Iluminamos: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Sempre achei o Jim Carrey um bom ator e não somente mais um comediante. filmes como O Show de Truman e O Mundo de Andy são uma boa prova disso. E, o motivo deste texto, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. Então vamos a mais um Iluminamos, mas, antes, a sinopse do filme.

brilhoJoel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que, durante anos, tentou fazer com que o relacionamento desse certo. Não deu e Clementine decide esquecer Joel para sempre. Para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude, Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Ele, porém, acaba desistindo de tentar esquecê-la no meio do processo e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória em que ela não participou realmente.

Bom, o filme nada mais é do que mais uma história de amor – uma comédia dramática com pitadas de ficção científica, ou seja, o objetivo da narrativa é falar sobre relacionamentos e minha opinião sobre o filme é que tanto Clementine quanto Joel procuraram esse tratamento experimental, porque ambos não tiveram a coragem de falar sobre suas angústias e/ou o que cada um não gosta no outro. Sendo que a atitude de Joel foi apenas uma resposta a de Clementine.

Acredito que uma das mensagens que o filme deseja passar é de que, por mais raiva que tenhamos de um amor, é impossível apagá-lo de nossas memórias e, quando estamos querendo nos livrar dessa dor, percebemos o quanto amamos essa pessoa e a queremos ao nosso lado.

Senti um pouco do velho ditado: “dar valor depois que se perde”. Sendo assim, manter um relacionamento não é a coisa mais fácil do mundo, por mais que amemos uma pessoa, o dia-a-dia é muito complicado. Isso não quer dizer que as alegrias de outrora tenham se esvaído, mas sim que devemos lembrar delas o tempo todo.

E, por mais que cada um tenha suas peculiaridades e seus defeitos, uma das principais mensagens é que devemos aceitar o outro como ele é. Essa é minha opinião acerca do diálogo final entre Joel e Clementine.

Para finalizar, como em todo filme de amor, o importante é ser feliz, superar os desafios de um relacionamento, aceitar o outro, fazer as melhores escolhas para o casal e, se você ama alguém, não tente apagá-la(o) de suas lembranças, mas sim faça-a(o) ficar ao seu lado. Ou, pelo menos, aprenda algo com aquilo que já viveu ao invés de ficar remoendo-se numa eterna dor de cotovelo.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 3 comentários

  1. JJota

    Eu gosto deste filme de tantas formas que… pqp, é difícil explicar.

    O que sempre penso é como é ridículo a ideia de você querer esquecer um amor. Clementine não precisaria fazer isso se não sentisse algo por ele. Mas por algum motivo (acomodação? medo?) a pessoa foge.

    Em The Big Bang Theory (claro que em muitoi menor grau… é uma comédia em série, pô!) vejo algo parecido em Penny: ela ama Leonard, mas tem vergonha disso.

  2. $9217641

    A verdade é que acho esse filme um lixo. O filme é interessante até a conversa do casal no trem , depois é ladeira abaixo. Superestimado.

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