iTunes X Spotify

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom?

Desde que aportou no Brasil o sistemas de musica via stream, Spotify, vem me conquistando. Nem precisei usar os seus 30 dias de graça para criar uma conta Premium e poder ouvir minhas músicas sem propaganda. Confesso que, por causa disso, deixei de lado o meu iTunes e só o abro para ouvir podcast.

Com o tempo fiquei pensando sobre o mercado fonográfico e como esses novos recursos influenciaram o meu modo de ouvir música e principalmente a facilidade em ouvir sons novos.

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Embora eu tente ter uma postura de obter tudo de forma legal, nem sempre estive 100% nesse linha. Não serei hipócrita e confesso que já baixei ilegalmente músicas, mas com o tempo fui perdendo esse hábito e só adquiro coisas novas por meios legais, ou seja, eu pago e baixo.

Esse hábito de ficar na legalidade começou com o iTunes. Depois que passei todos os mais de 250 CDs para a plataforma da Apple, aos poucos eu estava, na verdade, me livrando das músicas físicas (CDs no caso) e entrando no mundo das músicas virtuais. A única parte triste dessa história é o fato de não ter mais o encarte, e, infelizmente, ser incapaz de apreciar sua arte, bem como poder ler a letra das músicas enquanto elas são tocadas.

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Uma vez inseridos no mundo digital, todos os álbuns novos que comprei (exceto o Final Frontier do Iron Maiden), passaram a ser adquiridos na Apple Store. A grande verdade é que a compra do Final Frontier foi um teste para saber se de fato eu já tinha aceito totalmente o novo conceito de música digital ou se ainda estava preso ao conceito de “TER” a mídia e, principalmente, o encarte. Hoje posso responder que sou 100% digital (estou no mesmo processo com relação aos filmes).

Pois bem, uma vez que todas as músicas estavam no meu computador, eu não as podia ouvir em qualquer lugar, precisava usar o iPhone quando quisesse me locomover ouvindo música e mesmo assim não dava para colocar todas as músicas no aparelho por uma questão de espaço. Então eis que a Apple lança o iTunes Match e com esse novo sistema eu posso colocar toda minha biblioteca musical na nuvem e ouvi-la onde quiser e sem a necessidade de ter as músicas baixadas no PC. Resultado: podia ouvir as músicas no trabalho, na casa da namorada ou no iPhone sem ter que ocupar espaço no HD (exceto no iPhone).

bandaMas nem tudo são flores. Realmente é muito bom o conceito de consumir o que deseja (no caso, música) sem a necessidade de ter a mídia instalada e, principalmente, em qualquer lugar. Mas e se eu quisesse conhecer uma banda nova? Seja porque ouvi uma música ou porque um amigo a indicou? Eu seria obrigado a comprar o álbum. Confesso que comprar álbum por causa de uma música não me agrada, e como não baixo mais, como fazer para conhecer algo novo e sair um pouco das mesmas bandas sem a necessidade de comprar álbuns (que podem ser bons ou ruins)?

Foi aí que veio o Spotify. Apesar 90% das músicas que tenho no iTunes estarem no Spotify (só há um álbum do Nightwish por exemplo) o que mais tenho feito com o programa é usar o seu recurso de “Bandas relacionadas”. Se juntarmos isso ao fato de poder ouvir álbuns de outros artistas sem a necessidade de pagar a mais, o resultado será ouvir uma gama de bandas que para mim não eram conhecidas (powerwolf e Demonaz) bem como, enfim, conhecer o trabalho de algumas bandas famosas (Iron Savior e Soulfly).

Resumindo, programas de música na nuvem são um meio para que as pessoas possam ouvir música de forma legal. Claro que sempre terão os defensores da “pirataria” ou da liberdade de consumir o que quiser sem ter que pagar algo por isso. Não vou, também, entrar na discussão de “comprando o álbum você esta ajudando o artista”. Entretanto, em defesa de consumir música da forma legal, acredito que pagar R$ 15,00 por mês e ter uma enorme variedade de sons a um clique de distância é algo tentador e não será algo que te deixará pobre.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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