melhor ator e melhor atriz no Festival de Berlim, também no mesmo ano.

Antes, vamos à sinopse do filme:

A Separação conta a história da separação de Nader e Simin, um casal diferente dos que estamos acostumados a imaginar no Irã: Nader é um marido compreensivo e não machista, aceita em ceder o divórcio a Simin, que quer deixar o país junto a ele e sua filha porque não quer que a garota cresça no Irã. Porém, seu pai é um idoso que sofre de Alzheimer em estágio avançado, que necessita de seus cuidados e, por este motivo, ele não aceita deixar o país e abandoná-lo. Nader é obrigado a contratar uma diarista – sem o aval de seu marido, e grávida – para tomar conta de seu pai enquanto trabalha. Diante disso uma série de acontecimentos seguidos de problemas caem sobre a família”. (fonte: Cinema 10)

Bom, achei o filme interessante, um drama que poderia acontecer com qualquer outra pessoa, em qualquer lugar do mundo, ou seja, foi como a Sra. Delarue comentou: “o filme faz com que você possa se identificar com aquela situação, se identificar com o personagem”. Justamente por ter essa possibilidade de identificação que a Sra. Delarue ficou falando que os melhores filmes são aqueles com temas atemporais e que podem acontecer em qualquer lugar do mundo. Já os números dizem outra coisa, não?

Na minha opinião, o filme, como disse anteriormente, é interessante e eu o recomendo. O que mais chamou a atenção foi a relação com a religião em certas cenas, mas isso nem é o tema principal, ficando literalmente em segundo plano.

Para os cinéfilos de plantão se regozijarem: após dar essa minha impressão sobre o filme, a Sra. Delarue quase deu um salto triplo mortal carpado e ficou me encarando com aquele olhar de “Senhor, perdoe-o, pois ele é apenas um telespectador padrão”. A partir daí, foram os 10 minutos mais longos da minha vida, pois ficou explicando que o filme foi dirigido muito bem, que um roteiro bom nas mãos de um diretor fraco não é relevante, que o filme tem momentos de tensão – você não sabe o que pode acontecer… Ou seja, começou a me dar uma explicação técnica (que ignorei completamente). Até porque estava falando com uma pessoa que é entusiasta e não uma artista desse meio…

Resumindo: apesar de a Sra. Delarue sempre ter arrepios de vergonha alheia quando digo que cinema, para mim, foi feito para entreter – o que é fato – o filme é muito interessante.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem um comentário

  1. Sandro

    Foi ver filme iraniano e acabou dormindo no sofá. Parabéns, campeão! e obrigado pela dica. kkkk

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