Afinal, é tudo cinema…

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Olá, nerds e nerdas, tudo bom? Gostaria de estrear minha coluna escrevendo sobre algo que nunca foi a minha área: Cinema. No caso, irei comentar sobre as minhas observações no que tange aos filmes chamados alternativos (ou cults) e os filmes blockbusters (ou de massa).

Faz cinco anos que passei assistir os filmes considerados cults e confesso que gostei muito desse gênero, algo, até então, completamente desconhecido para mim. Apesar de ter adquirido um novo conhecimento, em nenhum momento senti “desprezo” pelos blockbuster e, com isso, percebi que a abordagem desses, em sua maioria, é rasa, simples e com pouco conteúdo.

Então, eu me pergunto: filmes cults são melhores que os bluckbuster? E eu respondo: Não! A verdade é que, no meu entendimento, não se pode comparar esses dois estilos, apesar de serem filmes. Cada um tem suas características, seus objetivos, defeitos e seus públicos. É como comparar os estilos musicais: Madonna é melhor do que Tina Turner? Iron Maiden é melhor do que U2? Afinal, são músicas não?

Voltando à comparação sobre os filmes, Rocky Balboa, que é um drama, é melhor do que Longe dela? Chicago, que é um musical, é melhor do que Once? Claro que cada um tem a sua opinião sobre estes filmes e a minha é que Rocky Balboa (blockbuster) é melhor do que Longe dela e que Once (cult) é infinitamente superior a Chicago (blockbuster).

Ao longo desses anos, percebi, também, que os filmes cults tem outro tipo de abordagem, geralmente são questionadores, criticam a sociedade, são mais humanos, não são didáticos e, geralmente, possuem “finais abertos”, deixando que o telespectador tire suas próprias conclusões. Algo que você não encontra nos filmes “de massa”. Mas eu insisto: isso significa que os cults são melhores que os blockbusters?

Acredito que o grande problema em querer comparar os filmes está um pouco na estereotipificação de seus públicos, ou seja, enquanto o consumidor de filmes cults é visto como um intelectual, culto e de gosto refinado, o consumidor de filme de massa é visto como um “consumidor padrão”, ou seja, não pensa, não é exigente.

A grande verdade é que fazer isso é o mesmo que classificar cultura, a meu ver. Não existe cultura melhor ou pior. Agora tenho que confessar que Hollywood passa por uma crise de criatividade, mas isso não é o ponto central do texto, vamos deixar isso para um outro dia.

Hoje(27/08), assisti A Tentação e gostei muito do filme, mas, ao mesmo tempo, estou ansioso para assistir Os Mercenários 2. Isso faz com que eu deixe de ser uma “pessoa culta” e passe a ser uma “pessoa padrão” no prazo de uma semana?

A conclusão que eu chego é que cinema foi feito para entreter, para divertir. No meu caso, o fato de assistir um filme cult ou de massa é indiferente. O que quero mesmo é aproveitar o momento, se eu gostar do filme, ótimo, se eu não gostar, fazer o quê?

Como o próprio nome do post diz: Afinal, é tudo cinema.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem um comentário

  1. Rosinha

    Meus comentários foram desconsiderados?

    Que bacana.

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