Iluminamos: Tomb Raider

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom?

Tentando revitalizar a marca Tomb Raider, a Square-Enix e a Eidos resolveram lançar uma espécie de “Tomb Raider: Begins”, ou seja, um jogo que conta como era a Lara Croft antes de se tonar a heroína que muitos a conhecem.

Em Tomb Raider, temos uma Lara jovem e frágil. Ao se ver isolada de seus amigos, após um naufragio em uma tempestade, Lara precisa lutar para sobreviver. Ao longo da sua “evolução”, Lara precisa caçar, enfrentar cultistas, escalar, melhorar as armas encontradas e aperfeiçoar suas ferramentas.

Nunca fui muito fã da série e assumo que esse foi o primeiro jogo da franquia que joguei, logo não tenho competência para comprar com elementos dos antigos jogos e suas relações, mas posso dizer que gostei muito desse jogo apesar de ter achado uma Lara bem, digamos, “Wolverine”.

O que quero dizer com uma “Lara Wolverine”? Ela sofre muito no jogo, se machuca, se arranha, se fere, ou seja, come o pão que o diabo amassou. No começo, podemos até ter pena da protagonista, mas, ao longo do jogo, parece que os ferimentos não tem tanto peso assim. Mesmo com um ferimento no braço e, ao caminhar, mostre-a segurando o braço, dando realismo ao seu sofrimento, não há nenhum tipo de penalidade por usar arma, mobilidade etc. e, por isso, que a chamo de Wolverine.

E o realismo que prometia ser interessante e intenso no começo do jogo é abandonado logo com menos de 2 horas. Tanto que, no começo, uma das coisas que Lara precisa aprender é caçar para se alimentar para recuperar energia (sistema semelhante ao Metal Gear 3: Snake Eater) e, no decorrer, isso é deixado de lado como se Lara nunca tivesse precisado se alimentar.

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Nunca fui de falar de gráficos, principalmente nessa geração, mas tenho que assumir que o visual do jogo é excelente e muito impressionante. Um exemplo de tamanha perfeição é quando Lara sobe na antena de rádio. Simplesmente lindo.

Apesar de o jogo acontecer em uma ilha o cenário não é totalmente aberto, ou seja, em certas partes não há como explorar o cenário. Ao logo do jogo há diversos ‘checkpoints’ que permite o jogador fazer “viagens rápidas” de um local para o outro facilitando assim a conclusão de desafios e coleta de itens para melhorias de armas e equipamentos e exploração de tumbas.

O jogo é bem linear, mas, apesar dessa limitação, há a possibilidade de executar missões secundárias tornando o jogo mais agradável. Entretanto, uma vez detonado, o jogo não te oferece um “replay” interessante, nem mesmo o sistema de multiplayer. Conforme Lara aprende a sobreviver na floresta e vai se tornando uma exploradora, vai adquirindo pontos de experiência que podem ser distribuídos em habilidades, ou seja, como um sistema clássico de evolução de um personagem de RPG.

O sistema de combate de Tomb Raider é interessante, mas eu não gostei muito pois o achei muito simples. Sei que os combates nunca foram dos pontos fortes da franquia. Apesar da simplicidade, alguns elementos caíram muito bem, como se esconder no muro de proteção assim que ela for entrar em combate. Os inimigos não são muito variados e a Inteligência Artificial deles deixa um pouco a desejar.

Apesar desses pontos negativos, Tomb Raider é um bom jogo. Achei legar conhecer a Lara antes “da fama” e como foi a sua evolução. Principalmente, por não sexualizarem tanto a personagem.

Ficha técnica:

Jogo: Tomb Raider

Plataforma: PC, PS3, XBOX

Gênero: Ação

Produtora: Square Enix

Metacritic: 86

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem um comentário

  1. Harvey_o_Adevogado

    essa lara croft, para uma versão gostosa de morada de rua. Vive suja. Lembrei da parafilia chamada riparofilia.

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