Muito trabalho de fundação foi realizado para estarmos onde chegamos na história desse mês de Fabulosos Vingadores. Ao passo que admitidamente o ritmo das duas primeiras edições foi um tanto lento, essa terceira parte não possui problemas nesse fronte e presenteia os leitores com uma ação desenfreada e de cair o queixo.
O roteirista Rick Remender conta a sua trágica história agora na terceira pessoa. Todo o caos chega a um ponto de gravidade poucas vezes vista em uma aventura. Tendo, literalmente, “fundido” o cérebro poderosíssimo do finado mutante Charles Xavier – o maior telepata que o mundo já teve – no seu próprio, o Caveira Vermelha usa suas novas habilidades telepáticas para incitar um massacre mutante no coração da cidade de Nova York.
Através de sua poderosa sugestão mental, os humanos ordinários dessa grande metrópole chegam a vias de fato do absurdo. Procurando pelas ruas e matando os mutantes que encontram, tudo em nome do ódio e sede de poder de um único personagem doentio. É a história humana se repetindo de novo e de novo.
Infelizmente, alguns dos maiores heróis da Terra também caem vítimas dessa influencia, alimentando ainda mais a desconfiança da população e tornando o esforço para solucionar esse problema mais difícil de ser obtido.
A arte de John Cassaday, apropriadamente, funciona muito bem com esse roteiro, mostrando a violência que impera nas ruas da cidade sem ser demasiada chocante. As expressões faciais nessa edição são ainda mais fortemente caracterizadas do que o habitual, mostrando emoções cruas das mais variadas. A mensagem é bem recebida e tem o desejado impacto no leitor. Combinadas com o texto bem escrito, as últimas páginas apresentam uma especial cena aterradora que torna o final “fabuloso” para essa edição.
Sem sombra de dúvida, Fabulosos Vingadores #3 é o mais forte lançamento dessa semana da Marvel lá fora. A atitude orgulhosa apresentada em contar essa história contagia o leitor, enquanto a arte faz com que o fã não largue a revista até o último instante.
A situação é inquestionavelmente extrema e nossos heróis estão em um de seus momentos de maior conflito interno. É uma situação que todos nós conhecemos, admitidamente é até bastante clichê, mas não vem muito ao caso esse mesmo “clichê” quando é realizado de forma tão competente. Eventualmente seremos testemunhas do que o Caveira Vermelha vai receber como justiça ou “vingança” quando tudo for dito e feito no final.
Gostei da edição tmb, massavéio
Mas o DESTRUTOR É UM MERDA, Fez nojeira e tomou esporro no final lol lol
O Destrutor veio tirar onda na frente do Ciclope, ele é um irmão de merda…. sempre achei, Ultimate.
Eu já acho que esse é um dos títulos mais fracos da fase Now. Só não é pior que a revista do grupo do Cable.
Acha mesmo, mano? Do Marvel Now, são os Thunderbolts que me decepcionaram.
ainda acho essa revista fraca, não chega ser ruim mas é fraca
Será que isso muda com o tempo, Caio? Acho que até pode, cara.
Cara, o Cassaday tá com uma preguiiiiiiiiiiça…
Ele era muito melhor antes, né? E nem podemos por a culpa na laura Martin, ela ajuda muito nas cores.
Pior que essa foi a melhor das 3 ediçoes que ele desenhou…
Adorei a matéria!Estou ansioso pra ler essa edição do Remender com os desenhos fantásticos do Cassaday!
🙂 😉 😉
Eu fiquei arrepiado no final dessa edição, admito que a cena foi impactante.
Impactou-me.
Venerável, eu gosto da revista, mas você jura que esse desenhista não foi abduzido mesmo e trocado por outro? Não se parece com o cara que desenhou Surpreendentes X-men…
O outro era um “Superior Jonh Cassaday”, amor.