Fala galera que curte a nova vibe do Nicolas Cage… Só que não! Hoje venho trazer para vocês a resenha de seu último “sucesso” O Resgate.

Primeiro, deixarei a sinopse para a sua breve apreciação.

Will Montgomery (Nicolas Cage) é um dos melhores ladrões dos Estados Unidos, mas alguma coisa deu errado em um roubo de US$ 10 milhões e ele acaba indo para a cadeia. Livre após cumprir oito anos de prisão, ele resolve reencontrar a filha (Sami Gayle), agora já adolescente, para recuperar o tempo perdido. Só que Vince (Josh Lucas), parceiro dele no último golpe, resolve se vingar e sequestra a jovem, dando um prazo curtíssimo para que o resgate seja pago. Constantemente vigiado pelo FBI, Will entra em desespero e percebe que será necessário voltar ao mundo do crime. (Adoro Cinema)

Antes das críticas costumeiras, existe uma informação que devo compartilhar com vocês. Mesmo não sabendo a veracidade da fonte, foi dito pelos bastidores que o papel principal, interpretado por Nicolas Cage, antes fora atribuído a Clive Owen, e depois a Jason Statham, porém ambos abandonaram o projeto.  Isso diz alguma coisa para vocês? Olha, se eu soubesse disso na época, certamente não teria ido assisti-lo…

Fofoquinhas a parte, o que tenho a falar desse filme? No mais, se trata de outro roteiro escasso, de uma história simplória que termina bem ao estilo mais do mesmo. Traduzindo, são quase 90 minutos de puro clichê. Infelizmente, esse foi o primeiro filme que fui assistir no Centro Cultural João Nogueira, vulgo, Imperator 2.0.

Alguns por aí devem estar se perguntando: “Mas Don Vitto, não existe nada de diferente?” Não sei se posso dizer que é diferente, mas há anos não vejo um vilão tão caricato nas telonas. Não que isso seja bom ou ruim, todavia, trata-se de uma ressalva. Quanto ao trabalho de Nicolas Cage, a meu ver, a atuação pareceu-me um repeteco de Perigo em Bangkok, Vício Frenético e Fúria Sobre Rodas.

 Após essas críticas duras e total desapego sobre a história do filme, talvez,  alguns leitores achem que estou exagerando, afinal, não é possível que um filme possa ser tão despretensioso e vago, correto? Não, ele é assim mesmo. Para ilustrar a péssima sensação que me acometeu, primeiro devemos citar o Diretor Simon West, pegar seu último sucesso, Mercenários 2, e tirar todas as estrelas que compunham o elenco.  Agora, imaginem a trama deste filme,  completamente dependente do talento de um desacreditado Nicolas Cage. Entenderam?

Seguindo esta premissa, outro ponto que deve ser enumerado é o rumo que a carreira desse ótimo ator vem tomando.  Lembro-me do mesmo, na época um dos meus atores prediletos, estrelando Con Air – A Rota da Fuga que, por ironia do destino, fora o primeiro filme dirigido por Simon West. Minha gente, será que meros quinze anos tem o poder de separar o joio do trigo? Será que o público tornou-se tão desprovido de massa cinzenta? Ou será que a crítica era menos criteriosa devido a minha pouca idade naquela época? Bom, prefiro não estragar boas lembranças…

Para finalizar este post, venho falar sobre duas coisas que achei interessante nesse filme:

1.  A tchutchuquinha Sami Gayle que, no auge de seus dezessete anos, mostrou-se uma atriz com potencial e quem sabe uma ótima sósia da Anne Hathaway.  
2. As cenas de roubo que, em algumas ocasiões, se aproveita da estupidez do espectador, com um toque surreal, dão uma movimentada na trama principal do filme.  

Nota do filme: caso não seja um espectador muito crítico 6.0, do contrário, 4.0.

Para os interessados, aí está o trailer desta bagaça.