Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Nunca fui muito fã de filmes biográficos, mas Lincoln não é um filme biográfico e sim um filme histórico, bem ao estilo A Lista de Schindler, ou seja, o filme foca nos bastidores da aprovação da décima terceira emenda e o fim da guerra civil.
Mas antes vamos a sinopse do filme:
Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão (Fonte – Adoro Cinema).
O grande destaque de Lincoln é Daniel Day-Lewis. Sua interpretação como o 16˚ presidente dos Estados Unidos é excelente, porém eu achei o filme muito “parado”. Por se tratar de um filme histórico, diferente de A Lista de Schindler, Lincoln não me convenceu. Isso não tira a excelência do filme. É apenas uma questão de gosto.
O que não me motivou nesse filme é que, como eu já conhecia o final, por razões óbvias, o filme, em nenhum momento, passou sensação de suspense, seja na hora da votação ou no fim da guerra. O que pode acontecer com a geração que está na casa dos 20 aninhos e sua enorme ignorância arrogante…
Apesar dessa minha frescura, o filme enriquece, e muito, um dos períodos mais conturbados do país norte-americano. Não sou especialista no assunto, mas, devido a Lincoln e a Django Livre, muito foi debatido na mídia que a escravidão sempre foi um tema complicado por lá.
O grande mérito de Lincoln é o diálogo, um filme que te prende a cada conversa, discussão, fazendo com que o telespectador tenha uma noção de como são os bastidores políticos. Sinceramente, não mudou nada desde então: troca de favores, busca de apoios, sedução por meios ilícitos etc.
Apesar da minha implicância com o filme, trata-se de uma ótima referência para aqueles que buscam entender e conhecer mais os Estados Unidos antes deles se tornarem uma nação de fato.
Abraços.
E tadê os Vampiros?!
Falando sério agora esse personagem infelismente foi assassinado por babacas extremistas… como sempre acontece com grandes personagens históricos!
O que não é uma novidade nos EUA!!!! 🙂
Gostei da matéria!Daniel Day-Lewis é um ótimo ator(é só lembrar de “Meu pé esquerdo”).Tenho que ver o filme pra ter uma opinião,mas deve ser mesmo “parado”como você disse.Um abraço!
Eu ainda não assisti esse filme. Quanto ao Lincol, ele realmente é um bom filme, apenas comparei com outros do Spielberg e o achei o “menos legal” 🙂
Assisti hoje, Delarue. Surpreendeu-me a personalidade de Lincoln, alguém que cumpre seu papel com dignidade, otimismo e certa leveza, ainda que o peso em seus ombros e no coração seja enorme. Um ideal ajuda, e muito. Quanto à política, uma aula, sem dúvida. E, plasticamente, possui cenas belíssimas, como aquela em que o presidente ouve o sino tocar, se aproxima com o filho menor da janela, e a luz os envolve. Belo mesmo. E ainda tem o Rorscharch como confederado! Abraço pra ti também 😉