O melhor jogo da minha vida

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Recentemente, ganhei o melhor jogo da minha vida. Sem dúvida nenhuma. É por isso que estive ausente e estarei fora por mais um período. Não tenho tempo para mais nada: comer, malhar, trabalhar, escrever… A única coisa que faço é aproveitar minha nova aquisição.

Como não sou egoísta, deixo outras pessoas jogarem também,  mas sempre fico perto assistindo à partida. O multiplayer é bastante interessante, já que não é um contra o outro e sim, um modo cooperativo – o que ajuda na execução dos objetivos.

O gameplay é enorme. Posso passar anos jogando que sempre haverá coisas inéditas acontecendo. Do ponto de vista procedimental, o caráter de emergência deste jogo é muito bem feito: são diversas variáveis fixas, mas que se combinam de tantas formas diferentes que cada jogador acaba tendo uma experiência única.

O jogo é dividido em fases, mas sem boss final. Para avançar, temos de completar um determinado número de tarefas dentro de um tempo limitado. E, a cada tarefa concluída com êxito, recebemos recompensas. A estrutura narrativa em rede direcionada faz o jogo ser mais realista, pois todas as escolhas ajudam na construção dos eventos futuros. Por isso, qualquer ação deve ser bem pensada. Constantemente, entro na internet para pesquisar por dicas e macetes, todavia, raramente encontro algo que realmente se encaixe na minha partida.

Os comando são básicos. Por sua vez, os combos necessários para conseguir realizar os melhores movimentos são extremamente difíceis de atingir. Requerem o timing e a sequência perfeita ou, do contrário, somos penalizados da maneira mais suja. O que não desanima, pois podemos sempre tentar novamente na próxima vez (e serão muitas).

Outro ponto interessante deste jogo é o sistema de alarme. Se paramos de jogar por um tempo, ele aciona um sinal sonoro para que retornemos. É praticamente impossível ficar longe. E o engraçado é que nem precisaria disto porque sentimo-nos completamente presos a ele.

Estou sem dormir, comer ou sair de casa. E mesmo assim sinto-me o homem mais feliz do mundo. Cansado, mas sempre pronto para uma nova partida. É um sentimento bem diferente, que envolve alegria, medo, responsabilidade, satisfação, ansiedade. Não saber o que o jogo lhe reserva pode causar uma sensação muito estranha, mas que com certeza te eleva como ser humano. Não sou o mesmo que era antes de jogá-lo e sei que ainda tenho muito a aprender.

O nome do jogo é Helena; ela entrou na minha vida há menos de uma semana, com apenas 3,160 Kg e 48 cm. Podem pensar que é pouco, mas é o suficiente para ocupar toda a minha memória.

fotE seu sorriso, mesmo que ainda involuntário, vale mais que qualquer achievement

 

Gustavo Audi

Se fosse uma entrevista de emprego, diria: inteligente, esforçado e cujo maior defeito é cobrar demais de si mesmo... Como não é, digo apenas que sou apaixonado por jogos, histórias e cultura nerd.

Este post tem 7 comentários

  1. JJota

    Parabéns, Gustavo. De minha parte, desejo de coração que todos os Orixás a abençoem e protejam sua filha.

  2. Mamusca

    Guto,

    Esse game = Helena foi D++++++++++!!!!!!!!!!!!!!!!! Qualquer mãe sentiria um orgulho enorme de ter um filho como vc. “Iluminerd”, sim, mas muito querido e inteligente!!!!!!!!!!!!!!!! (rsss..)

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