Iluminamos: Resident Evil – Biohazard: Marhawa Desire n°1

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Dando uma ajeitada em meus mangás encontrei este aqui que, por algum motivo que não lembro mais, comecei a ler e parei. Dessa vez decidi retomar a leitura, vamos ver se fiz a decisão certa.


O título é confuso, mas por um motivo simples que vocês até já devem saber: a franquia dos videogames da qual este mangá se baseou foi batizada como Biohazard, na Ásia, e Resident Evil, na Europa e Américas. Na tradução do mangá, a Panini, diferentemente da Newpop (que só adotou o nome Americano) decidiu colocar os dois nomes conhecidos no título, e ficou isso aí: “Resident Evil – Biohazard” mas esse é o menor dos problemas.
A história se passa no recluso Colégio Marhawa, localizado em algum lugar da Ásia onde seus internos são totalmente privados de contato com o exterior. A escola com função de internato raramente recebe visitantes, mas isso muda quando o professor Doug Wright é convocado para investigar um misterioso vírus responsável pela transformação de uma aluna em Zumbi. Wright  leva seu sobrinho Ricky Tozawa na bagagem, estudante da mesma faculdade que seu tio em Cingapura.

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Se você é fã dos games, sabe que Resident Evil sempre teve ótimas histórias. O jogo pode às vezes falhar, eu mesmo prefiro os três primeiros capítulos aos subsequentes, mas o roteiro sempre foi trabalhado com muito carinho pela Capcom. A produtora também assina o roteiro desse mangá, mas, em seu primeiro volume, a história não mostra a que veio.
Sejamos sinceros: como um professor fodão, mesmo negociando créditos de faculdade, chama seu sobrinho que é nada além de um aluno para uma missão dessas? O garoto, ao chegar no lugar já se dá bem com metade das meninas, já que quase não se vê pessoas diferentes por lá.

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E a diretora do lugar, Madre Gracia, é uma freira autoritária que faz de tudo para a informação sobre o contágio não vazar, o que traria riscos à reputação de sua instituição. Contudo, na hora que aperta a cidadã esquece o crucifixo e mete bala nos zumbis!
O único personagem conhecido pelos gamers que participa do mangá é Chris Redfield, agente da B.S.A.A. que Doug Wright tenta entrar em contato para se juntar à ele para resolver a situação, mas como a escola está em um lugar isolado, não consegue ainda contato com Redfield.
Os desenhos são inexpressivos, Naoki Serizawa peca nas expressões faciais e faz rostos com pouca ou nenhuma expressão facial convincentes, assim parecendo bonecos de cera (até as peças do Madame Tussaud parecem representar mais sentimentos). Em contrapartida, os veículos e cenário estão muito bem desenhados, só resta saber se foi o próprio autor que desenhou estes, pois, no Japão, é muito comum a tarefa de cenários, veículos e detalhes ficar a cargo dos assistentes do desenhista, devido à demanda de trabalho.

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A edição está boa, a capa está parecida com a edição original, formato de 13x16cm, papel jornal e uma grata surpresa: páginas coloridas, algo difícil de se ver ainda nos mangás por aqui. Ponto pra Panini nesse quesito.

Apesar de tudo, como fã dos jogos que sou, tenho os outros volumes deste mangá por aqui. Talvez outra hora tome coragem para ler o resto e ver se a história melhora.
Nota: 5,0

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  • Ficha Técnica
  • Título:Resident Evil – Biohazard: Marhawa Desire
    Autores: Capcom (roteiro) e Naoki Serizawa (arte)
    Qtde de páginas: 164
    Editora: Panini
    Preço: R$10,90
    Publicação: Junho de 2012

 

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

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