Iron Maiden – The X-Factor

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Olá, nerds e nerdas, tudo bom? Há muito tempo que pretendo fazer uma crítica, análise, resenha etc. sobre o álbum X-Factor, do Iron Maiden. Confesso que sempre o defendi como o melhor trabalho do Iron nos anos 90 (No Prayer For The Dying, em 90, Fear of The Dark, em 92, X-Factor, em 96, e o Virtual Eleven, em 98).

Um pouco de história para vocês, caros leitores: X-Factor  marca o primeiro trabalho do Iron Maiden sem o seu grande vocalista, Bruce Dickinson. Quem assumiu o posto de vocal da banda foi Blaze Bayley. Também aproveito a oportunidade para avisá-los que meu texto não entrará no mérito se Blaze estava à altura de subistituir Dickinson e rixas do gênero, este post se focará somente na análise do álbum.

Como disse anteriormente, o disco é excelente, o álbum tem toda uma atmosfera sombria, pesada, mas, de longe, é o álbum mais político da banda (mais político que o A Matter Of Life And Death). As letras atacam principalmente as questões bélicas e seus envolvidos, principalmente os soldados. Das 11 faixas, eu adoro 7 e gosto de 2. Vale destacar as letras de “Fortune Of War”, “The Aftermath”, “Blood on the World’s Hand” e “The Edge of Darkness”, todas são verdadeiras críticas relacionadas à guerra, conforme comentei ser o ponto forte do álbum, focando mais no soldado, aquele que deve seguir as ordens e seu papel nisso tudo.

Dentre as músicas citadas, meu destaque fica para a foda excepcional “The Edge of Darkness” que possui um ritmo sensacional, melodia vocal e interpretação fantástica de Blaze, dando uma sonoridade bem pesada e – por que não? – dramática.

Em “Blood on the World’s Hand”, Harris expõe todos os seus dotes nas quatro cordas como pode ser ouvida na introdução da música.

Outro ponto alto é a letra de “The Aftermath”, sensacional! Trata-se de uma verdadeira crítica sobre para quem um soldado realmente está lutando, ou defendendo. Ela possui um dos melhores refrões que já ouvi em uma música:

After the war, Left feeling no one has won

After the war, What does a soldier become

After the war, Left feeling no one has won

After the war, What does a soldier become

Outros destaques são as clássicas “Sign of the Cross”, “Man on the Edge”, que, em minha humilde mas nem tanto opinião, possui um dos melhores solos da banda, e “Lord of the Flies”, que possui um forte refrão e é uma excelente composição. Destaques também, mas não com tanto entusiasmo para “Look for the Truth” e “Judgement of Heaven”.

Em suma, o álbum é foda uma aula de Metal, acredito que ele não tenha o seu devido reconhecimento, principalmente por ter um outro vocalista que não Dickinson. Sinceramente? Também concordo que Bruce é o melhor, mas algumas músicas deste álbum não ficam bem em sua voz.

E como me restringi a este álbum, sou obrigado a confessar, Blaze mandou muito bem como novato, em relação aos membros da banda, e ficou à altura do Bruce agora, quanto ser o substituto ideal e cantar as músicas antigas ao vivo, isso são outros 500 e é claro que Bruce é insubstituível.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 4 comentários

  1. Leonardo Delarue

    Cara …. é aquele lance … se formos só comprar esse trabalho. Sim o Blaze fez seu papel muito bem .. o problema foi a sua performance ao vivo.

  2. Daltro Campanher de Souza

    Acho Iron Maiden a melhor banda de Heavy Metal disparadamente, e minha preferida em todo o âmbito rock-metal. Na minha opinião esse foi o melhor álbum com Blaze como vocalista, Virtual XI foi um mau álbum ao meu ver. Mas digo com convicção que meu álbum favorito é Dance of Death, o segundo álbum após o retorno de Bruce.

    Belo blog…

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