Mil anos atrás, Thor era um arrogante e jovem deus do trovão. Ele costumava andar pela Terra bebendo e lutando ao lado dos mortais. Então, aparece o conquistador mutante, Apocalypse, que foi jogado nessa era pelo vilão Kang, com a intenção de destruir os ancestrais dos Vingadores…
Thor por pouco não sobrevive a esse primeiro encontro. Horas depois, quando Odin se recusa a ajudar Thor a derrotar Apocalipse, é Loki – na verdade, Kang se passando por ele – que oferece ao deus nórdico a vantagem necessária para conseguir sua revanche.
Na Inglaterra, o fazendeiro Folkbem Logan – ancestral de Wolverine – é atacado pelos Cavaleiros de Apocalipse, mas então Thor aparece e consegue matar os soldados do mutante e fazê-lo recuar. Odin o informa que seja amanhã, ou milhares de anos no futuro, as ações de seu orgulhoso filho voltarão para assombrá-lo.
O roteirista Rick Remender volta a trabalhar com Apocalipse, agora nesse título. Na edição passada, fomos apresentados aos filhos gêmeos do vilão e agora vemos que Kang vem manipulando vários acontecimentos em torno do mutante egípcio. As seis primeiras páginas dessa revista surpreendentemente são um conto sobre a juventude de Thor. Mais ainda, vemos aqui o mesmo jovem Thor que o escritor Jason Aaron tem escrito no título próprio do asgardiano.
De todos os personagens da editora, desde o evento Marvel Now, é o Thor que tem crescido e se tornado um dos carros chefes desse novo universo. Não que o deus do trovão não pudesse ser considerado antes um protagonista da editora, mas seu valor e importância cada vez mais é renovado para jovens leitores
Um dos aspectos mais interessantes dessa nova abordagem do personagem é podermos ver seu passado com mais detalhes: um jovem deus arrogante, orgulhoso, beberrão, movido por conquistas amorosas e aventuras.
E o contraste com sua postura no presente. Mudanças provavelmente provocadas por seus erros do passado. Esse é o garoto problema que Odin gostava de chamar de filho e que de muitas maneiras relembra a abordagem que o personagem recebeu no início de seu primeiro filme.
Ele é um mar de orgulho, que prefere atacar movido só pela vingança ou invés de ponderar os reais motivos de suas ações e responder as suas consequências. Acreditando que tudo que faz é pelo bem de todos ao invés de ver que se trata unicamente de sua sede por sangue. Um personagem, ou uma fase dele, que os fãs não se cansam de ver. O Thor maduro que acompanhamos nesse título é o resultado direto de tudo isso.
Essa é uma edição muito divertida. Com bastante ação e a arte de Daniel Acuña realmente casa perfeitamente com o tema. Ver Kang em sua persona oficial e sua outra identidade de Rama-Tut é sempre maravilhoso, entretanto esse número da revista não é só perfeição.
Qual Apocalipse que vemos nesse conto? Teria Kang simplesmente tirado o mutante de algum ponto no tempo, ou seria ele uma versão adulta de algum dos gêmeos? Não seria muito ingênuo acreditar que o Apocalipse que estamos acostumados a ver normalmente não saberia quem é o Thor ou conhecer os antepassados de Wolverine?
Falando em Wolverine, não é o seu verdadeiro último nome Howllet? Alguma coisa sobre a árvore genealógica do mutante de garras de adamantium deveria ser explicada para nós que ainda não saibamos?
A essa altura do campeonato todos os fãs sabem que o nome “Logan” nunca foi o seu real, portanto ver um ancestral do baixinho usando esse nome fica um tanto confuso. Mesmo que esse antepassado também seja o melhor no que faz…
Quem sabe esse sobrenome tenha se perdido de alguma forma, não? Ou quem sabe esse resenhador queira só ajudar a limpar a barra do roteirista.
Dito tudo isso, essa ainda é uma leitura divertida. Apesar de todas as questões levantadas aqui, a edição ainda carrega ação e caracterização na medida certa. Se você está curtindo a série oficial do Thor, vai amar esse número.
Muita boa essa história, valeu V3!
É bom ter amigo.
Venerável, ainda não consegui entender, por mais que você tente “limpar a barra” do roteirista, como é que um ancestral do Wolverine tem como sobrenome de verdade um apelido-fantasia que esse, eventualmente, adotou…
Caralho, que porra você perguntou ai Colossus, refaça esse negócio ai meu jovem! hehehe
É o seguinte, garoto cheio de leite com açúcar;
O nome Logan é escolha do James Howllet. Então, o sobrenome correto para um ancestral deveria ser Howllet e não Logan. Entendeu?!
Já tinha entendido, só queria dar uma zoada nele, mas valeu assim mesmo! hehehe
Nunca zoe o Colossus de Cyttorak… Apesar de ser um fofo (hum, boiola), o rapaz possui poderes muito estranhos com aquele ruby luxuoso que carrega pra lá e pra cá…
Meus poderes são de compreensão inenarrável aos mortais. Eu sou unstoppable.
De fato, quando resolver engrenar uma ré, ninguém de para…
engrenar a ré, deve ser o golpe secreto dele! hehehe
Toddy, isso é bullying, hein? Vô ti processá!
Bullying? Achei um caso claro de assédio
homossexual!O Colossus é homossexual é?
Ficou interessado? SAFADA!
hauhaua! viadu
Mas o verdadeiro pai dele se chama Logan, não Howlett.
Isso se você considerar Origens como a primeira aparição de Wolverine… E ainda temos a questão Romulus a considerar, porque esse diz claramente que está acompanhando o Caraju desde seu nascimento.
Sem querer me meter (eita!), mas creio que há uma explicação.
Na minissérie Origem descobrimos que, embora seja tido e havido como um Howlett, na verdade o garoto James é filho do jardineiro Logan (que tanto pode ser um nome de família como um nome em si). Logo, acredito que a referência aí é a um ancestral de fato e de direito do velho Carcaju.
Em outras palavras, este ancestral é parente do jardineiro Logan, verdadeiro pai de James Howlett e, portanto, realmente um antepassado do próprio.
Em tempo: continuamos com viagens no tempo? Pqp…
Ah, agora entendi… Valeu, Jota!
Desculpe a confusão.
Não há nada de errado com o nome do ancestral do Wolverine. Se você leu Origem, sabe que Howlett é o nome da família nobre onde Wolverine nasceu, e Logan, o caseiro que (implícito na história) teria corneado o patriarca daquela, e de quem Wolverine tomou o nome “emprestado” ao fugir de casa após os acontecimentos fatídicos.
O problema, Golote, é que todos esses fatos teriam acontecido com o Wolverine, no tempo dele, e seria impossível o ancestral do Logan, muitas gerações antes, prever que esses incidentes aconteceriam com seu descendente distante, mesmo o ancestral sendo o melhor no que faz. Simplesmente não faz sentido… Quem tomou o nome “emprestado”, ou seja, pegou um apelido-fantasia, foi o Logan, num gesto pessoal dele. Não teria como o tatatatatatataravô dele antecipar isso e ter o mesmo apelido. Muito confuso…
Ele não pegou o nome Logan ao acaso. Rose dá este nome pra ele, que é o do verdadeiro pai de James Howlett, Thomas Logan.
Eu sei que ele não pegou o nome por acaso. Logan sabia que era filho do jardineiro, O problema foi que eu não entendi, a partir da leitura do Post, que se estava falando na história do antepassado verdadeiro do Wolverine, e não de um Howlett. Aí, realmente faz sentido.
Mas não era um apelido, era o sobrenome real.