Iluminamos: Clube dos Cinco

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cdcOlá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Em um fim de semana qualquer, resolvi (a mando da Sra. Delarue) assistir um clássico filme dos anos 1980, Clube dos Cinco.

A sinopse do filme é:

“Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, com a tarefa de escrever uma redação de mil palavras sobre o que pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas completamente diferentes, enquanto o dia transcorre eles passam a aceitar uns aos outros, fazem várias confissões e tornam-se amigos.”

Fonte: Adoro Cinema

O legal da película é que os cinco estudantes inicialmente não têm nada em comum, mas, conforme os alunos vão conversando aos poucos, eles se abrem uns aos outros e revelam seus segredos e acabam descobrindo que têm muita coisa em comum.

O filme tem várias mensagens, mas acredito que a principal é que, por se tratar de um filme sobre adolescente, aborda as implicações geradas pela época mais complicada e intensa que passamos. Outra mensagem que encontramos no filme é a questão dos estereótipos, ou seja, temos o popular, a patricinha, a esquisita, o nerd e o rebelde que se revelam muito mais do que seus tipos.

A narrativa fala também sobre o fato de, conforme vamos envelhecendo, alguns deixam o coração morrer e invejam isso nos mais jovens. Toda aquela ambição cega típica da idade, a determinação inocente de sonhar e querer mais do que a vida pode oferecer torna-se então alvo daquele adulto castrador invejoso. A cena que deixa isso claro é a conversa entre o Diretor e o Faxineiro.

Finalizando, Clube dos Cinco não tem a pretensão de definir a juventude (no caso a dos anos 1980), a classificar esse momento da vida, até porque não há como definir tudo o que se passa na mente de um adolescente. Alguns acharão (ou acharam) o filme um clássico assim como Curtindo uma Vida Adoidado (que, por sinal, é do mesmo diretor) e outros o considerarão apenas como um filme pequeno, sem nada demais.

Eu fico com o grupo que considera o filme um clássico.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 3 comentários

  1. Renata

    Os filmes adolescentes do John Hughes têm um realismo e uma simplicidade que os atuais tentam e NUNCA conseguem ter. Hoje os filmes PRECISAM ter sexo e drogas pra serem engraçados e “falarem” com o público, coisa que os de antigamente sabiam fazer – e muito melhor – simplesmente com diálogos.

    1. Concordo totalmente com você Renata .. o problema é que hoje o “público” não consegue entender nada por diálogo .. literalmente precisam desenhar para entender … e quando entendem!! 🙂

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