Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Nunca fui muito fã de comprar jogo em época de lançamento, mas desta vez não me segurei e comprei Middle-Earth: Shadow Of Mordor. Após mais de 36 horas de jogo e já tendo detonado o mesmo, continuo me aventurando pela Terra-Média, pois o jogo é sensacional!
Como na vida, no mundo dos videogames “nada se cria, tudo se copia”. Com Shadow of Mordor não foi diferente. Ele bebe muito da fonte de Assssin’s Creed e Batman: Arkham, porém isso não é necessariamente ruim. É normal uma empresa pegar algo de positivo em um jogo e colocar de forma melhorada em seu próprio produto. O resultado que encontramos neste caso foi um sistema de batalha muito simples e empolgante, como em Batman, e um sistema de subir nas paredes e furtividade no estilo de AC.
Confesso que o fato do jogo ser um sandbox é um dos pontos altos, pois você pode explorar todo o terreno apresentado com ótimos gráficos. Mesmo não gostando muito de fazer comentários sobre gráficos, preciso confessar que esta parte é outro grande destaque do game.
A história principal não fere a mitologia de Tolkien, pelo contrário, adiciona personagens que têm relação com o Um Anél, além do conhecido Gollum. O enredo de Shadow of Mordor se resume em uma história de vingança. Nele, Talion, o personagem principal, adquire certos poderes para atingir seus objetivos com a ajuda de um espectro.
Agora, o grande destaque de Shadow Of Mordor é o Nemesis System (Sistema Nemesis). Uma novidade já nessa nova geração de jogos.
Para atingir o objetivo final, Talion precisa enfrentar o exército de Modor que é dividido em cinco níveis hierárquicos, de capitão a Warchief. A questão é que cada encontro possui um diálogo único entre Talion e seu inimigo. Caso você seja derrotado, seu inimigo vai subindo de rank nessa hierarquia e, ao encontrá-lo novamente, há diálogos relacionados ao último encontro. O mesmo pode acontecer caso você vença a luta e o deixe fugir.
O legal desse sistema, pelo menos aconteceu comigo, foi que, ao ser derrotado, eu esquecia a campanha principal e ficava focado em me vingar. Em nenhum momento isso tornou o jogo cansativo ou repetitivo, muito pelo contrário, era uma diversão garantida.
Preciso destacar, também, as missões secundárias. Elas incrementam, e muito, as horas de gameplay. E são muitas missões secundárias.
OBS: Não joguei a versão dublada, mas, pelo o que li, ela foi muito elogiada.
Resumindo: Middle-Earth: Shadow of Mordor é um excelente jogo, o melhor ou um dos melhores jogos lançados até o momento. Tem tudo para ser uma franquia de sucesso e soube respeitar muito bem a mitologia de Tolkien.
Abraços.