Tudo são ciclos: um dia começam, um dia chegam ao fim. Meses atrás, fiz o primeiro post sobre o Legião Urbana tentando traçar um paralelo entre a obra e a trajetória da banda. Posteriormente, fui presenteado com a proposta do meu amigo Inferno Sempre Infame, do BdE, para dividir comigo esta tarefa. Sendo assim, enquanto eu escrevia, ainda no MRZI, sobre Legião Urbana, Que País é Este 1978/1987 e V, ele mandou bem analisando Dois, As Quatro Estações e O Descobrimento do Brasil. Depois, o Inferno finalizará com o póstumo Uma Outra Estação.
Aqui, finalizo minha participação nesta empreitada, falando do último trabalho lançado pelo grupo ainda como uma banda oficialmente em atividade.
Depois de encerrar a turnê d’O Descobrimento do Brasil, Renato Russo pegou pesado novamente na bebida. A inatividade aumentava as oportunidades para se entregar aos excessos, cada vez mais perigosos para quem tinha uma saúde que se deteriorava rapidamente. Embora o segredo fosse mantido, o boato de que estaria com AIDS ressurgia de tempos em tempos.
Visando combater o ócio pernicioso de Russo, os demais integrantes do Legião (incluindo o empresário Rafael Borges) apoiaram seus planos de investir em trabalhos solo. Se, antes mesmo de lançar O Descobrimento do Brasil, Renato havia soltado o muito bom The Stonewall Celebration Concert (apenas com canções em inglês), desta vez ele gravaria Equilíbrio Distante, com canções em italiano. Gravou clipe (Strani Amori, uma das coisas mais gay que já vi em toda a minha vida) e declarou que havia cogitado seriamente divulgar o trabalho apresentando-o no (pasmem!) antigo programa Planeta Xuxa. O declínio de sua saúde e outra recaída alcoólica sepultaram estes planos e, em janeiro de 1996, Renato foi para o Estúdio AR trabalhar no material que constaria nos últimos CDs do Legião.
O clima era mórbido. Os sintomas da doença finalmente estavam se manifestando e ele mostrava uma aparência desalinhada: magro, cabelos compridos e desalinhados, barba cerrada…
Russo aparecia esporadicamente. Suas mudanças de humor fizeram com que Dado Villa-Lobos acumulasse a produção, auxiliado pelo tecladista Carlos Trilha, co-produtor dos trabalhos solo de Renato. Foi Trilha quem perdeu a paciência com ele durante uma discussão por telefone, sendo desarmado pela revelação do verdadeiro estado de saúde do cantor. Dias depois, o tecladista apareceu no estúdio e encontrou o amigo estirado em um sofá, magérrimo e abatido. Ao ver seu esforço pra tentar cantar, começou a chorar.
Vozes-guia colocadas, Renato não aguentou retornar para colocar as interpretações definitivas. Apenas A Via Láctea teve uma regravação. Recebia as fitas em seu apartamento e ligava para Dado, Marcelo Bonfá, Trilha… Reclamava por horas e horas e horas…
Um dos motivos das discussões era a escolha das faixas, dentre as vinte e cinco prontas, que fariam parte do álbum. Chegaram a cogitar, como no tempo do Dois, um álbum duplo. A impossibilidade de mixar todas as faixas a tempo (os envolvidos não queriam um disco póstumo) e a faixa de preço que tal lançamento iria alcançar (em 1996, CD era algo extremamente caro) os fizeram abandonar esta ideia.
Outro motivo de briga foi o título. O letrista queria que fosse A Tempestade (mesmo da última peça de Shakespeare), mas Dado queria que fosse O Livro dos Dias. Sem consenso, os dois nomes foram colocados. Porém, apenas A Tempestade aparece na capa e apenas a canção O Livro dos Dias está no CD.
O álbum foi lançado em uma embalagem em formato de livreto, azul, com uma foto antiga de Russo no encarte, da época de Equilíbrio Distante. Na primeira pagina, uma frase de Oswald de Andrade dava o tom: “O Brasil é uma república federativa, cheia de árvores e gente dizendo adeus.” Não constavam as frases “Ouça no volume máximo!” nem “Urbana legio omnia vincit”.
Abre com Natália, um rock de som e letra bem pesados. Já se nota a fraqueza na voz de Renato, principalmente em algumas passagens mais altas. Segundo alguns, Natália não seria uma pessoa, mas a representação da juventude que acha que “ter esperança é hipocrisia”. Como era afeito à numerologia e à astrologia (e sabendo que “Natália”, para essas crenças, é alguém que alcança a maturidade apenas após um long0 embate em busca do equilíbrio entre a razão e a emoção, por isso mesmo sendo considerada inconstante, ainda que fiel, e exija sempre ser tratada com deferência), é difícil acreditar que ele tenha escolhido a palavra ao acaso. Na letra, Renato também coloca mais alusões ao seu estado particular e aquilo que ele considera talvez o pior de tudo que vinha vivendo nos últimos tempos: solidão.
Quando a tristeza é sempre o ponto de partida
Quando tudo é solidão
É preciso acreditar num novo dia
Na nossa grande geração perdida
Nos meninos e meninas
Nos trevos de quatro folhas
A escuridão ainda é pior que essa luz cinza
Mas estamos vivos ainda.
Logo depois vem aquela que é uma das melhores letras de Russo: L’Avventura (título tirado de um filme de Michelangelo Antonioni). O autor vai traçando um panorama onde analisa suas dificuldades de relacionamento, apontando sua desilusão no amor e descrença nas pessoas. Fala na responsabilidade que vem com a liberdade (alusão a AIDS?) e que, embora o passado seja imutável, o futuro oferece sempre mais de uma possibilidade. Afirma a preferência por um compromisso que não seja efêmero e a tristeza quando os sentimentos vão morrendo aos poucos dentro da pessoa amada. Termina divagando sobre o fim e o orgulho besta que acompanha os culpados.
Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais.
Não é desejo, nem é saudade
Sinceramente, nem é verdade.
A próxima é Música de Trabalho, que critica o dia a dia cada vez mais exaustivo que tira das pessoas o tempo e a vitalidade para investir em coisas mais espirituais ou fisicamente prazerosas. Algumas pessoas insistem em ver aqui uma denúncia contra o capitalismo. Não vejo nada tão político: Renato faz uma crítica ao mundo moderno onde, ao mesmo tempo que todo avanço da tecnologia só serve para tornar a pessoa mais acessível para o trabalho – e cada vez mais ausente para a família -, o indivíduo é preso a empregos que abomina, pois precisa da compensação financeira. A voz cansada do intérprete se adequou bem ao tema. O arranjo pesado parece fazer alusão ao barulho do mundo.
Mas quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa, pros teus braços
Quem sabe esquecer um pouco
De todo o meu cansaço
Nossa vida não é boa
E nem adianta reclamar.
Em seguida, (mais) uma música de abandono: Longe do Meu Lado. Sem a força no arranjo e na letra de um Vento no Litoral ou as belas figuras de um Os Barcos, ainda assim é comovente. Enquanto, nas obras citadas, a pessoa abandonada se agarra a paixão e relembra com saudades da pessoa querida, aqui há um desânimo não só com a relação como com o sentimento. O próprio Renato declarou que o personagem da canção está se derramando de amor, mas é orgulhoso e desconfiado demais pra dar o braço a torcer. Fala também daquelas pessoas que deixam morrer em si traços sublimes de personalidade, se tornando mais comuns, mais amargas.
A paixão quer sangue e corações arruinados
E saudade é só mágoa por ter sido feito tanto estrago
E essa escravidão e essa dor não quero mais
Na sequência temos a canção que Russo brigou com a EMI para ser a primeira a ser divulgada. Quando ouvi A Via Láctea na rádio, lembrei de uma entrevista do vocalista na MTV em que ele dizia que não queria “passar por toda essa dor novamente. Eu não quero escrever o V novamente”. Acabou indo além. Ali estava uma das canções mais tristes, desesperançadas e resignadas de todos os tempos! É uma letra que fala da AIDS, seus efeitos físicos, psicológicos e sociais e, claro, de sua consequência final: a morte. Na mitologia grega, a Via-Láctea seria o caminho utilizado pelos deuses pra ir da terra ao céu, uma estrada de acesso ligando o mundo terreno ao espiritual, a passagem que logo Renato iria atravessar. Ricky Martin fez uma versão dela (Gracias Por Pensar em Mi) para seu MTV Unplugged. Eu nem sabia disso. Não percam tempo.
Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza das coisas com humor.
Mas não me diga isso
É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?
Continuando no clima de despedida, temos Música Ambiente, uma canção curta, com bom ritmo, que trata de um relacionamento legal, mas fadado ao fracasso por causa da doença, restando saber se o parceiro partirá antes do fim (“Se um dia fores embora...”) ou se ficará até serem apartados pela doença (“E quando eu for embora…“). Na primeira opção, ele deixa claro que o fato de ser abandonado não o fará amar menos a pessoa que parte.
Por favor, amor, me acredite
Não há palavras pra explicar o que eu sinto
Mesmo que tenhamos planejado
Um caminho diferente
Tenho mais do que eu preciso
Estar contigo é o bastante
Aloha, segundo os próprios havaianos, não pode ser explicado nem simplesmente traduzido. É mais do que uma saudação (como o ciao italiano) ou um sinônimo para a palavra amor. É um desejo, uma filosofia. Também é o título do “último hino” para a juventude do homem que compôs Geração Coca-Cola, Fábrica e Que País é Este. Renato fala da juventude, mas de forma madura, sem arroubos, reclamando por ela aceitar o papel reduzido que a mídia social lhe atribui. Aponta a força que pode existir dentro de cada jovem (lembrando que “jovem” não é uma simples faixa etária) e reclama do medo que os faz desunidos.
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor: minha esperança.
Logo, vem Soul Parsifal. É uma canção que Renato compôs com Marisa Monte. Chata em alguns momentos, como a diva da MPB (nada contra a obra dela, mas ela é antipática pra cacete!), ainda assim tem passagens interessantes. Mas não vou me alongar. Se fosse escolher uma música pra sacrificar em toda a discografia do Legião Urbana, seria essa, mantendo apenas a passagem abaixo:
Vê que a minha força é quase santa
Como foi santo o meu penar
Pecado é provocar desejo e depois renunciar.
Bom, agora vem aquele que é o melhor rock deste trabalho. Dezesseis, segundo o letrista, era baseada em uma história real. Se de alguém próximo, não sabemos. Mas histórias de tragédias com jovens em rachas nas fantásticas avenidas da cidade planejada não eram exatamente uma raridade. Há quem force um pouco a imaginação e diga que a canção fala de Ayrton Senna. Particularmente, acho tal elucubração uma bobagem. É uma boa história, assim como Faroeste Caboclo e Eduardo e Mônica. E tem o melhor vocal do disco.
E os motores saíram ligados a mil
Pra estrada da morte, o maior pega que existiu
Só deu pra ouvir foi aquela explosão
E os pedaços do opala azul de Johnny pelo chão.
Em Mil Pedaços, uma peça acústica, temos alguém lamentando o fim de um romance no qual acha que fez tudo certo. Aparentemente, no entanto, ele não está “tão certo de estar tão certo”, pois pede que a outra parte não volte. Por outro lado, talvez esteja apenas buscando o sossego da solidão, rogando para que a mesma não seja mais uma vez perturbada pelos ataques da paixão.
Eu não me perdi
E mesmo assim você me abandonou
Você quis partir, e agora estou sozinho
Mas vou me acostumar
Com o silêncio em casa
Com um prato só na mesa
Como Um dia Perfeito, Leila é uma visão sobre o cotidiano muitas vezes banal da vida comum. Era pra ser uma canção leve, onde Renato até brinca com seu homossexualismo (“E você diz, daquele seu jeito / ‘Preciso de um homem’ / E eu digo: ‘Ah, Leila, eu também!’”). Mas o tom tristonho, a voz fraquinha e a própria obra em que está inserida impedem que a animação surja.
Às vezes as coisas são difíceis, minha amiga
Mas você sabe enfrentar a beleza desta vida.
A faixa seguinte, 1° de Julho, tinha sido composta pra Cássia Eller, que a colocou em seu CD de 1994. Foi um presente dele para a cantora, que estava grávida de Chicão, cujo pai, Tavinho Fialho, era um baixista que morreu antes de ser oficialmente incorporado ao Legião Urbana. A letra lembra um papo entre mãe e filho, este ainda por nascer, antecipando questões que provavelmente iriam abordar no futuro, como a ausência da figura paterna ou porque seus pais não eram casados. Em alguns momentos, ela se dirige ao pai, que parece incomodado, assustado com a responsabilidade.
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então
A antepenúltima faixa, Esperando Por Mim, é de uma melancolia ímpar. É aqui que Renato aponta, como os Românticos de antigamente, o que seria o “mal do século” na sua opinião (a solidão). A música se desenvolve de forma suave, com o tema “morte” quase explícito. Porém, na sua parte final, ele aponta a perpetuação da pessoa na ideia de que continuaremos vivos e alcançaremos a imortalidade na memória das pessoas que nos amam.
E o que disserem
Meu pai sempre esteve esperando por mim
E o que disserem
Minha mãe sempre esteve esperando por mim
E o que disserem
Meus verdadeiros amigos sempre esperaram por mim
E o que disserem
Agora meu filho espera por mim
Estamos vivendo
E o que disserem os nossos dias serão para sempre.
Outra canção de abandono está em Quando Você Voltar. Curta e direta, fala de uma relação desgastada. A pessoa já nem se preocupa mais em discutir, preferindo que a outra saia, esfrie e cabeça e volte.
Já brigamos tanto
Mas não vale a pena
Vou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV
Sei que existe alguma coisa incomodando você
A última faixa, O Livro dos Dias, é uma análise do autor sobre o desejo de morrer. Ele reconhece que o encanto de viver já se exauriu. Está cansado (olha o cansaço aí mais uma vez) mas seu coração, insistindo em bater, continua a impedi-lo de alcançar o descanso então almejado. Renato encara a morte. Ela está ali, ao seu lado, e o desejo das pessoas pra que ele permaneça lutando, para que ele viva, tornou-se inútil e incômodo. Ele não quer mais lutar, não quer mais ser enganado por aquelas frases tolas que as pessoas dirigem a quem sabem estar perto do fim. Ele quer fechar os olhos, descansar, “ir embora deste planeta”. Até porque, na hora em que a barra pesa, não são todos os que ficam nem os que encaram a situação.
Não esconda a tristeza de mim
Todos se afastam quando o mundo está errado
Quando o que temos é um catálogo de erros
Quando precisamos de carinho, força e cuidado.
A pressa justificou-se. Terminados os trabalhos, Dado resolveu visitar o amigo. Encontrou-o deitado, parecendo sofrer de fortes dores. Perguntado pelo médico quem era aquele rapaz, Russo, com esforço, respondeu: “Ah, ele é o guitarrista da minha banda.” Dado foi ao banheiro e chorou. Recomposto, resolveu sair. Ao chegar na porta, ouviu um pálido sussurro atrás de si: “Adeus”.
Poucos dias depois, no começo de 11 de outubro de 1996, Renato Manfredini, pai de Russo, escutou a voz do enfermeiro noturno: “Renato? Renato?” Dirigiu-se ao quarto do filho, pensando que estava atendendo ao chamado, mas lá descobriu que o enfermeiro dirigia-se ao cantor, imóvel na cama. Renato Manfredini Jr., o Renato Russo, compositor, letrista, vocalista e principal figura da maior banda do chamado Rock Brasil dos anos 80 morreu silenciosamente. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas em um jardim.
Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá convocaram uma entrevista coletiva, onde anunciaram o fim da banda e o lançamento de trabalhos póstumos.
Este post é dedicado a Bruno Araújo, Carlos Trilha, Fred Nascimento, Mu, Sérgio Serra, Rafael Borges, Renato Rocha e Tavinho Fialho (in memoriam). Pelas obras que me serviram de referência na hora de montar a história da banda, também dedico (com agradecimentos) a Arthur Dapieve (O Trovador Solitário – Editora Relume Dumará) e Carlos Marcelo Carvalho (O Filho da Revolução – Editora Agir). Pelo incentivo e crítica, dedico também aos meus amigos Inacreditável Neo, Inferno Sempre Infame e Ckreed Kleber. Por fim, dedico a todos que tem acompanhado esta série de posts e os que, como nós, fazem parte da Legião Urbana. Obrigado.
Urbana Legio Omnia Vincit
O disco mais difícil da Legião (pelo menos pra mim, que sou burro).
E obrigado pela dedicatória. Já enchemos muito a cara ao som de Legião.
E o faremos novamente, daqui a alguns dias.
Valeu.
Beleza, Neo.
Apesar das letras tão profundamente depressiva, esse disco é realmente muito bom. E parabéns pelo post amigo, ficou excelente!
Obrigado, Edu.
Um dos melhores discos, só perde para o Ao Vivo no RJ.
Particularmente, prefiro o As Quatro Estações Ao Vivo, gravado no estádio daquele time da segunda divisão. Ali tinha uma força que, puta que pariu… Ouvir Fábrica e Há Tempos naquele cd é foda!
Tb gosto, mas cara, esse CD é praticamente uma despedida. Genial.
Belo post JJ, vc e o Inferno estão de parabens.
Esse album é estranho, ao mesmo tempo em que é angustiante, melancólico, morbido, e mesmo assim é um dos que mais gosto, sei lá, ele mostra uma solidão que as vezes sentimos, uma tristeza que temos em nós mas há um pouco de esperança, uma pitada que nem udo esta perdido….
Ele me incomoda muito.
E obrigado.
Post emocionante, JJ! Até borrei o rímel. Muito fofa a dedicatória no final. ❤
Extremamente sincero, meu amigo.
Jotinha, vc pretende fazer resenhas de outros discos de outros artistas/bandas?
Não no momento. Mas espero ainda que você resenhe os álbuns solo…
Gostou da Paula Toller?
Preguiiiiiiiiiiiiça.
E a Paula Toller é um modelo de vida artificial da SHIELD!
hahahahahahahaha
Parabéns pela matéria, cheguei a ficar emocionada… gostar de Legião é gostar de poesia, e ouvindo esse disco, tu tem uma sensação de perda incrível, tu sente o sofrimento em cada palavra, e finalmente a despedida…Urbana Legio Omnia Vincit
Sempre.
Parabéns JJota! Seu texto ficou muito, muito foda!
Valeu, Starscream! Foi uma honra poder homenagear a minha banda preferida.
mandou bem, jota
vc saiu do mrzi? o fodoça saiu tb?
Obrigado, Max. Sim, saímos.
Parabéns Double J. Muito bom o texto e a série. Aguardemos o encerramento Infame em…………………… 2016! Huahua
Valeu, King. Acho que ele vai pedir pra Senhora Infame escrever.
Ih, rapaz, se for assim, acho que sairemos ganhando, nao? ahuahuahuaauahuahauhaua
Em 1 de dezembro de 2012 17:15, Disqus escreveu:
Velho, depois de ler esse post me bateu uma depressão, nem precisei ouvir as músicas. Parabéns, JJota. Acho que de todos os posts da série, esse foi o melhor, por enquanto.
Por enquanto… A única regravação decente de uma canção do Legião até agora. Se bem que curti muito a versão da Fernanda Takai – do Pato Fu – pra Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto, que ela cantou em um Altas Horas.
Ótimo post.
Obrigado, Rosinha.
Não sou fã do Legião, na verdade tenho uma relação de amor e ódio à banda. De hora admirá-la e hora não ter saco pra ela. De gostar muito de certas músicas e achar outras absurdamente chatas.
Mas independente disso foi um ótimo texto, parabéns Jota Jota. Esses trechos de relatos dos integrantes são fantásticos.
Obrigado, Jonathan.
Bandas como o Legião, que possuem uma pessoa tão emblemática e de personalidade forte, costumam provocar esta reação nas pessoas. Como você pode ver, tinha dias em que nem os demais integrantes do grupo agüentavam o Renato.
Muito bom! Encontrei seu texto por acidente e reli mais duas vezes, a contar de ontem.
Pena que os links do início – sobre os outros discos – não estão funcionando. Existe outro local onde posso lê-los?
Antes do Renato Russo partir em 96, lembro de entrevistas dele na extinta MTV Brasil. Ele citou o nome desse musico Tavinho Fialho, pai do filho da Cassia Eller. Ele faleceu de que?