“Making of“: Como começar a escrever um post sobre o Google…[ora, é só fazer como você faz em todos os outros…joga lá no Google e vê o resultado]

É lugar comum falar da importância do Google em nossas vidas. Aliás, daí vem minha brincadeira com a passagem bíblica que dá título a esse post. Assim como todo não-ateu reza (ou ora – somos um blog ecumênico – afinal de contas) com certa periodicidade, acredito que quase todo internauta acesse o Google pelo menos uma vez ao dia. É quase religioso esse hábito. Ainda bem que, diferente da maioria das religiões, não temos que pagar nenhum tipo de dízimo ao Google (ok, pagamos fornecendo nossos valiosos dados pessoais; mas não retiramos nenhum tostão do bolso).

Até políticos usam o Google. Tenho certeza que  o José Serra, em 2010, para saber quem ganhou as eleições presidenciais fez o seguinte: foi no Google e colocou lá -“E aí? Ganhei essa bagaça ou não?”. Tenho mais certeza ainda que ele não gostou muito do que viu (…nem eu).

 Falarei sério, a partir de agora tentarei passar um pouco de sabedoria milenar. 

Quando o Google desceu dos Céus?  O Google foi fundado como uma empresa privada em 4 de setembro de 1998. Nessa época, Mark Zuckerberg ainda era um pré-adolescente de 14 anos. E, enquanto eu jogava MegaDrive, Pink e Cérebro, digo Larry Page e Sergey Brin, já planejavam dominar o mundo.

Para atingir esse objetivo, eles criaram o Google (espertos, não?!) Brincadeira! A proposta inicial dos fundadores do site era “organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil”. No entanto, já existiam outros sites que ofereciam serviços semelhantes na web, como o Altavista e o Yahoo. O diferencial do Google, acredito eu, foi o seu motor de busca mais rápido e com mais resultados que os da concorrência. Hoje, o buscador do Google é de longe o mais utilizado no Brasil e no mundo. Só nos EUA, ele responde por 66,3% das buscas.

Após o sucesso do seu carro-chefe, o Google buscou (até mesmo o Google busca, ninguém é onipotente) adquirir outras empresas de internet com potencial lucrativo. Foi assim com o Google Earth e com o Youtube.

Hoje, o Google oferece zilhões de serviços diferentes: Google Maps, Gmail, Picasa, Blogger (a plataforma que hospeda (va) gentilmente meu antigo blog, TWN), Google Adsense, Google Earth, Google Docs, Google Translate, Orkut ( homenagem póstuma), Youtube. A lista é interminável. Antes, um simples peixe que navegava por um pequeno lago, que era a internet na década de 90, atualmente, uma lula gigante com tentáculos por todo o oceano (Cthulhu, é você?). 

Não poderíamos deixar de falar de um dos principais fracassos do Google, afinal, só Deus é infalível. E o Google Wave certamente está aí para nos mostrar isso. Lançado com a pretensão de ser um “level up” do email, hoje nem sei se ele ainda possui usuários ativos. Mas nem sempre ele foi um fracasso. Assim que foi lançado, apenas para convidados, a procura por um convite era imensa. Vendo essa demanda, a “indústria” se mobilizou e “ingressos” para o Wave podiam ser encontrados a preços módicos no Mercado Livre.

Dentro em breve, ainda veremos no cinema um filme sobre o Google, seguindo a tendência pós A Rede Social.