Fala galera que foi ver o mundo sombrio, mas, no fim das contas, achou que estava em outro episódio de 2 Broke Girls! Como diz a imagem e o título acima, hoje falarei sobre o mais recente filme do filho de Odin, Thor!

Quanto a história do filme, creio que uma resenha não seja feita a partir de resumos, então, caso queria saber um pouco mais sobre o enredo, aqui está a gentil contribuição da galera do Adoro Cinema:

Enquanto Thor (Chris Hemsworth) liderava as últimas batalhas para conquistar a paz entre os Nove Reinos, o maldito elfo negro Malekith (Christopher Eccleston) acordava de um longo sono, sedento de vingança e louco para levar todos para a escuridão eterna. Alertado do perigo por Odin (Anthony Hopkins), o herói precisa contar com a ajuda dos companheiros Volstagg (Ray Stevenson), Sif (Jaimie Alexander), entre outros, e até de seu irmão, o traiçoeiro Loki (Tom Hiddleston), em um plano audacioso para salvar o universo do grande mal. Mas os caminhos de Thor e da amada Jane Foster (Natalie Portman) se cruzam novamente e, dessa vez, a vida dela está realmente em perigo.

 Tendo sido dito alguma coisa sobre a história, vamos a parte que interessa, as críticas.

Muito melhor que o primeiro filme da franquia, lançado em 2011, Thor – O Mundo Sombrio ainda assim consegue ser apenas mais um filme que, ignorando completamente a personalidade do deus nórdico dos quadrinhos, atende muito bem a exigência do público-alvo e a aura infantilizada exigida pela Marvel/Disney. Então, considerando as restrições impostas pelo estúdio, assim como a possível falta de interesse do público leigo em assistir a um filme de vocabulário mais erudito, posso dizer, com toda a certeza do mundo, que de Mundo Sombrio não vemos nada.

A despeito da expectativa criada devido aos avanços da computação gráfica, trailers e peças publicitárias criados, já houve a época em que sonhei com adaptações dos meus quadrinhos favoritos para o cinema. Porém, depois de V de Vingança e Watchmen, apenas retomei minha fé na humanidade ao ver o ótimo trabalho apresentado por Christopher Nolan em Batman (Begins e TDK), o inovador – para a época –  Homem de Ferro de Jon Favreau, e o inimaginável Os Vingadores. Este último, mesmo também sofrendo todas as sanções dos chefes, ainda fez com que finalmente, meu sonho se tornasse realidade.

Tudo bem, e daí?, você deve estar se perguntando.

Por que escrevi isso? Sinceramente, não sei. Creio que tenha sido apenas um desabafo para expressar o quão constrangido fiquei ao levar minha família inteira ao cinema e gastar quase cem reais para ver esta porca adaptação. Contudo, como já não esperava muita coisa, e  as demais sessões interessantes eu já tinha visto – Gravidade e Os Suspeitos – acabei indo de peito aberto a novas experiência… Porém, mesmo com toda a boa vontade do mundo por parte da minha pessoa, misturar Game Of Thrones com Star Wars não dá certo!

No entanto, de maneira geral o longa não é totalmente dispensável e algumas situações são interessantes, como o fato do cenário principal não ser a Terra, expondo que nosso planetinha azulado é um singelo pedaço num gigantesco universo ainda a ser explorado.

Outro fator interessante, mas que não é novidade alguma, foi a ótima participação de Loki que, cada vez mais imortal, costura seu lugar cativo em todas as produções onde o Deus Trovão se faz presente. Sempre agindo como se espera do Deus da Trapaça, Tom Hiddleston encarna com precisão a mistura de vulnerabilidade e cinismo do personagem, algo diametralmente oposto ao personagem principal que humanizado e repleto de  piadinhas, só remete a algo da nona arte em relação ao  seu irmão bastardo, já que até como parte de um casal romântico consegue ser patético.

Ao perder parte de meu precioso tempo para desfrutar da segunda fase do projeto Marvel – que, a meu ver, teve um bom início com Homem de Ferro III – sinto que acabei sendo enganado. Por meio de uma falsa ameaça, vemos um duelo surreal contra um vilão que nos quadrinhos parece ser extremamente interessante. Aqui, insosso e exageradamente computadorizado, não é a sombra de Malekith, o Elfo Negro tão temido por Odin. Esse quadro só se agravará quando você perceber que fora ludibriado pelos efeitos especiais e piadinhas infames, já que na batalha final, elevando estes conceitos ao máximo, vemos um ridículo Stellan Skarsgård,  de  bunda murcha,  brincado com fendas interdimensionais! Além, é claro, da cagada que fizeram com a excelente Natalie Portman e sua estagiária Darcy, Kat Dennings, a qual só sei o nome devido algumas fotos que vazaram em 2010.

Por fim, não acredito mais em traillers, mas, como sou um imbecil, ainda nutrirei esperanças com  CAPITÃO AMÉRICA 2 – O SOLDADO INVERNAL. Tudo bem, sei que não mereço o seu respeito, porém, pior do que eu, ainda temos o Jota Jota e o House, que incansavelmente leem Before Watchmen e  Ano 1 dos Novos 52! AHAHAAHAAHHAAHA

Caso queiram ver o trailer deste filme, por favor, busquem no Youtube, pois me recuso a enganá-los também.

Nota 4,0. Só porque divertiu a família.