Caros Iluminados, é com muito prazer que lhes entregamos o produto de muito trabalho e longas horas de planejamento, a Semana do Superman. Aproveitando o lançamento do mais novo filme do azulão, Man of Steel, no próximo final de semana, preparamos uma semana inteirinha de textos sobre o maior super-herói de todos os tempos. Quem dá o pontapé inicial é Iluminerd Gustavo Audi com sua já consagrada coluna Antes e Depois.

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O objetivo desta série é reviver jogos antigos para averiguar qual seria minha impressão hoje. O método é escrever o que lembro, jogar e expor as impressões atualizadas.

Para mais Antes e Depois:

Excitebike, Contra, Battletoads, Trojan, Strider, Phantasmagoria, Maniac Mansion, Mappy e Pit-Fighter. 

O que era

Jogo do Atari 2600, logo, gráficos simples e sem história aparente. O que mais me atraía era a possibilidade de controlar um super-herói – mesmo ele sendo apenas um conjunto pequeno de pixels azuis e vermelhos…

A única coisa que lembro era de jogar sem objetivo nenhum. Simplesmente controlava o personagem pelas telas fazendo alguma coisa (que não consigo definir). Acredito que não seguia nenhuma lógica; voava pela cidade e trocava de roupa nas cabines telefônicas.

O que é

Jogo da Atari de 1978, Superman é um single-player de aventura para Atari 2600. O personagem pode andar, voar e utilizar visão de raio-x (permite ver a tela seguinte).

O objetivo do jogo é reconstruir uma ponte que Lex Luthor destruiu. Enquanto isso, Superman deve prender bandidos espalhados por Metrópolis e desviar de pedras de Kriptonita. Se o herói tocá-las, perde a habilidade de voar e carregar pedaços da ponte. A única maneira de se recuperar é encontrar Lois Lane e tocar nela. Após reconstruir a ponte, o jogador deve se transformar de volta em Clark Kent e ir ao Planeta Diário.

É considerado um dos raros jogos da época com um fim programado.

O que passou a ser

Jogo escroto. Não achei nem um pouco divertido “voar” pela cidade catando pedaços de uma ponte. E muito menos carregar a Lois pela cabeça…

Realmente, depois que descobri o que era para fazer, as coisas mudaram um pouco – o jogo passou a ter um sentido, um objetivo real. Mas não o suficiente para considerá-lo legal. Além disso, o som é extremamente irritante.

Prefiro a época em que o jogava simplesmente para controlar o voo do Superman.