“E se Sex and the City fosse um pouco mais realista?” – essa é a pergunta que toda mulher já se fez desde 1998, mas Lena Dunham cansou de ficar perguntando e criou Girls.
Lena Dunham é uma atriz/escritora/diretora de 27 anos que já fez inúmeros papéis em filmes que ninguém nunca ouviu falar, já escreveu e dirigiu mais alguns filmes que nem trailer se acha por ai, mas a HBO deve ter visto algo nela para apostar em sua série, a qual também protagoniza.
Girls conta a história de Hannah (Lena), uma aspirante a escritora que se formou há pouco mais de dois anos e ainda não conseguiu um emprego. A série começa quando os pais de Hannah resolvem parar de sustentá-la e ela precisa se virar para pagar aluguel, comida etc.
Das coisas que mais me agradaram na série, a que vale mais a pena chamar atenção são as atrizes e os atores escolhidos. Não existe ninguém fora do comum, nenhuma super modelo, nenhum glamour. São sempre pessoas tão reais que chega a ser incômodo para os mais desavisados.
A trilha sonora do seriado também não deixa a desejar, tem muita banda boa e alternativa, desde as mais conhecidas como MGMT, Feist e La Roux, até as que ninguém nunca ouviu falar como The Knife e Lia Ices.
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A única coisa que me irrita enormemente é a supercaracterização olha eu inventando palavras, Lester ficaria orgulhoso das personagens. Às vezes, a realidade se perde ali e torna algumas cenas completamente desnecessárias; no primeiro episódio da primeira temporada, por exemplo, a cena em que Hannah e o namorado estão fazendo sexo e conversando sobre quão ridículo são os formulários em sites de procura de emprego é tão desastrosa que passa de engraçada para nojenta em poucos segundos.
Se você está procurando algo com algum tipo de consistência para assistir, Girls não é pra você. No entanto, se você busca piadinhas prontas, sexo sem graça e coisas que te fazem pensar, “ok, minha vida é uma bosta, mas poderia ser pior”, então provavelmente é uma ótima ideia baixar este seriado.
Assisti alguns episódios aleatoriamente de Sex and the City e daí entendi o sucesso da série. A culpa dos relacionamentos não darem certo era sempre do homem. Como se não existissem mulheres imaturas e/ou problemáticas tanto quanto homens.
Vosmicê vai apanhar aqui Super, cuidado rapaz!!! huahauhauha
Nunca assisti Sex and the City por pura falta de interesse, e o paralelo que traçam entre ela e Girls é a razão de eu nunca ter dado bola para a série. E levando em conta o que a Gaby escreveu, não vejo como o programa possa me agradar, independente de ser boa ou não. Mas estou bem interessando em Looking, que em alguns blogs já foi tavado de a “versão gay de Girls”.