Olá Nerds e Nerdas, tudo bom? Passada a febre do Homem de Aço (ou Superman) nos cinemas, resolvi expor minha análise deste filme. Diferente do Dr. Housy e alguns colegas do site, HQ nunca foi o meu forte e o pouco conhecimento que tenho de certos personagens veio de algumas HQs, seriados, desenhos e cinema.

Dito isso, não ficarei discutindo detalhes da personalidade do Superman (se ele mata ou não mata, destrói cidades etc), até porque a imagem deste herói que tenho em mente é do Superman que vi nos filmes do Christopher Reeves. Entretanto, sei que o herói precisa de uma nova “roupagem” para se adaptar a realidade. Hoje, os telespectadores querem mais ação e menos história, mais explicação mastigada a interpretações etc.

Com base nisso, eis que surge o “novo Superman”. Isso é ruim? Particularmente não. Eu pelo menos gostei do filme. Não foi necessário focar tanto em sua origem, uma vez que todos sabem qual é. Outro mérito para o filme são os flashbacks que Clark tem contando um pouco de sua difícil infância.

Como foi dito durante as filmagens, há uma premissa que, podemos dizer, move o longa, ela seria: “estamos sós no universo?”. Ironicamente, essa pergunta faz com que Superman vague pelos EUA como um “fantasma”, ajudando pessoas anonimamente até chegar o momento de decidir se ele deve aparecer para humanidade ou não.

Diferente dos outros filmes, no longa temos uma Lois como uma verdadeira repórter investigativa, só que desta vez eles exageraram na dose, pois ela conseguiu localizar o herói de uma maneira que até o Batman teria inveja. Outro fator que me incomodou na Lois foi seu poder de sempre chegar mais rápido que todos nos locais.

O General Zod (Michael Shannon) é uma grata surpresa. Seu personagem é rico e tem um motivo, ou seja, suas ações são justificáveis. Quem também roubou a cena foi a Faora.

Quase não falei do personagem principal. Mas o que preciso falar sobre ele? Zod ameaça a Terra e ele precisa defendê-la, mesmo que isso signifique destruir metade de Metrópolis.

Acredito que a tal destruição da cidade tem relação direta com o “realismo” que o filme queria passar. Ou seja, uma luta entre Deuses, mesmo em seus pequenos atos, tem resultados gigantescos para nós terráqueos.

Se vocês repararem, falei de personagens e nada do filme. Isso porque o que importa para mim é o que foi contado e eu fiquei muito satisfeito com o que vi.

Não me incomodei com o fato do Super ter roubado, falsificado documentos, destruído cidades e matado o vilão (Spoiler Alert: passe o mouse se quiser saber essa parte do texto). Apesar de nunca ter me envolvido nas HQs, como disse no começo, uma coisa que sempre aprendi é que os heróis não matam e são símbolos do bem e da busca pela justiça, mas cada um a sua maneira.

OK!!! Alguém irá dizer que o Superman já matou e blá blá blá, mas o que quero dizer é que, apesar das modificações, Homem de Aço é um bom filme, cheio de ação e história (apesar das falhas).

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Abraços.