Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Então, para não dizer que eu só falo de Iron Maiden aqui, resolvi fazer um Iluminamos sobre o show do Metallica. Estive no RIR passado e vi a banda de perto, mas, neste ano, resolvi ficar em casa e assistir pela TV.

Ligo o aparelho e, por volta das 00h20, começa a tocar The Ecstasy Of Gold, a clássica introdução da banda e, logo em seguida, somos bombardeados com uma seqüência de clássicos: Hit The Lights e Master Of Puppet (a primeira música que levantou o público). Na sequência, temos Holier Than Thou, Harvester Of Sorrow e The Day That Never Comes (para mim, é a melhor música do Death Magnetic) e que, apesar de ter um começo lento, caiu muito bem, pois da metade em diante foi só pancada.

Logo em seguida, temos a boa The Memory Remains que, para mim, brochou uma seqüência frenética e fez com que o show desse uma esfriada no ritmo, mas isso não significa que o público desanimou, pelo contrário. Com uma banda mais carismática, James, chamou a plateia para cantar junto e após o coro final nos é apresentado Wherever I May Roam.

Mais um clássico do álbum Master of Puppet é tocado. Dessa vez, temos Welcome Home (Sanitarium) que voltou a empolgar e Sad But True. Esse foi, para mim, o momento mais “chato” do show, mas fazer o que se o pessoal se empolgou e cantou junto? Por mim, poderiam continuar com algum clássico dos 4 primeiros álbuns.

O Metallica voltou a me animar quando começou a tocar os primeiros acordes de And Justice For All. Essa é a música que resume o que esta acontecendo com o nosso país. Sempre a indico para os meus amigos advogados, inclusive para a Sra. Delarue, como uma forma de provocação. E os recentes acontecimentos no STF nos fazem questionar se a justiça, nesse país, realmente funciona. Mas não vou entrar em detalhes, pois sou leigo no assunto e o importante do post é falar sobre o Metallica.

Após essa música, ouve-se barulhos de tiros e explosões, One está em cena e é outra música que empolga, na seqüência temos For Whom The Bell Tolls e para botar a casa abaixo temos a pesadíssima Blackened, levando o público ao delírio. Momento balada da noite e temos Nothing Else Matters, para o delírio das pseudo-roqueiras e, para encerrar a primeira parte do show, Enter The Sandman.

A banda volta com Creeping Death para deixar todo mundo com dor no corpo e temos, assim, o terceiro melhor momento da banda no show. Para renovar as energias, nada melhor do que Battery. Depois de ficar brincando com a platéia dizendo que o show havia acabado, James coloca a guitarra e começa a tocar Seek & Destroy, a última música do show. Fechando com chave de ouro.

Resumindo, tivemos muitas músicas dos primeiros álbuns – a melhor fase da banda – e um show que só teve um momento de caída (com Memory). Apesar de o Metallica não ser uma banda que vem ao país com frequência, assim como em 2011, eles não fizeram feio e souberam como agradar seus fãs.

Dois pontos que me chamaram atenção foram:

• Senti uma banda, no caso James, mais carismático, chamando todos de a “Família Metallica”, e pedindo participação do público nas canções.
• A excelente cobertura do canal Multishow, que, diferente de 2011, não ficaram enrolando o telespectador e colocando gente que entende do assunto para falar sobre a banda.

Setlist:

1. The Ecstasy Of Gold
2. Hit The Lights (Kill`em All)
3. Master Of Puppet (Master Of Puppet)
4. Holier Than Thou (Black Album)
5. Harvester Of Sorrow (And Justice For All)
6. The Day That Never (Death Magnetic)
7. The Memory Remains (Reload)
8. Wherever I May Roam (Black Album)
9. Welcome Home: Sanitarium (Master Of Puppet)
10. Sad But True (Black Album)
11. And Justice For All (And Justice For All)
12. One (And Justice For All)
13. For Whom The Bell Tolls (Ride The Lightning)
14. Blackened (And Justice For All)
15. Nothing Else Matter (Black Album)
16. Enter The Sandman (Black Album)
17. Creeping Death (Ride The Lightning)
18. Battery (Master Of Puppet)
19. Seek & Destroy (Kill`em All)

Abraços