Sam Fisher, o Matador

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A franquia, iniciada em 2002 com o lançamento de Tom Clancy’s Splinter Cell, tem sido a galinha dos ovos de ouro da Ubisoft. E não é à toa. Desde seu lançamento, o primeiro jogo da série já vendeu mais de 3 milhões de cópias, e é, até hoje, um dos maiores sucessos da companhia. Tal sucesso, a meu ver, não foi gratuito. Pra começo de conversa, o jogo resolveu explorar um filão que permanecia, na época, pouquíssimo explorado: o gênero de jogos de aventura stealth.

Até então, o gênero criado por Hideo Kojima e seu Metal Gear permanecia sem concorrentes, e assim continuou, até o lançamento de Metal Gear Solid, para Playstation, em 1998. Isso foi o suficiente para chamar a atenção de outras empresas e desenvolvedores de games, e, dois anos depois, seria lançado Hitman pela Eidos e, em seguida, Splinter Cell, pela Ubisoft, consolidando o novo gênero.

Mas qual a diferença de Splinter Cell para os outros jogos congêneres?

Um dos primeiros fatores, na minha opinião de merda, é a consistência da jogabilidade, garantida em boa parte pela Unreal Engine, e, em seguida, pelo apurado trabalho de arte, som e pesquisa.

Todos os cenários em que Sam Fisher interage são construídos com muito cuidado. O fato de ser essencialmente um game de estratégia, em que você deve encontrar o melhor ponto do cenário para se esconder, ou traçar uma rota apropriada de fuga/assassinato, reforça a necessidade de que os cenários e jogos de luz e sombra sejam detalhados, pois o jogador passará algum tempo explorando. Outro fator bastante importante foi a escolha das vozes. Os atores que dublam todos os personagens são excelentes, com destaque pro veterano Michael Ironside, que fez a voz de Sam Fisher até o penúltimo game, Splinter Cell: Conviction. Depois desse jogo, foi lamentavelmente substituído por um ator mais novo.

Portanto, Splinter Cell é uma franquia que tem se mantido, no mínimo, estável, nas expectativas de seu público.  As mudanças, quando ocorrem, têm sido para tentar apurar as experiências de imersão no ambiente e de fluidez. Por exemplo, a grande diferença entre o 1º e o 3º jogo (Splinter Cell – Chaos Theory), foi a atualização da Engine, quando passou à sua versão 2.5, enquanto no 4º jogo (Double Agent), foi implantado um sistema de “dilema moral”, que permite, de acordo com suas decisões, que você possa ver dois finais distintos. Isso, é claro, sem afetar em nada a jogabilidade.

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Sam Fisher careca e presidiário. Legal, né?

A grande diferença de jogabilidade se dá do 4º pro 5º jogo, Splinter Cell: Conviction. Houve várias mudanças radicais de jogabilidade, na tentativa de tornar o jogo mais dinâmico (meio que no estilo de Max Paine), permitindo ataques e mortes em movimento (através do sistema Mark and Execute), e a possibilidade de abordagens mais arrojadas, expostas, e, ao mesmo tempo, mais brutais. Enquanto tal mudança radical se explica, por um lado, por força da história que é narrada no jogo (Sam descobre que sua filha foi morta por membros da própria agência para a qual trabalhava), por outro, as mudanças, ao mesmo tempo em que foram ousadas, trouxeram sangue novo à franquia, e acabaram sendo muito bem executadas.

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Agora, temos o mais novo exemplar dessa franquia: Splinter Cell – Blacklist. Dedicarei um post somente pra ele.

Portanto, pra quem gosta de jogos estilo Stealth, Splinter Cell é uma série imperdível.

Colossus de Cyttorak

Detentor dos segredos da Mãe-Rússia, fã incondicional de jogos da antiga SNK (antes de virar esse arremedo, chamado SNK Playmore), e da Konami, Piotr Nikolaievitch Rasputin Campello parte em busca daquilo que nenhum membro da antiga URSS poderia ter - conhecimento do mundo ocidental. Nessa nova vida, que já conta com três décadas de aventuras, Colossus de Cyttorak já aprendeu uma coisa - não se deve misturar Sucrilhos com vodka, nunca!!!!

Este post tem 4 comentários

    1. Foi o seguinte, Toddy: eu deixei esse post de reserva, porque a carga de posts tava baixa, e era pra ter ficado na reserva, e sido publicado só numa possível baixa de posts, mas os editores do site meio que se anteciparam e publicaram ele agora…

      1. A gente publicou agora porque ainda estamos na mesma situação, e ainda podemos deixar o Toddy louco por ter de esperar mais uma semana pela continuação da brilhante saga do SNL…

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