Fala galera que não teve muito o que fazer no final de semana e, graças a péssima distribuição, não pôde assistir RED 2 em seu cinema favorito!
Hoje, por conta das questões acima, falaremos sobre Gente Grande 2! Primeiramente, gostaria de trazer à mesa uma questão que me incomodou muito. Infelizmente, como é de conhecimento público, certos filmes acabam sem espaço ou sem a devida divulgação. Seja pela má gestão da distribuidora, seja simplesmente pela falta de orçamento para disputar com produções milionárias. Por que falo sobre isso? Simples, perdi alguns minutos da minha vida vendo um filme que eu não queria, pois a melhor opção, foi colocada no limbo dos cinemas. Chiliques à parte, como vim até aqui falar sobre Gente grande 2, vamos por mãos à obra.
Eis aqui, para os interessados, a resenha do Adoro Cinema:
Lenny (Adam Sandler), Eric (Kevin James), Kurt (Chris Rock) e Marcus (David Spade) voltam a morar na mesma cidade. Lá, suas vidas seguem o curso natural dos adultos, seja pela existência dos problemas com as esposas para uns, com os filhos para outros, ou tudo junto e misturado. A coisa dá uma complicada quando os marmanjos pretendiam matar a saudade num dia de folga e acabam encarando os jovens da região, que agora dominam o lugar. É quando eles acabam tendo que enfrentar alguns fantasmas do passado, entre eles a covardia diante de valentões e o famigerado bullyng na escola. Mas algumas surpresas estão para acontecer, como a chegada de um filho rebelde para Marcus domar, uma possível gravidez e uma festa de arromba, que não vai deixar pedra sobre pedra.
Esse filme, como já deve ter dado para perceber, não estará na minha lista dos 100+ do ano. Quiçá dos 100000000 + da minha vida! O filme não passa de uma sequência desnecessária. Como assim? Na primeira história, os cinco amigos se reencontram após trinta anos, para curtir um fim de semana juntos com suas respectivas famílias. Nesse, apenas temos quatro deles morando na mesma cidade na época das férias escolares. [mode narrador Global on] Essa turminha, então, decide arrumar grandes confusões [mode narrador Global off].
Sim, foi uma merda de imitação, mas esse filme nada mais é do que um futuro sucesso da Sessão da Tarde.
A película, desde o seu roteiro pobre ao enorme mal aproveitamento de clichês, me fez perceber o quanto o Adan Sandler perdeu a graça. Em momento algum, me lembrou o hilário Litlle Nick ou de outro personagem marcante em sua filmografia, pois, talvez, não exista mais nenhum mesmo. Contudo, pior do que o clichê meramente comercial, são os discursos piegas, de “filmes-família”. cheios de lição de moral cristã ocidental estadunidense. Quase que no mesmo instante, vemos falas em calão (porque não existe, etimologicamente falando, “baixo calão”) piadas extremamente apelativas. Sinceramente? Ri dessas piadas, mas a minha senhora sequer conseguia olhar para tela. Afinal, merda e demais secreções, perdem a graça ao serem mostrados em excesso, assim como piadas que envolvem flatulências.
Sem contar a participação de Shaquille O’Neil – talvez uma das poucas partes que tenha graça no filme –, também me mijei de rir com o péssimo papel de Taylor Lautner. Agora, uma menção honrosa fica por conta da cena do lava jato, em que acertadamente fora inserida boa parte do elenco de Saturday Night Live, numa tentativa de homenagear o programa e os próprios veteranos que estrelam o filme. Devemos lembrar que boa parte do elenco foi integrante do programa em algum momento.
A ausência de Rob Schneider se fez sentir. Devido a questões não divulgadas – alguns dizem se tratar de uma precoce aposentadoria, outros falam sobre brigas no elenco e alguns tantos acerca de discordâncias relativas ao cachê na continuação –, o ator merecia ter participado dessa continuação, poderia salvar alguns aspectos dessa narrativa.
Nota 5,0, pois a porradaria do final foi extremamente divertida!
Caso queiram ver o trailer, é só apertar o play logo abaixo.
Ri muito com o primeiro, apesar de todos os 300.000 clichês (e justamente por eles). Não sei se vou ver a segunda versão. Talvez quando passar na Sessão da Tarde.
Também achei um filme legal, mas até este tem partes que salvam rs
É, também me incomodou bastante a falta do Rob Schneider, tendo em vista que ele é o mais engraçado desses ai, pois é, não é grande coisa, mas né…
Gostei, muito bom.
Att,
Silva – Consultor Sistema de Distribuidora da SBG.